Angola, Brasil e a ONU vão trabalhar em conjunto para reforçar a segurança alimentar naquele país africano, promovendo a investigação agrícola e veterinária, divulgou hoje em comunicado a organização das Nações Unidas.
Facilitado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), o projeto de dois anos será cofinanciado por Angola, que investirá 2,2 milhões de dólares (1,6 milhões de euros), e pelo Brasil, que contribuirá com 875 mil dólares (640 mil euros).
Os investigadores angolanos vão receber assistência técnica e formação de curto prazo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com a FAO, a Embrapa desempenhou um papel fundamental no programa nacional no Brasil que reduziu a fome.
"A disponibilidade de investigadores e inovadores altamente qualificados que compreendem a complexidade dos desafios do desenvolvimento é a chave para fazer grandes avanços na agricultura e na segurança alimentar em Angola", disse Laurent Thomas, diretor-geral adjunto da FAO para a Cooperação Técnica.
"O Brasil tem muito a oferecer em termos de experiência técnica comprovada e este acordo é um marco importante na cooperação Sul-Sul entre os dois países. Acreditamos que é um modelo que será seguido por outros países do Sul", sublinhou ainda.
O projeto irá desenvolver uma estratégia nacional para a inovação agrícola, além da formação de 60 investigadores do Instituto de Investigação Agrária e de 45 do Instituto de Investigação Veterinária de Angola.
Na cerimónia de assinatura, o representante permanente de Angola junto da FAO, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida, sublinhou que o projeto vai contribuir para os esforços nacionais de segurança alimentar e de redução da pobreza, que já permitiram a Angola cumprir a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) da ONU de reduzir para metade a percentagem de pessoas com fome antes de 2015.
O representante permanente do Brasil junto da FAO, Antonino Marques Porto e Santos, citou uma mensagem do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente de Angola, José Eduardo dos Santos: "a semelhança entre a savana africana e o cerrado brasileiro apresenta um enorme potencial para a intervenção da Embrapa em África".
"O Brasil quer ajudar Angola a diversificar e a aproveitar o seu enorme potencial económico e agrícola e a garantir a sua própria soberania alimentar", referiu o diplomata brasileiro.
A FAO e a Embrapa formalizaram a sua parceria em fevereiro de 2013, com o objetivo de identificar oportunidades e explorar de forma mais eficaz as capacidades e a experiência do Brasil na luta contra a fome.
A organização da ONU começou a sua iniciativa de cooperação Sul-Sul em 1996 para facilitar a cooperação entre os países em desenvolvimento da região, com o objetivo de melhorar a sua segurança alimentar.
Desde então, foram assinados quase cinquenta acordos e mais de 1.800 especialistas oriundos de 15 países foram mobilizados para apoiar iniciativas de segurança alimentar em mais de 50 nações em desenvolvimento.
Fonte: Lusa/Expansão 27-01-2014
Os investigadores angolanos vão receber assistência técnica e formação de curto prazo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com a FAO, a Embrapa desempenhou um papel fundamental no programa nacional no Brasil que reduziu a fome.
"A disponibilidade de investigadores e inovadores altamente qualificados que compreendem a complexidade dos desafios do desenvolvimento é a chave para fazer grandes avanços na agricultura e na segurança alimentar em Angola", disse Laurent Thomas, diretor-geral adjunto da FAO para a Cooperação Técnica.
"O Brasil tem muito a oferecer em termos de experiência técnica comprovada e este acordo é um marco importante na cooperação Sul-Sul entre os dois países. Acreditamos que é um modelo que será seguido por outros países do Sul", sublinhou ainda.
O projeto irá desenvolver uma estratégia nacional para a inovação agrícola, além da formação de 60 investigadores do Instituto de Investigação Agrária e de 45 do Instituto de Investigação Veterinária de Angola.
Na cerimónia de assinatura, o representante permanente de Angola junto da FAO, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida, sublinhou que o projeto vai contribuir para os esforços nacionais de segurança alimentar e de redução da pobreza, que já permitiram a Angola cumprir a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) da ONU de reduzir para metade a percentagem de pessoas com fome antes de 2015.
O representante permanente do Brasil junto da FAO, Antonino Marques Porto e Santos, citou uma mensagem do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente de Angola, José Eduardo dos Santos: "a semelhança entre a savana africana e o cerrado brasileiro apresenta um enorme potencial para a intervenção da Embrapa em África".
"O Brasil quer ajudar Angola a diversificar e a aproveitar o seu enorme potencial económico e agrícola e a garantir a sua própria soberania alimentar", referiu o diplomata brasileiro.
A FAO e a Embrapa formalizaram a sua parceria em fevereiro de 2013, com o objetivo de identificar oportunidades e explorar de forma mais eficaz as capacidades e a experiência do Brasil na luta contra a fome.
A organização da ONU começou a sua iniciativa de cooperação Sul-Sul em 1996 para facilitar a cooperação entre os países em desenvolvimento da região, com o objetivo de melhorar a sua segurança alimentar.
Desde então, foram assinados quase cinquenta acordos e mais de 1.800 especialistas oriundos de 15 países foram mobilizados para apoiar iniciativas de segurança alimentar em mais de 50 nações em desenvolvimento.
Fonte: Lusa/Expansão 27-01-2014
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