Alberto da Ponte, presidente da comissão executiva da Sociedade Central de Cervejas (SCC), dona da Água do Luso, acusou algumas das empresas do sector das águas lisas de “concorrência desleal” por não identificarem a origem da água nos rótulos.
“Está-se a enganar o consumidor. Quem compete connosco no terreno faz concorrência desleal”, afirmou, apelando a intervenção das autoridades.
Alberto da Ponte, que falava durante a apresentação da nova imagem da Água do Luso, disse ainda que a ASAE já terá uma investigação em curso “para repor a verdade” nos casos em que a mesma água engarrafada é colocada à venda através de duas marcas (marca da distribuição – mais barata - e marca original). “Não há nenhum fabricante honesto que produza uma marca própria igual à sua. A água é captada no mesmo sítio, logo não pode ser modificada. Se tem uma marca no mercado, mais a da distribuição, não pode fazer as duas ao mesmo tempo, e isso está ser investigado”, disse. As marcas da distribuição detêm 60 por cento do mercado de águas lisas.
O PÚBLICO contactou a ASAE e a Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente mas até ao momento ainda não foi possível obter esclarecimentos.
Água do Luso quer crescer dez por cento
Com um investimento de 2,5 milhões de euros na nova campanha publicitária e mudança de imagem da Água do Luso, a SCC espera crescer em volume entre seis a oito por cento no mercado nacional e aumentar a actual quota de 20 por cento em valor. Incluindo as exportações, o objectivo é aumentar em mais dez por cento os actuais 260 milhões de litros comercializados.
O ano passado, as vendas internacionais cresceram 20 por cento, com Angola a liderar as exportações. “A grande incógnita é o comportamento do consumidor”, admite Alberto da Ponte.
Para rentabilizar mais o negócio, a SCC vai apostar em publicidade no canal Horeca (hotelaria e restauração) onde “não tem sido dada uma hipótese de escolha ao consumidor”.
Fonte Público 05-04-2011
Alberto da Ponte, que falava durante a apresentação da nova imagem da Água do Luso, disse ainda que a ASAE já terá uma investigação em curso “para repor a verdade” nos casos em que a mesma água engarrafada é colocada à venda através de duas marcas (marca da distribuição – mais barata - e marca original). “Não há nenhum fabricante honesto que produza uma marca própria igual à sua. A água é captada no mesmo sítio, logo não pode ser modificada. Se tem uma marca no mercado, mais a da distribuição, não pode fazer as duas ao mesmo tempo, e isso está ser investigado”, disse. As marcas da distribuição detêm 60 por cento do mercado de águas lisas.
O PÚBLICO contactou a ASAE e a Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente mas até ao momento ainda não foi possível obter esclarecimentos.
Água do Luso quer crescer dez por cento
Com um investimento de 2,5 milhões de euros na nova campanha publicitária e mudança de imagem da Água do Luso, a SCC espera crescer em volume entre seis a oito por cento no mercado nacional e aumentar a actual quota de 20 por cento em valor. Incluindo as exportações, o objectivo é aumentar em mais dez por cento os actuais 260 milhões de litros comercializados.
O ano passado, as vendas internacionais cresceram 20 por cento, com Angola a liderar as exportações. “A grande incógnita é o comportamento do consumidor”, admite Alberto da Ponte.
Para rentabilizar mais o negócio, a SCC vai apostar em publicidade no canal Horeca (hotelaria e restauração) onde “não tem sido dada uma hipótese de escolha ao consumidor”.
Fonte Público 05-04-2011
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