A oposição na Câmara de Lisboa criticou hoje a realização de um megapiquenique gratuito organizado por uma cadeia de supermercados no Terreiro do Paço em junho e que culminará com um concerto de Tony Carreira.
Depois de ter coorganizado com a Câmara de Lisboa um megapiquenique no Parque da Belavista e uma "megahorta" na Avenida da Liberdade, a cadeia de supermercados Continente, da Sonae, organiza a 16 de junho um novo megapiquenique no Terreiro do Paço, com a exposição de produtos hortícolas, de casas regionais e de animais, para "promover os produtos nacionais", disse o vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes.
Segundo o vereador, o Continente tem como contrapartidas a recuperação da estátua de D. José (no Terreiro do Paço), no valor de cerca de 40 mil euros, e a cedência de valor semelhante noutras ações. Serão distribuídas também cerca de cinco toneladas de alimentos a instituições de solidariedade social da cidade.
"A Praça do Comércio é demasiado digna. É uma referência para Lisboa e Portugal. É uma praça que não pode ser cedida de ânimo leve para qualquer entidade fazer espetáculos com animais, vacas, porcos... Penso que não é digno de Lisboa que a praça seja assim alugada", afirmou o vereador do PSD Vítor Gonçalves.
Afirmando que teve conhecimento deste evento pela comunicação social, o social-democrata apelou à "humildade democrática" de José Sá Fernandes para que, antes de acordar este tipo de eventos, "discuta as propostas na câmara sem que sejam um facto consumado".
Por sua vez, e ressalvando que não acha grave que "se vendam couves na Praça do Comércio", o vereador da CDU, Rúben de Carvalho, salientou que a "razão fundamental" do evento "é o marketing daquela grande marca comercial" e que a Câmara de Lisboa é "pura e simplesmente o senhorio" do Terreiro do Paço.
Fonte dn 30-05-2012
Segundo o vereador, o Continente tem como contrapartidas a recuperação da estátua de D. José (no Terreiro do Paço), no valor de cerca de 40 mil euros, e a cedência de valor semelhante noutras ações. Serão distribuídas também cerca de cinco toneladas de alimentos a instituições de solidariedade social da cidade.
"A Praça do Comércio é demasiado digna. É uma referência para Lisboa e Portugal. É uma praça que não pode ser cedida de ânimo leve para qualquer entidade fazer espetáculos com animais, vacas, porcos... Penso que não é digno de Lisboa que a praça seja assim alugada", afirmou o vereador do PSD Vítor Gonçalves.
Afirmando que teve conhecimento deste evento pela comunicação social, o social-democrata apelou à "humildade democrática" de José Sá Fernandes para que, antes de acordar este tipo de eventos, "discuta as propostas na câmara sem que sejam um facto consumado".
Por sua vez, e ressalvando que não acha grave que "se vendam couves na Praça do Comércio", o vereador da CDU, Rúben de Carvalho, salientou que a "razão fundamental" do evento "é o marketing daquela grande marca comercial" e que a Câmara de Lisboa é "pura e simplesmente o senhorio" do Terreiro do Paço.
Fonte dn 30-05-2012
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