O Natal caracteriza-se pela celebração em família e do convívio com aqueles que nos são mais queridos. Haverá então melhor pretexto para a partilha de uma refeição especial?!
As tradições alimentares, específicas da quadra natalícia variam, consoante a região e o pais, mas sempre em torno de um cenário comum... proporcionar o melhor aos nossos familiares.
Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se falar do famoso Bolo Rei, com a sua forma de coroa, as suas frutas cristalizadas, frutos secos (amêndoas, nozes e pinhões), enfim com toda plenitude do seu simbolismo.
Em termos nutricionais o Bolo Rei é previsivelmente calórico: a sua massa leva farinha refinada, açúcar, gordura e é enriquecido com diversos frutos secos (ricos em ácidos gordos), frutas cristalizadas (ricas em açúcar) e nalguns casos bebidas espirituosas (vinho do porto). Dependendo da receita, o valor calórico por 100gr deste bolo ronda as 400 Kcal, sendo a maioria proveniente dos açúcares, seguidos pelas gorduras.
Já percebemos então porque é que o Natal, para alguns, é sinónimo de aumento de peso.
O que podemos fazer para evitar mais quilos quando nos pomos em cima da balança?
Ponto nº1: Não entre na filosofia de "perdido por cem, perdido por mil". Identifique os alimentos que mais gosta, aqueles que sabe que estão repletos de calorias, e distribua o seu consumo. Ou seja, evite fazer refeições com vários alimentos calóricos, tente alterná-los com outros mais equilibrados, por exemplo, ao almoço tem um prato de peru (assado, com pouca gordura) acompanhe com bastantes legumes ( ½ prato) e reserve apenas ¼ para a batata, como sobremesa opte por fruta ou gelatina, reservando assim a fatia do Bolo Rei para o lanche a acompanhar com um chá verde com hortelã-pimenta (sem açúcar).
Ponto n.º2: Recorde-se que o Natal é união e convívio, portanto dê uso a este tempo tão precioso e desfrute da companhia da sua família, fale e converse nas refeições, de modo a alimentar-se com calma e a mastigar bem os alimentos. Truque: Se acha que come demasiado rápido reduza o seu talher, ou seja, em vez do garfo de refeição troque por um garfo de sobremesa; se a sobremesa é com uma colher de sobremesa come com uma colher de chá. De forma a educar-se a comer mais lentamente. Tenha em mente que o estômago demora cerca de 15 minutos a dar a informação ao cérebro que está cheio, sendo que durante este tempo "achamos" (ingenuamente) que ainda não estamos satisfeitos, e que ainda temos espaço para mais, sendo o resultado final mais calorias exigidas do que aquelas que necessitávamos, a sensação de enfartamento, e possivelmente azia.
Ponto n.º3: Inicie, mesmo no Natal, a sua refeição com uma sopa de legumes (muito leve), apenas para aconchegar o estômago, tranquilizando o apetite e evitando as entradas, tais como pão, queijos ou enchidos.
Ponto n.º4: Após o almoço de Natal, se o tempo assim o permitir, desafie a sua família a ir caminhar um pouco, vai estar a fazer algo bom por si e pelos seus. Na semana que se segue comprometa-se a caminhar, ou fazer outra actividade física, no sentido de queimar as calorias que consumiu a mais, não habitue o seu corpo ao sedentarismo. Lembre-se que na semana seguinte ainda temos mais uma festa, e não uma semana de festa.
Ponto n.º5: Tente contabilizar bem as doses que irá fazer, não faça tudo a dobrar, principalmente os doces, tente fazer ao limite ou menos, pois (de certeza) não irá ter apenas uma opção na mesa. E no momento das despedidas, tenha caixas descartáveis de alumínio apropriadas para levar comida (vende-se em qualquer supermercado), distribua pelos familiares e amigos.
Ponto n.6º: Se é fã do Natal e não se consegue controlar, mas se se preocupa com o seu peso, mantenha-se atento à balança e procure (pelo menos) manter o peso. Pese-se antes, durante, durante, durante e depois, pela manhã e certifique-se que os seus resultados não serão comprometidos.
Fonte expresso 24-12-2011
Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se falar do famoso Bolo Rei, com a sua forma de coroa, as suas frutas cristalizadas, frutos secos (amêndoas, nozes e pinhões), enfim com toda plenitude do seu simbolismo.
Em termos nutricionais o Bolo Rei é previsivelmente calórico: a sua massa leva farinha refinada, açúcar, gordura e é enriquecido com diversos frutos secos (ricos em ácidos gordos), frutas cristalizadas (ricas em açúcar) e nalguns casos bebidas espirituosas (vinho do porto). Dependendo da receita, o valor calórico por 100gr deste bolo ronda as 400 Kcal, sendo a maioria proveniente dos açúcares, seguidos pelas gorduras.
Já percebemos então porque é que o Natal, para alguns, é sinónimo de aumento de peso.
O que podemos fazer para evitar mais quilos quando nos pomos em cima da balança?
Ponto nº1: Não entre na filosofia de "perdido por cem, perdido por mil". Identifique os alimentos que mais gosta, aqueles que sabe que estão repletos de calorias, e distribua o seu consumo. Ou seja, evite fazer refeições com vários alimentos calóricos, tente alterná-los com outros mais equilibrados, por exemplo, ao almoço tem um prato de peru (assado, com pouca gordura) acompanhe com bastantes legumes ( ½ prato) e reserve apenas ¼ para a batata, como sobremesa opte por fruta ou gelatina, reservando assim a fatia do Bolo Rei para o lanche a acompanhar com um chá verde com hortelã-pimenta (sem açúcar).
Ponto n.º2: Recorde-se que o Natal é união e convívio, portanto dê uso a este tempo tão precioso e desfrute da companhia da sua família, fale e converse nas refeições, de modo a alimentar-se com calma e a mastigar bem os alimentos. Truque: Se acha que come demasiado rápido reduza o seu talher, ou seja, em vez do garfo de refeição troque por um garfo de sobremesa; se a sobremesa é com uma colher de sobremesa come com uma colher de chá. De forma a educar-se a comer mais lentamente. Tenha em mente que o estômago demora cerca de 15 minutos a dar a informação ao cérebro que está cheio, sendo que durante este tempo "achamos" (ingenuamente) que ainda não estamos satisfeitos, e que ainda temos espaço para mais, sendo o resultado final mais calorias exigidas do que aquelas que necessitávamos, a sensação de enfartamento, e possivelmente azia.
Ponto n.º3: Inicie, mesmo no Natal, a sua refeição com uma sopa de legumes (muito leve), apenas para aconchegar o estômago, tranquilizando o apetite e evitando as entradas, tais como pão, queijos ou enchidos.
Ponto n.º4: Após o almoço de Natal, se o tempo assim o permitir, desafie a sua família a ir caminhar um pouco, vai estar a fazer algo bom por si e pelos seus. Na semana que se segue comprometa-se a caminhar, ou fazer outra actividade física, no sentido de queimar as calorias que consumiu a mais, não habitue o seu corpo ao sedentarismo. Lembre-se que na semana seguinte ainda temos mais uma festa, e não uma semana de festa.
Ponto n.º5: Tente contabilizar bem as doses que irá fazer, não faça tudo a dobrar, principalmente os doces, tente fazer ao limite ou menos, pois (de certeza) não irá ter apenas uma opção na mesa. E no momento das despedidas, tenha caixas descartáveis de alumínio apropriadas para levar comida (vende-se em qualquer supermercado), distribua pelos familiares e amigos.
Ponto n.6º: Se é fã do Natal e não se consegue controlar, mas se se preocupa com o seu peso, mantenha-se atento à balança e procure (pelo menos) manter o peso. Pese-se antes, durante, durante, durante e depois, pela manhã e certifique-se que os seus resultados não serão comprometidos.
Fonte expresso 24-12-2011
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