
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Arkansas e os laboratórios da WBA, nos EUA revelou que muitos patógeneos bacterianos podem persistir nas superfícies dos recipientes de plástico reutilizáveis (RPR), muitas vezes utilizados para o transporte de produtos frescos e outros alimentos, mesmo após limpeza.
Os pesquisadores, liderados pelo Dr. Steven Ricke do Centro de Segurança Alimentar da Universidade, incubaram culturas líquidas de Salmonella, Listeria monocytogenes e E. coli O157: H7 onde foram colocados pedaços de material de RPR para permitir o eventual crescimento de bactérias nas superfícies desses RPR. Após lavagem cuidadosa, os RPR foram examinadas por microscopia eletrónica de varredura para pesquisar a adesão de bactérias nas superfícies. Em todos os casos, as bactérias tinham produzido biofilmes nas superfícies do plástico.
Outras experiências foram realizadas para determinar o efeito dos procedimentos típicos de higienização utilizados para limpar RPC na indústria alimentar. Foram aplicados agentes de limpeza e higienização diretamente. Os resultados mostraram que as bactérias permaneceram ligadas à superfície do plástico após a limpeza.
Os resultados sugerem que os biofilmes podem ser formados nos RPC ao longo do tempo à medida que são reutilizados, podendo atuar como uma fonte de contaminação patogénica dos alimentos neles transportados. No entanto, os pesquisadores concluíram que são necessárias pesquisas suplementares para determinar se existe um risco superior para os consumidores de alimentos transportados em RPC em relação a recipientes de uso único, uma vez que ainda não existem casos documentados de RPC como fonte de contaminação em surtos de intoxicação alimentar.
QUALI.PT 21-03-2015
Outras experiências foram realizadas para determinar o efeito dos procedimentos típicos de higienização utilizados para limpar RPC na indústria alimentar. Foram aplicados agentes de limpeza e higienização diretamente. Os resultados mostraram que as bactérias permaneceram ligadas à superfície do plástico após a limpeza.
Os resultados sugerem que os biofilmes podem ser formados nos RPC ao longo do tempo à medida que são reutilizados, podendo atuar como uma fonte de contaminação patogénica dos alimentos neles transportados. No entanto, os pesquisadores concluíram que são necessárias pesquisas suplementares para determinar se existe um risco superior para os consumidores de alimentos transportados em RPC em relação a recipientes de uso único, uma vez que ainda não existem casos documentados de RPC como fonte de contaminação em surtos de intoxicação alimentar.
QUALI.PT 21-03-2015
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