As mais de dez mil indústrias de panificação portuguesas têm no terreno uma estratégia de valorização e sensibilização do pão de fabrico tradicional.
Este produto tem conhecido decréscimos no consumo a nível nacional e europeu. O setor, que emprega cerca de 120 mil pessoas, e é responsável por vendas anuais da ordem dos 585 milhões de euros, vê espaço para crescer.
É necessário “sensibilizar o consumidor para a qualidade do pão tradicional, para os benefícios que traz à saúde e para o consumo de pão do dia, comprado na padaria de proximidade”, sublinha António Fontes, presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN). As indústrias de panificação, que guardam um “savoir-faire” secular, querem combater as importações de pão, que ultrapassam as 10 mil toneladas/dia, e o pão fabricado com farinhas aditivadas e massas ultracongeladas da moderna distribuição.
Chamar a atenção para o decréscimo do consumo do pão é outra das prioridades. Segundo a AIPAN, um estudo realizado na União Europeia, entre 2004 e 2016, revelou que o consumo de pão fresco caiu de 51 para 46 quilos por pessoa. Para responder à nova conjuntura, a AIPAN desenvolveu o projeto “O futuro da tradição”, cofinanciado pelo programa Norte 2020, com vista à definição de uma estratégia que alavanque o crescimento do setor, interligando tradição, inovação e tendências de mercado.
Como salienta António Fontes, as padarias tradicionais estão preparadas para reduzir o sal do pão e são grandes promotoras de vários tipos de pão, além de guardarem um receituário de pães ajustados a várias patologias. As conclusões deste trabalho foram apresentadas no Congresso Internacional da Panificação Tradicional Portuguesa, decorrido na Maia.
Fonte: dinheiro vivo 04-04-2018
É necessário “sensibilizar o consumidor para a qualidade do pão tradicional, para os benefícios que traz à saúde e para o consumo de pão do dia, comprado na padaria de proximidade”, sublinha António Fontes, presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN). As indústrias de panificação, que guardam um “savoir-faire” secular, querem combater as importações de pão, que ultrapassam as 10 mil toneladas/dia, e o pão fabricado com farinhas aditivadas e massas ultracongeladas da moderna distribuição.
Chamar a atenção para o decréscimo do consumo do pão é outra das prioridades. Segundo a AIPAN, um estudo realizado na União Europeia, entre 2004 e 2016, revelou que o consumo de pão fresco caiu de 51 para 46 quilos por pessoa. Para responder à nova conjuntura, a AIPAN desenvolveu o projeto “O futuro da tradição”, cofinanciado pelo programa Norte 2020, com vista à definição de uma estratégia que alavanque o crescimento do setor, interligando tradição, inovação e tendências de mercado.
Como salienta António Fontes, as padarias tradicionais estão preparadas para reduzir o sal do pão e são grandes promotoras de vários tipos de pão, além de guardarem um receituário de pães ajustados a várias patologias. As conclusões deste trabalho foram apresentadas no Congresso Internacional da Panificação Tradicional Portuguesa, decorrido na Maia.
Fonte: dinheiro vivo 04-04-2018
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