
Um surto de Doença de Chagas vem preocupando as autoridades de Belém, capital do Pará. Do início do ano até esta sexta-feira, 36 casos da doença foram registados, 22 apenas em outubro, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).
Somente para ser ter uma ideia do problema, no Maranhão, que também vive em alerta contra a doença, foram notificados 23 casos em todo o Estado durante esse ano.
O número de casos registados em Belém em 2011 é 80% superior ao número registado em todo o ano de 2010. Duas pessoas já morreram na capital paraense neste ano e, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), entre 80% e 90% das contaminações ocorreram por meio de açaí contaminado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. O açaí é um dos produtos mais tradicionais e populares da culinária paraense.

Quase todas as contaminações ocorreram pelo açaí, um alimento muito consumido no Estado. Em alguns casos, são vendidos açaí contaminado com salmonela e coliformes fecais. A Doença de Chagas vem de brinde.
A maior parte das contaminações ocorreu nos bairros Telégrafo e Pedreira, na zona periférica de Belém. Nestes bairros, foram registados mais de um caso da doença nos últimos dez dias. Para a Organização Panamericana de Saúde (Opas), um surto de uma doença ocorre quando são registados dois ou mais casos, com as mesmas características, de forma simultânea.
Segundo a coordenadora Estadual de Controle da Doença de Chagas, Elenild Góes, apesar do surto da doença em Belém, boa parte das notificações registadas em 2011 é fruto de subnotificações do ano passado. “Quase todas as contaminações ocorreram pelo açaí, um alimento muito consumido no Estado. Em alguns casos, são vendidos açaí contaminado com salmonela e coliformes fecais. A Doença de Chagas vem de brinde”, disse Góes. “A vigilância sanitária também tem feito a sua parte ao detectar casos que até então não tinham sido notificados”, complementou.
Açai
O medo pela contaminação por açaí obrigou a Vigilância Sanitária do Pará a notificar os donos de cinco casas de venda do produto na periferia de Belém. Outros 66 pontos de venda já estão sendo fiscalizados pela prefeitura de Belém. No início do ano, a Justiça do Pará determinou o fechamento de 15 casas de venda do produto por indícios de contaminação. As autoridades de saúde também intensificaram nos últimos dias as campanhas de conscientização sobre a Doença de Chagas e para que as pessoas fiquem mais atentas aos locais de consumo do açaí.
O número de notificações da Doença de Chagas em Belém é o segundo maior nos últimos cinco anos. Em 2009, atual recordista no período, ocorreram 45 notificações da doença. Na média mensal, os dois anos se equivalem: 3,7 casos.
Em todo o Estado, houve 85 notificações da doença em 2011 com dez mortes. Uma das vítimas era natural do Tocantins mas contraiu a doença em uma visita a Belém. A Secretaria de Saúde do Estado afirma que parte destas mortes foram de pessoas que já tinham a doença desde o ano passado. O crescimento da doença em todo o Pará é da ordem de 10% neste ano em comparação com o ano passado.
A Doença de Chagas pode levar a morte e tem como sintomas febre por mais de sete dias, dores de cabeça, cansaço generalizado, inchaço nas pernas e no rosto, náuseas e dor no estômago.
Fonte ig 21-10-2011
{hwdvs-player}id=1125|height=262|width=350{/hwdvs-player}
{hwdvs-player}id=1124|height=262|width=350{/hwdvs-player}O número de casos registados em Belém em 2011 é 80% superior ao número registado em todo o ano de 2010. Duas pessoas já morreram na capital paraense neste ano e, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), entre 80% e 90% das contaminações ocorreram por meio de açaí contaminado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. O açaí é um dos produtos mais tradicionais e populares da culinária paraense.

Quase todas as contaminações ocorreram pelo açaí, um alimento muito consumido no Estado. Em alguns casos, são vendidos açaí contaminado com salmonela e coliformes fecais. A Doença de Chagas vem de brinde.
A maior parte das contaminações ocorreu nos bairros Telégrafo e Pedreira, na zona periférica de Belém. Nestes bairros, foram registados mais de um caso da doença nos últimos dez dias. Para a Organização Panamericana de Saúde (Opas), um surto de uma doença ocorre quando são registados dois ou mais casos, com as mesmas características, de forma simultânea.
Segundo a coordenadora Estadual de Controle da Doença de Chagas, Elenild Góes, apesar do surto da doença em Belém, boa parte das notificações registadas em 2011 é fruto de subnotificações do ano passado. “Quase todas as contaminações ocorreram pelo açaí, um alimento muito consumido no Estado. Em alguns casos, são vendidos açaí contaminado com salmonela e coliformes fecais. A Doença de Chagas vem de brinde”, disse Góes. “A vigilância sanitária também tem feito a sua parte ao detectar casos que até então não tinham sido notificados”, complementou.
Açai
O medo pela contaminação por açaí obrigou a Vigilância Sanitária do Pará a notificar os donos de cinco casas de venda do produto na periferia de Belém. Outros 66 pontos de venda já estão sendo fiscalizados pela prefeitura de Belém. No início do ano, a Justiça do Pará determinou o fechamento de 15 casas de venda do produto por indícios de contaminação. As autoridades de saúde também intensificaram nos últimos dias as campanhas de conscientização sobre a Doença de Chagas e para que as pessoas fiquem mais atentas aos locais de consumo do açaí.
O número de notificações da Doença de Chagas em Belém é o segundo maior nos últimos cinco anos. Em 2009, atual recordista no período, ocorreram 45 notificações da doença. Na média mensal, os dois anos se equivalem: 3,7 casos.
Em todo o Estado, houve 85 notificações da doença em 2011 com dez mortes. Uma das vítimas era natural do Tocantins mas contraiu a doença em uma visita a Belém. A Secretaria de Saúde do Estado afirma que parte destas mortes foram de pessoas que já tinham a doença desde o ano passado. O crescimento da doença em todo o Pará é da ordem de 10% neste ano em comparação com o ano passado.
A Doença de Chagas pode levar a morte e tem como sintomas febre por mais de sete dias, dores de cabeça, cansaço generalizado, inchaço nas pernas e no rosto, náuseas e dor no estômago.
Fonte ig 21-10-2011
Comentários: