Uma nova pesquisa acabou com o velho mito de que a formação de uma família leva os adultos a uma dieta mais equilibrada. Estudo conduzido na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostrou que nem sempre pais conseguem alimentar-se de forma saudável para dar exemplo às crianças.
“Nós descobrimos que a paternidade não tem efeitos desfavoráveis na dieta dos pais, mas também não os leva a melhorar a alimentação”, diz a médica Helena Laroche, líder do estudo, que foi publicado na revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
Os pesquisadores avaliaram a dieta de 2.563 adultos americanos, que haviam participado de outra pesquisa destinada a avaliar os fatores de risco de doenças coronárias. Esse estudo mediu as mudanças na dieta dessa população entre os anos de 1985 e 1992, e avaliou seu consumo de gorduras saturadas, calorias, frutas, vegetais, bebidas adocicadas e fast food. Nenhum dos participantes era pai no começo da pesquisa, mas alguns tiveram filhos no decorrer dos anos.
Os pesquisadores descobriram que a percentagem de gordura saturada consumida diminuiu em ambos os grupos, mas os adultos que tiveram filhos mostraram menor redução que aqueles que não tiveram filhos. Não houve nenhuma diferença estatisticamente significante no consumo de calorias, frutas, vegetais, bebidas adoçadas e fast food.
A queda do consumo de gordura saturada entre os pais foi de 1,6%, já entre os que não formaram família foi de 2,1%. Um dos fatores citados pelos pesquisadores para essa diferença é que os pais costumam apontar o gosto das crianças como um fator decisivo na hora de comprar comida para a família. Como as estratégias de marketing voltadas os mais novos se focam em alimentos com muita gordura e açúcar, esse gosto acaba levando a compras pouco saudáveis.
A conclusão foi que as crianças podem criar condições para melhorar a dieta da família, mas os pais precisam ter mais firmeza e determinação. Os pesquisadores dizem, no entanto, que o estudo tem de ser reproduzido com dados mais atuais.
Fonte veja 30-04-2012
Os pesquisadores avaliaram a dieta de 2.563 adultos americanos, que haviam participado de outra pesquisa destinada a avaliar os fatores de risco de doenças coronárias. Esse estudo mediu as mudanças na dieta dessa população entre os anos de 1985 e 1992, e avaliou seu consumo de gorduras saturadas, calorias, frutas, vegetais, bebidas adocicadas e fast food. Nenhum dos participantes era pai no começo da pesquisa, mas alguns tiveram filhos no decorrer dos anos.
Os pesquisadores descobriram que a percentagem de gordura saturada consumida diminuiu em ambos os grupos, mas os adultos que tiveram filhos mostraram menor redução que aqueles que não tiveram filhos. Não houve nenhuma diferença estatisticamente significante no consumo de calorias, frutas, vegetais, bebidas adoçadas e fast food.
A queda do consumo de gordura saturada entre os pais foi de 1,6%, já entre os que não formaram família foi de 2,1%. Um dos fatores citados pelos pesquisadores para essa diferença é que os pais costumam apontar o gosto das crianças como um fator decisivo na hora de comprar comida para a família. Como as estratégias de marketing voltadas os mais novos se focam em alimentos com muita gordura e açúcar, esse gosto acaba levando a compras pouco saudáveis.
A conclusão foi que as crianças podem criar condições para melhorar a dieta da família, mas os pais precisam ter mais firmeza e determinação. Os pesquisadores dizem, no entanto, que o estudo tem de ser reproduzido com dados mais atuais.
Fonte veja 30-04-2012
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