Cientistas australianos desenvolvem açúcar capaz de prevenir doenças cardíacas
Um novo tipo de açúcar pode ajudar a prevenir doenças cardíacas. É o que sugere estudo conduzido pelos pesquisadores Corin Storkey e Carl Schiesser da University of Melbourne, na Austrália.

Juntamente com o Professor Michael Davies do Heart Research Institute, em Sydney, Storkey e Schiesser formularam preventivos promissores contra as doenças cardíacas com base no açúcar e no selénio.

Os resultados iniciais do projecto foram publicados na revista da The Royal Society of Chemistry chamada Chemical Communications, já o composto arquivado sob patente internacional com a esperança de futuro uso clínico.

"Mary Poppins estava certa em dizer que uma colher de açúcar ajuda o remédio a descer. Embora estes compostos não sejam do tipo de açúcar que a maioria das pessoas compraria como um presente de dia dos namorados, ainda estamos muito animados com o seu potencial para manter o coração saudável", disse Storkey.

O pesquisador fez a descoberta enquanto trabalhava para o seu doutoramento sob a orientação do Schiesser no Instituto Bio21, na University of Melbourne.

"Nosso composto de selénio-açúcar funciona ao recolher os ácidos hipoalosos, um grupo de substâncias químicas altamente reativas que podem danificar os tecidos quando produzidas no lugar errado, na hora errada ou em níveis excessivos. Um indicador de futuras doenças cardíacas nos pacientes é o nível elevado da enzima que produz estes ácidos hipoalosos", disse o professor Schiesser.

A doença cardíaca foi a principal causa de morte na Austrália em 2009, correspondendo a 16% de todas as mortes, mais do que os acidentes de carro, HIV e cancro juntos, de acordo com os dados divulgados pela ABS no início deste ano.

O grupo descobriu que os compostos de selénio-açúcar são capazes de impedir que os ácidos hipoalosos danifiquem importantes aminoácidos no plasma humano, um passo fundamental para parar o desenvolvimento da doença. Agora eles estão trabalhando para optimizar seus compostos para o futuro uso farmacêutico.

Fonte isaude 15-12-2011

 

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