Em muitos níveis diferentes, o Alzheimer a cada ano que passa torna-se mais comum na vida das pessoas. Estudos dizem que a cada minuto que passa, uma pessoa desenvolve essa doença debilitante, que não possui cura.
A doença piora ao longo do tempo e, eventualmente, envolve o paciente. No entanto, devido às dificuldades resultantes dos cuidados necessários, os amigos e familiares próximos ficam sobrecarregados.
Os sintomas estão bem documentados. Como todas as outras formas de demência, a doença de Alzheimer faz com que uma pessoa se desoriente, se comporte de forma irregular, tenha uma perda significativa de memória e viva em um estado de confusão.
Outros sintomas associados à doença de Alzheimer são a mobilidade e a fala.
Alguns avanços foram feitos na batalha contra a doença de Alzheimer, porém os maiores avanços parecem ter vindo do diagnóstico precoce. Quanto mais rápido o diagnóstico e a intervenção, maior é a qualidade de vida. Estudos realizados concluíram que se a doença for detectada cedo, o portador de Alzheimer poderá viver mais tempo.
Um conjunto de pesquisadores na Flórida recentemente teve um grande avanço na descoberta da doença de Alzheimer.
Usando nada mais do que uma régua e uma simples colher de manteiga de amendoim, os médicos do Instituto de Pesquisa Científica do Cérebro McKnight na Flórida, descobriram uma maneira de detectar rapidamente a doença de Alzheimer.
As pessoas que foram analisadas no estudo deveriam cheirar a manteiga de amedoim com apenas uma das suas narinas de cada vez. Por causa do odor forte e distinto da manteiga de amendoim, usaram uma régua para medir a distância que seu cheiro foi detectado.
A evidência sugere que as pessoas com Alzheimer possuem mais dificuldades em sentir o cheiro com a narina esquerda, do que com a direita. Mas o que o cheiro tem a ver com a doença de Alzheimer?
A pessoa que possui Alzheimer muitas vezes perde o olfato antes de surgir os problemas associados à memória.
Agora, com um método simples e barato para descobrir de forma precoce a doença os profissionais de saúde podem diminuir os efeitos do Alzheimer e ajudar as famílias a ter mais tempo de qualidade.
Por mais estranho que pareça, um pouco de manteiga de amendoim e uma régua podem ser suficientes para diagnosticar a doença de Alzheimer em estágio inicial. A curiosa descoberta faz parte de um pequeno estudo feito na Universidade da Flórida e que foi publicado no Journal of the Neurological Sciences.
Na pesquisa, a equipa descobriu que pacientes na fase inicial da doença têm mais dificuldade em identificar determinados odores quando respiram somente com a narina esquerda. Isso pode ser explicado pelo fato de a habilidade de uma pessoa sentir cheiros estar associada a um nervo localizado em uma das primeiras partes do cérebro que é afetada pelo Alzheimer. Essa região, além do olfato, também é responsável pela formação de novas memórias.
A pesquisa começou quando Jennifer Stamps, pesquisadora do Centro para Olfato e Paladar do Instituto do Cérebro da universidade, decidiu criar um teste de olfato para pessoas com Alzheimer. Orientada por Kenneth Heilman, professor de neurologia da Universidade da Flórida, Jennifer chegou à conclusão de que a manteiga de amendoim era uma boa opção para isso pois tem, segundo ela, um “odor puro”. Além disso, o alimento é bastante comum nos Estados Unidos e poderia ser reconhecido facilmente pelos pacientes.
O teste criado por Jennifer e Heilman foi ser realizado com 94 pacientes que, pelos sintomas, poderiam ter algum tipo de demência, incluindo o Alzheimer, ou comprometimento cognitivo leve. Nenhum deles, porém, havia recebido um diagnóstico até então.
Às cegas – O teste foi feito da seguinte forma: os médicos que atenderam cada indivíduo possuíam 14 gramas de pasta de amendoim (o equivalente a uma colher de sopa) e uma régua métrica. Os pacientes, então, com uma das narinas, boca e olhos fechados, foram orientados a tentar detectar o cheiro da pasta de amendoim. O médico aproximava o alimento do paciente em um centímetro a cada vez que ele não conseguia adivinhar o cheiro. Para isso, contou com a ajuda da régua. Depois, o mesmo procedimento foi feito com o mesmo indivíduo, mas dessa vez com a outra narina tampada.
Os médicos que realizaram o teste não sabiam do diagnóstico dos pacientes, que, de maneira geral, foi confirmado algumas semanas após esse exame.
Diferenças – Ao saber dos diagnósticos, a equipa observou que aqueles que apresentavam um estágio inicial de Alzheimer foram os que tiveram uma grande diferença na capacidade de detectar o odor entre as narinas esquerda e direita. Nesses casos, os pacientes somente conseguiram detectar o odor com a narina esquerda quando a pasta de amendoim estava, em média, a uma distância de 5,1 centímetros do nariz. Usando a narina direita, eles foram capazes de identificar o odor com uma distância média de 17,4 centímetros.
Os indivíduos que tinham outros tipos de demência, por outro lado, não apresentavam, no geral, diferenças entre as duas narinas. E, se havia diferença, a narina mais prejudicada era a direita, e não a esquerda.
Apesar dos resultados, os pesquisadores acreditam que mais estudos são necessários para compreender melhor de que forma o olfato prejudicado pode indicar a presença do Alzheimer. Segundo Jennifer, o teste pode ser usado, por enquanto, para confirmar diagnósticos, e não como único método para identificar a doença. “Pretendemos estudar pacientes com comprometimento cognitivo leve para saber se esse teste pode prever quais pacientes com o problema terão Alzheimer no futuro”, disse a pesquisadora em um comunicado divulgado pela universidade.
Fonte: Veja
Os sintomas estão bem documentados. Como todas as outras formas de demência, a doença de Alzheimer faz com que uma pessoa se desoriente, se comporte de forma irregular, tenha uma perda significativa de memória e viva em um estado de confusão.
Outros sintomas associados à doença de Alzheimer são a mobilidade e a fala.
Alguns avanços foram feitos na batalha contra a doença de Alzheimer, porém os maiores avanços parecem ter vindo do diagnóstico precoce. Quanto mais rápido o diagnóstico e a intervenção, maior é a qualidade de vida. Estudos realizados concluíram que se a doença for detectada cedo, o portador de Alzheimer poderá viver mais tempo.
Um conjunto de pesquisadores na Flórida recentemente teve um grande avanço na descoberta da doença de Alzheimer.
Usando nada mais do que uma régua e uma simples colher de manteiga de amendoim, os médicos do Instituto de Pesquisa Científica do Cérebro McKnight na Flórida, descobriram uma maneira de detectar rapidamente a doença de Alzheimer.
As pessoas que foram analisadas no estudo deveriam cheirar a manteiga de amedoim com apenas uma das suas narinas de cada vez. Por causa do odor forte e distinto da manteiga de amendoim, usaram uma régua para medir a distância que seu cheiro foi detectado.
A evidência sugere que as pessoas com Alzheimer possuem mais dificuldades em sentir o cheiro com a narina esquerda, do que com a direita. Mas o que o cheiro tem a ver com a doença de Alzheimer?
A pessoa que possui Alzheimer muitas vezes perde o olfato antes de surgir os problemas associados à memória.
Agora, com um método simples e barato para descobrir de forma precoce a doença os profissionais de saúde podem diminuir os efeitos do Alzheimer e ajudar as famílias a ter mais tempo de qualidade.
Pesquisa usa manteiga de amendoim para detectar Alzheimer
Por mais estranho que pareça, um pouco de manteiga de amendoim e uma régua podem ser suficientes para diagnosticar a doença de Alzheimer em estágio inicial. A curiosa descoberta faz parte de um pequeno estudo feito na Universidade da Flórida e que foi publicado no Journal of the Neurological Sciences.
Na pesquisa, a equipa descobriu que pacientes na fase inicial da doença têm mais dificuldade em identificar determinados odores quando respiram somente com a narina esquerda. Isso pode ser explicado pelo fato de a habilidade de uma pessoa sentir cheiros estar associada a um nervo localizado em uma das primeiras partes do cérebro que é afetada pelo Alzheimer. Essa região, além do olfato, também é responsável pela formação de novas memórias.
A pesquisa começou quando Jennifer Stamps, pesquisadora do Centro para Olfato e Paladar do Instituto do Cérebro da universidade, decidiu criar um teste de olfato para pessoas com Alzheimer. Orientada por Kenneth Heilman, professor de neurologia da Universidade da Flórida, Jennifer chegou à conclusão de que a manteiga de amendoim era uma boa opção para isso pois tem, segundo ela, um “odor puro”. Além disso, o alimento é bastante comum nos Estados Unidos e poderia ser reconhecido facilmente pelos pacientes.
O Teste
O teste criado por Jennifer e Heilman foi ser realizado com 94 pacientes que, pelos sintomas, poderiam ter algum tipo de demência, incluindo o Alzheimer, ou comprometimento cognitivo leve. Nenhum deles, porém, havia recebido um diagnóstico até então.
Às cegas – O teste foi feito da seguinte forma: os médicos que atenderam cada indivíduo possuíam 14 gramas de pasta de amendoim (o equivalente a uma colher de sopa) e uma régua métrica. Os pacientes, então, com uma das narinas, boca e olhos fechados, foram orientados a tentar detectar o cheiro da pasta de amendoim. O médico aproximava o alimento do paciente em um centímetro a cada vez que ele não conseguia adivinhar o cheiro. Para isso, contou com a ajuda da régua. Depois, o mesmo procedimento foi feito com o mesmo indivíduo, mas dessa vez com a outra narina tampada.
Os médicos que realizaram o teste não sabiam do diagnóstico dos pacientes, que, de maneira geral, foi confirmado algumas semanas após esse exame.
Diferenças – Ao saber dos diagnósticos, a equipa observou que aqueles que apresentavam um estágio inicial de Alzheimer foram os que tiveram uma grande diferença na capacidade de detectar o odor entre as narinas esquerda e direita. Nesses casos, os pacientes somente conseguiram detectar o odor com a narina esquerda quando a pasta de amendoim estava, em média, a uma distância de 5,1 centímetros do nariz. Usando a narina direita, eles foram capazes de identificar o odor com uma distância média de 17,4 centímetros.
Os indivíduos que tinham outros tipos de demência, por outro lado, não apresentavam, no geral, diferenças entre as duas narinas. E, se havia diferença, a narina mais prejudicada era a direita, e não a esquerda.
Apesar dos resultados, os pesquisadores acreditam que mais estudos são necessários para compreender melhor de que forma o olfato prejudicado pode indicar a presença do Alzheimer. Segundo Jennifer, o teste pode ser usado, por enquanto, para confirmar diagnósticos, e não como único método para identificar a doença. “Pretendemos estudar pacientes com comprometimento cognitivo leve para saber se esse teste pode prever quais pacientes com o problema terão Alzheimer no futuro”, disse a pesquisadora em um comunicado divulgado pela universidade.
Fonte: Veja
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