
A Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro declarou o glifosato (junto com outros pesticidas organofosforados) como "carcinogénio provável para o ser humano".
Esta classificação significa que existem evidências suficientes de que o glifosato causa cancro em animais de laboratório e que existem também provas diretas para o mesmo efeito em seres humanos, embora mais limitadas.
Este ano o glifosato está em processo de reavaliação na União Europeia, pelo que o seu uso poderá vir a ser proibido pelos Estados Membros.
A situação em Portugal é particularmente grave. Em 2012 aplicaram-se no país, para fins agrícolas, mais de 1400 toneladas de glifosato, e esse consumo tem vindo a aumentar: entre 2002 e 2012 o uso de glifosato na agricultura mais do que duplicou.
O glifosato é comercializado em Portugal em diferentes formulações por empresas como a Monsanto, Dow, Bayer e Syngenta, entre outra. Também é vendido livremente para uso doméstico em hipermercados, hortos e outras lojas sendo também usado por algumas autarquias para limpeza de arruamentos (uma das vias importantes de exposição das populações, segundo a IARC).
O glifosato está autorizado para aplicação em linhas de água para matar infestantes, apesar de o próprio fabricante reconhecer a toxicidade para os organismos aquáticos, e o impacto negativo de longo prazo no ambiente aquático.
Apesar da sua aplicação em Portugal, o glifosato não consta da listagem atual de pesticidas a pesquisar em águas destinadas ao consumo humano para 2015, emitida pela DGAV não sendo, por isso, rotina a sua análise em águas naturais e de consumo humano.Já em França, mais de metade das análises a águas superficiais em anos sucessivos revelou a presença de glifosato e do seu metabolito AMPA, o que levou o governo francês a reduzir as doses máximas autorizadas na agricultura.
Quali 30-03-2015
A situação em Portugal é particularmente grave. Em 2012 aplicaram-se no país, para fins agrícolas, mais de 1400 toneladas de glifosato, e esse consumo tem vindo a aumentar: entre 2002 e 2012 o uso de glifosato na agricultura mais do que duplicou.
O glifosato é comercializado em Portugal em diferentes formulações por empresas como a Monsanto, Dow, Bayer e Syngenta, entre outra. Também é vendido livremente para uso doméstico em hipermercados, hortos e outras lojas sendo também usado por algumas autarquias para limpeza de arruamentos (uma das vias importantes de exposição das populações, segundo a IARC).
O glifosato está autorizado para aplicação em linhas de água para matar infestantes, apesar de o próprio fabricante reconhecer a toxicidade para os organismos aquáticos, e o impacto negativo de longo prazo no ambiente aquático.
Apesar da sua aplicação em Portugal, o glifosato não consta da listagem atual de pesticidas a pesquisar em águas destinadas ao consumo humano para 2015, emitida pela DGAV não sendo, por isso, rotina a sua análise em águas naturais e de consumo humano.Já em França, mais de metade das análises a águas superficiais em anos sucessivos revelou a presença de glifosato e do seu metabolito AMPA, o que levou o governo francês a reduzir as doses máximas autorizadas na agricultura.
Quali 30-03-2015
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