Não é uma boa notícia para os notívagos europeus: o Parlamento Europeu quer banir os fosfatos, substância usada para manter o sabor da carne para os kebabs, pondo em risco a popular iguaria.
Os eurodeputados da comissão de saúde do Parlamento Europeu recusaram esta semana dar luz verde ao uso de fosfatos na carne dos kebabs, seja de cordeiro, vaca ou frango, devido aos potenciais riscos para a saúde que estão ligados a estes aditivos. A resolução, indica o El País, passou com 32 votos a favor e 22 contra.
Caso seja aprovada em plenário pelo Parlamento Europeu, esta resolução significa o fim dos restaurantes de kebabs na Europa, já que o os eurodeputados vetariam assim a proposta da Comissão Europeia de permitir o uso de ácido fosfórico, fosfatos e polifosfatos (E 338-452).
No fim de contas, os kebabs seriam votados à ilegalidade, já que estes aditivos são necessários para manter a carne tenra e com sabor, tanto durante o transporte do kebab como no assador, assinala o jornal espanhol.
Atualmente, já há kebabs - uma palavra turca - de todos os tipos de carne exceto de porco: a carne é assada em torres giratórias e, depois de pronta, metida em pão pita com uma variedade de molhos, alface e até batatas fritas.
O El País recorda que os restaurantes de kebab de hoje nasceram em Berlim em 1971, por iniciativa de Mehemet Aygün, um adolescente de 16 anos que trabalhava no restaurante da família e que se terá lembrado de servir a carne em pão. Mas há um outro alemão de origem tuca, Kadir Nurman, que disputa a paternidade da iguaria. Em toda a Europa, cerca de 200 mil pessoas trabalham em restaurantes que vendem kebabs e só no Reino Unido, escreve o The Guardian, são vendidos cerca de 1,3 milhões de kebabs diariamente.
Os fosfatos são usados cada vez mais na carne para manter o sabor e reter a água, impedindo que seque, mas apresentam "problemas graves" ao nível da saúde, consideram os eurodeputados da comissão especializada, que recordam estudos de 2012 e 2013 que ligam os fosfatos em alimentos a riscos de doença cardiovascular.
As regras europeias atuais não permitem o uso de aditivos na preparação de carne, mas de acordo com um comunicado do Parlamento Europeu, citado pelo El País, são cada vez mais utilizados devido a uma série de exceções que têm como objetivo preservar o sabor dos alimentos. A Agência Europeia de Segurança Alimentar, por sua vez, recusa que o risco aumentado de doença cardiovascular esteja ligado à ingestão de fosfatos, mas já garantiu que irá voltar a avaliar os possíveis efeitos da presença destes aditivos nos alimentos antes do final do próximo ano.
Nos kebabs, os fosfatos são especialmente importantes uma vez que permitem conservar a água na carne que é tratada na vertical.
Fonte: DN 03-11-2017
União Europeia debate medida que poria fim aos kebabs
Segundo o "The Guardian", um estudo científico de 2012 aponta para uma possível ligação entre os fosfatos, quando usados como aditivos para a comida, e doenças cardíacas.
A relação não está, no entanto, definitivamente provada, embora a União Europeia tenha definido legislação que proíbe o uso de fosfatos na preparação de carne, em que são usados para manter sabor e hidratação. Existem, no entanto, exceções e a lei nada diz sobre a carne congelada para kebabs.
É por isso que os fosfatos têm podido ser usados na carne para preparar os kebabs. Nem é legal, nem é proibido. Mas esta semana, a Comissão de Saúde do Parlamento Europeu, chumbou uma proposta da Comissão Europeia que iria permitir o uso de ácido fosfórico, fosfatos e polifosfatos na carne de kebab, seja de cordeiro, vaca ou frango. Ou seja, torna definitivamente proibido o uso destes aditivos.
A decisão final, em plenário do Parlamento Europeu, só será tomada daqui a duas semanas.
Os doner kebabs são particularmente populares na Alemanha, onde são a comida rápida favorita. A associação de produtores deste tipo de carne já fez saber publicamente que o chumbo do Parlamento Europeu seria a sentença de morte para esta indústria.
Fonte: JN 03-11-2017
Caso seja aprovada em plenário pelo Parlamento Europeu, esta resolução significa o fim dos restaurantes de kebabs na Europa, já que o os eurodeputados vetariam assim a proposta da Comissão Europeia de permitir o uso de ácido fosfórico, fosfatos e polifosfatos (E 338-452).
No fim de contas, os kebabs seriam votados à ilegalidade, já que estes aditivos são necessários para manter a carne tenra e com sabor, tanto durante o transporte do kebab como no assador, assinala o jornal espanhol.
Atualmente, já há kebabs - uma palavra turca - de todos os tipos de carne exceto de porco: a carne é assada em torres giratórias e, depois de pronta, metida em pão pita com uma variedade de molhos, alface e até batatas fritas.
O El País recorda que os restaurantes de kebab de hoje nasceram em Berlim em 1971, por iniciativa de Mehemet Aygün, um adolescente de 16 anos que trabalhava no restaurante da família e que se terá lembrado de servir a carne em pão. Mas há um outro alemão de origem tuca, Kadir Nurman, que disputa a paternidade da iguaria. Em toda a Europa, cerca de 200 mil pessoas trabalham em restaurantes que vendem kebabs e só no Reino Unido, escreve o The Guardian, são vendidos cerca de 1,3 milhões de kebabs diariamente.
Os fosfatos são usados cada vez mais na carne para manter o sabor e reter a água, impedindo que seque, mas apresentam "problemas graves" ao nível da saúde, consideram os eurodeputados da comissão especializada, que recordam estudos de 2012 e 2013 que ligam os fosfatos em alimentos a riscos de doença cardiovascular.
As regras europeias atuais não permitem o uso de aditivos na preparação de carne, mas de acordo com um comunicado do Parlamento Europeu, citado pelo El País, são cada vez mais utilizados devido a uma série de exceções que têm como objetivo preservar o sabor dos alimentos. A Agência Europeia de Segurança Alimentar, por sua vez, recusa que o risco aumentado de doença cardiovascular esteja ligado à ingestão de fosfatos, mas já garantiu que irá voltar a avaliar os possíveis efeitos da presença destes aditivos nos alimentos antes do final do próximo ano.
Nos kebabs, os fosfatos são especialmente importantes uma vez que permitem conservar a água na carne que é tratada na vertical.
Fonte: DN 03-11-2017
União Europeia debate medida que poria fim aos kebabs
Segundo o "The Guardian", um estudo científico de 2012 aponta para uma possível ligação entre os fosfatos, quando usados como aditivos para a comida, e doenças cardíacas.
A relação não está, no entanto, definitivamente provada, embora a União Europeia tenha definido legislação que proíbe o uso de fosfatos na preparação de carne, em que são usados para manter sabor e hidratação. Existem, no entanto, exceções e a lei nada diz sobre a carne congelada para kebabs.
É por isso que os fosfatos têm podido ser usados na carne para preparar os kebabs. Nem é legal, nem é proibido. Mas esta semana, a Comissão de Saúde do Parlamento Europeu, chumbou uma proposta da Comissão Europeia que iria permitir o uso de ácido fosfórico, fosfatos e polifosfatos na carne de kebab, seja de cordeiro, vaca ou frango. Ou seja, torna definitivamente proibido o uso destes aditivos.
A decisão final, em plenário do Parlamento Europeu, só será tomada daqui a duas semanas.
Os doner kebabs são particularmente populares na Alemanha, onde são a comida rápida favorita. A associação de produtores deste tipo de carne já fez saber publicamente que o chumbo do Parlamento Europeu seria a sentença de morte para esta indústria.
Fonte: JN 03-11-2017
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