
Os estados-membros da União Europeia (UE) querem a revogação das novas regras que obrigam as garrafas de água mineral a terem no rótulo informação sobre o nível de flúor, se este ultrapassar o valor de 1,5 miligramas por litro.
Desde Julho que, em Portugal e nos restantes países da UE, as empresas do sector são obrigadas a colocar nos rótulos das garrafas uma menção "claramente visível" quando a concentração em flúor é superior a 1,5 miligramas por litro.
Lurdes Camilo, da Direcção-Geral da Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA) explicou que "na última reunião do Comité da Cadeia Alimentar da UE, alguns estados-membros concordaram com a revogação desta lei até que a Comissão Europeia (CE) defina um método, igual para todos os países, de tratamento para diminuir os níveis de flúor na água", acrescentando que, "em Portugal não há águas com níveis de flúor elevados, sendo mesmo difícil que ultrapasse o montante de 1,5 miligramas".
De qualquer forma, em certos países, como, por exemplo, a França, o nível de flúor nas garrafas de água mineral é bastante alto. Recorde-se que a UE definiu que a partir de 2008 todas as águas, dentro do seu território, estarão sujeitas a um limite máximo de cinco miligramas por litro. Até lá, entre 1,5 e cinco miligramas, terá que haver rotulagem bastante visível.
O flúor é uma substância necessária ao corpo humano, sendo que ainda hoje se dão suplementos de flúor às crianças. Todavia, em quantidades exageradas, pode provocar problemas nos dentes. Uma questão maioritariamente "estética", define Francisco George, da Direcção-Geral de Saúde, já "que provoca manchas brancas na dentição".
Recorde-se, ainda, que além do valor de flúor, o rótulo tem que avisar que o consumo não é adequado a crianças e a lactantes. "Não convém a menores de sete anos. Devem beber outra água", referiu Lurdes Camilo.
Apesar disto, os estados-membros querem a suspensão desta informação no rótulo.
Fonte: DN
Lurdes Camilo, da Direcção-Geral da Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA) explicou que "na última reunião do Comité da Cadeia Alimentar da UE, alguns estados-membros concordaram com a revogação desta lei até que a Comissão Europeia (CE) defina um método, igual para todos os países, de tratamento para diminuir os níveis de flúor na água", acrescentando que, "em Portugal não há águas com níveis de flúor elevados, sendo mesmo difícil que ultrapasse o montante de 1,5 miligramas".
De qualquer forma, em certos países, como, por exemplo, a França, o nível de flúor nas garrafas de água mineral é bastante alto. Recorde-se que a UE definiu que a partir de 2008 todas as águas, dentro do seu território, estarão sujeitas a um limite máximo de cinco miligramas por litro. Até lá, entre 1,5 e cinco miligramas, terá que haver rotulagem bastante visível.
O flúor é uma substância necessária ao corpo humano, sendo que ainda hoje se dão suplementos de flúor às crianças. Todavia, em quantidades exageradas, pode provocar problemas nos dentes. Uma questão maioritariamente "estética", define Francisco George, da Direcção-Geral de Saúde, já "que provoca manchas brancas na dentição".
Recorde-se, ainda, que além do valor de flúor, o rótulo tem que avisar que o consumo não é adequado a crianças e a lactantes. "Não convém a menores de sete anos. Devem beber outra água", referiu Lurdes Camilo.
Apesar disto, os estados-membros querem a suspensão desta informação no rótulo.
Fonte: DN
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