Alergias alimentares: além de cada vez mais comuns, podem ser fatais
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as alergias alimentares podem ocasionar mais do que erupções na pele ou dores no estômago: elas podem ser fatais. Esse alerta deve ser levado em consideração pelos pais, já que esse tipo de alergia é crescente entre crianças e jovens.

Uma pesquisa indicou que 8% das pessoas com menos de 18 anos nos Estados Unidos têm pelo menos uma alergia alimentar. No passado, as estimativas variavam entre 2% a 8%.

Entre os jovens com alergias alimentares, cerca de 39% já tiveram uma reação grave em seu histórico e 30% eram alérgicos a múltiplos alimentos. O alérgeno mais comum foi o amendoim, seguido pelo leite e o marisco.

Não existe cura para a alergia alimentar. A melhor maneira de evitar os problemas ainda é não consumir os alimentos problemáticos para a pessoa, e estar sempre com epinefrina (medicamento) à mão, para o caso de emergências.

Apesar dos alergistas conseguirem identificar pessoas que apresentam risco de reação a alguma comida em particular, não há nenhum teste para determinar quem tem mais chance de sofrer uma reação grave ou leve.

Para uma criança com alergia alimentar, é quase um pesadelo almoçar em um buffet. Com o crescimento delas, fica cada vez mais difícil controlar sua alimentação. Essas alergias podem até mesmo fazer as crianças um alvo de intimidações na escola. E na adolescência, os jovens podem passar por constrangimentos, como ter que recusar um beijo de alguém que tenha acabado de comer amendoins.

A pesquisa descobriu que as crianças negras e asiáticas são mais propensas a ter alergias alimentares do que as brancas. Também foi possível descobrir que as alergias foram mais graves entre os meninos que as meninas.

Enquanto a cura para o problema não é encontrado, vale seguir as dicas dos médicos. Se os pais suspeitarem que seus filhos tenham alergias alimentares, deve-se fazer o teste por um alergista certificado. Se a criança realmente for alérgica ela deverá evitar certos alimentos, sempre lendo os rótulos de tudo o que come. Ações como essas são fundamentais, já que as alergias alimentares são mais graves do que parecem.

Fonte hypescience 26-06-2011

 

Comentários:

Esta página usa cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar está a consentir a sua utilização.