Idosos que comem grandes quantidades de peixe preservam a densidade mineral óssea melhor do que aqueles que não ingerem com frequência este alimento, revela um artigo da Northeastern University, nos EUA.
Embora o estudo não prove que estes hábitos alimentares tornem os ossos mais fortes, os cientistas acreditam que a combinação de diferentes óleos presentes nos peixes (como os ácidos gordos ómega 3) protege os ossos de perderem massa ao longo do tempo. Os resultados apontaram, contudo, que a prevenção da perda mineral óssea não passa apenas por aumentar os níveis de ómega 3 na dieta alimentar.
Esta meta-análise, ou seja, a revisão de vários estudos, foi liderada por Katherine Tucker e analisou dados de investigações sobre os hábitos alimentares de mais 600 idosos que moravam em Framingham, Massachusetts (EUA), durante as décadas de 80 e 90. As medições da densidade óssea, nas ancas, foram realizadas com quatro anos de diferença.
Verificou-se que as mulheres e homens que comiam três ou mais porções semanais de peixes escuros, como salmão, atum ou cavala, tinham menor quantidade de perda mineral óssea quatro anos mais tarde, em comparação com quem comia menos peixe.
Os peixes são ricos em ácidos gordos ómega 3, EPA (ácido eicosapentenóico) e DHA (ácido docosahexaenóico). Os investigadores decidiram analisar quanto de ambos os ácidos gordos, ómega 3 e ómega 6, comiam as pessoas nas suas dietas alimentares.
Verificaram que os dois ácidos gordos estão envolvidos na densidade óssea. Níveis elevados de ácido gordo ómega 6, chamado de ácido araquidónico, estavam relacionados a uma menor perda óssea nas mulheres, mas só quando as mulheres também consumiam altos níveis de gorduras ómega 3.
Os cientistas acreditam que se deve tratar de um equilíbrio, dado que se tiver níveis muito baixos de ácido araquidónico, não existem os benefícios do ómega 3. Para colmatar essa falta, os investigadores sugeriram um suplemento (da substância em falta) para se produzir um bom efeito. Até porque, sublinharam, no caso dos homens foi verificado que níveis elevados de ácido araquidónico e baixos de ómega 3 foram relacionados a uma maior perda de massa óssea.
Fonte Ciência Hoje 06-04-2011
American Journal of Clinical Nutrition
Esta meta-análise, ou seja, a revisão de vários estudos, foi liderada por Katherine Tucker e analisou dados de investigações sobre os hábitos alimentares de mais 600 idosos que moravam em Framingham, Massachusetts (EUA), durante as décadas de 80 e 90. As medições da densidade óssea, nas ancas, foram realizadas com quatro anos de diferença.
Verificou-se que as mulheres e homens que comiam três ou mais porções semanais de peixes escuros, como salmão, atum ou cavala, tinham menor quantidade de perda mineral óssea quatro anos mais tarde, em comparação com quem comia menos peixe.
Os peixes são ricos em ácidos gordos ómega 3, EPA (ácido eicosapentenóico) e DHA (ácido docosahexaenóico). Os investigadores decidiram analisar quanto de ambos os ácidos gordos, ómega 3 e ómega 6, comiam as pessoas nas suas dietas alimentares.
Verificaram que os dois ácidos gordos estão envolvidos na densidade óssea. Níveis elevados de ácido gordo ómega 6, chamado de ácido araquidónico, estavam relacionados a uma menor perda óssea nas mulheres, mas só quando as mulheres também consumiam altos níveis de gorduras ómega 3.
Os cientistas acreditam que se deve tratar de um equilíbrio, dado que se tiver níveis muito baixos de ácido araquidónico, não existem os benefícios do ómega 3. Para colmatar essa falta, os investigadores sugeriram um suplemento (da substância em falta) para se produzir um bom efeito. Até porque, sublinharam, no caso dos homens foi verificado que níveis elevados de ácido araquidónico e baixos de ómega 3 foram relacionados a uma maior perda de massa óssea.
Fonte Ciência Hoje 06-04-2011
American Journal of Clinical Nutrition
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