A agência americana para a segurança dos alimentos (FDA) manteve nesta sexta-feira a autorização para a presença do composto químico bisfenol A nas conservas e sumos, alegando que não há provas científicas sobre sua toxicidade para seres humanos.
O bisfenol A (BPA), composto químico amplamente utilizado em latas de conserva, embalagens de sucos e garrafas plásticas, é apontado como um "perturbador endócrino" que promove alguns tipos de cancro, como mama e próstata.
A organização americana Natural Resources Defense Council (NRDC) apresentou em 2008 à FDA um pedido para proibir o uso do BPA, citando estudos sobre sua possível responsabilidade em anomalias cromossómicas, aborto involuntário, diabetes, problemas cardíacos e disfunção eréctil.
"A FDA rejeitou o pedido da NRDC por falta de dados científicos necessários para mudar a norma vigente", destacou o órgão federal.
"Apesar de certas questões sobre uma possível ligação do BPA com vários efeitos sobre a saúde, permanecem sérias dúvidas sobre estes estudos, especialmente em relação ao impacto do BPA nos seres humanos", disse a porta-voz do FDA Doug Karas.
Karas acrescentou que pesquisas realizadas pela FDA mostraram que a exposição dos bebés ao BPA era 84-92% mais baixa do que se acreditava.
O Canadá foi o primeiro país, em 2009, a proibir embalagens de plástico fabricadas com BPA rígido, uma medida seguida por outros países, como França e Dinamarca.
Na França, o BPA será proibido em todas as embalagens de alimentos a partir de 2014.
Fonte AFP 31-03-2012
A organização americana Natural Resources Defense Council (NRDC) apresentou em 2008 à FDA um pedido para proibir o uso do BPA, citando estudos sobre sua possível responsabilidade em anomalias cromossómicas, aborto involuntário, diabetes, problemas cardíacos e disfunção eréctil.
"A FDA rejeitou o pedido da NRDC por falta de dados científicos necessários para mudar a norma vigente", destacou o órgão federal.
"Apesar de certas questões sobre uma possível ligação do BPA com vários efeitos sobre a saúde, permanecem sérias dúvidas sobre estes estudos, especialmente em relação ao impacto do BPA nos seres humanos", disse a porta-voz do FDA Doug Karas.
Karas acrescentou que pesquisas realizadas pela FDA mostraram que a exposição dos bebés ao BPA era 84-92% mais baixa do que se acreditava.
O Canadá foi o primeiro país, em 2009, a proibir embalagens de plástico fabricadas com BPA rígido, uma medida seguida por outros países, como França e Dinamarca.
Na França, o BPA será proibido em todas as embalagens de alimentos a partir de 2014.
Fonte AFP 31-03-2012
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