O botulismo alimentar é uma doença que ocorre na sequência da ingestão de comida contaminada com toxinas e que está associada habitualmente a enlatados, carnes fumadas, conservas de frutas, legumes ou peixes.
O problema é provocado por toxinas produzidas por esporos da bactéria Clostridium botulinum, toxinas essas que se espalham nos alimentos, como uma espécie de veneno. Pode ocorrer de forma epidémica ou esporádica (a toxina pode estar presente apenas em parte do alimento ingerido).
Com características clínicas graves, esta doença pode ser prevenida através de uma correcta preparação dos produtos alimentares. Os sintomas que as pessoas afectadas apresentam podem ser digestivos ou neurológicos, havendo casos em que se verifica uma paralisia gradual que começa pela face e vai atingindo o pescoço e os braços, podendo conduzir a paragem respiratória.
Nos últimos anos, tem-se assistido a alguns surtos da doença em Portugal, não apenas relacionados com o consumo de enlatados e fumeiros de origem caseira, mas também com alimentos processados comercialmente.
Em Portugal esta doença é de declaração obrigatória desde 1999, tendo-se verificado menos de uma centena de casos desde então. Em 2005 e 2006 foram diagnosticados sete e dez casos, respectivamente. O ano com mais registos foi o de 2000, com um total de 31 casos notificados às autoridades de saúde. Mas houve anos em que foram apenas declarados um ou dois casos e em 2010 não houve qualquer comunicação.
As autoridades de saúde acreditam, porém, que estará subdiagnosticada porque as manifestações clínicas muitas vezes mimetizam outro tipo de doenças.
Fonte: Público 29-09-2015
Com características clínicas graves, esta doença pode ser prevenida através de uma correcta preparação dos produtos alimentares. Os sintomas que as pessoas afectadas apresentam podem ser digestivos ou neurológicos, havendo casos em que se verifica uma paralisia gradual que começa pela face e vai atingindo o pescoço e os braços, podendo conduzir a paragem respiratória.
Nos últimos anos, tem-se assistido a alguns surtos da doença em Portugal, não apenas relacionados com o consumo de enlatados e fumeiros de origem caseira, mas também com alimentos processados comercialmente.
Em Portugal esta doença é de declaração obrigatória desde 1999, tendo-se verificado menos de uma centena de casos desde então. Em 2005 e 2006 foram diagnosticados sete e dez casos, respectivamente. O ano com mais registos foi o de 2000, com um total de 31 casos notificados às autoridades de saúde. Mas houve anos em que foram apenas declarados um ou dois casos e em 2010 não houve qualquer comunicação.
As autoridades de saúde acreditam, porém, que estará subdiagnosticada porque as manifestações clínicas muitas vezes mimetizam outro tipo de doenças.
Fonte: Público 29-09-2015
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