Estudo da OMS não diz que é preciso deixar de comer carne
O comissário europeu de Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, disse nesta sexta-feira que o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo o qual a carne processada é cancerígena e a vermelha pode ser, não deve ser recebido com "histeria" e não diz que é preciso deixer de consumir o alimento.

"A carne tem componentes que são necessários para nosso corpo, mas o fato é que não se deve abusar e nem esquecer de comer frutas e verduras", afirmou em entrevista coletiva.

O comissário usou como exemplo a dieta mediterrânea, "que também inclui carne vermelha".

Por isso, opinou que os consumidores devem levar em conta a análise da OMS como "informação".

Andriukaitis ressaltou, por outro lado, a grande importância das campanhas promovidas entre os cidadãos sobre os hábitos sãos como o deixar de fumar, consumir menos açúcar e praticar desportos.

O comissário fez estas declarações durante a apresentação dos resultados da campanha contra o tabagismo "Nada detém os ex-fumantes".

Na terça-feira, a Comissão Europeia (CE) se comprometeu a analisar o estudo da OMS, e lembrou que a legislação europeia "garante que os alimentos, incluída a carne, respeitam os padrões mais estritos de segurança alimentar".

O relatório da Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS) vincula, em diferentes graus, o consumo de carnes vermelhas e de carnes processadas com o risco de desenvolver cancro.

Segundo o estudo, o consumo de 50 gramas diários de carnes processadas aumenta em 18% o risco de sofrer cancro de cólon.

30-10-2015

 

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