Doce, preta e em uma garrafa com um rótulo vermelho. Qualquer semelhança com um refrigerante bastante conhecido não é coincidência. No mês passado (Abril 2010) começou a ser vendida na Bolívia uma bebida gaseificada que se intitula: Coca-Colla.
Segundo a empresa privada ligada a plantadores da folha de coca, o nome foi resultado do produto ser feito dessa planta e ter sido batizado pelo povo indígena Colla, que vive nos altiplanos bolivianos.
O primeiro lote de 12 mil garrafas, com preço de US$ 1,50 (10,50 pesos bolivianos) por meio litro, foi distribuído na capital, La Paz, e também nas cidades de Santa Cruz e Cochabamba.
A iniciativa conta com o apoio do governo do presidente Evo Morales, que começou a sua vida política sendo líder dos cultivadores de coca na zona do Chapare, no centro do país.
"Esta é uma iniciativa privada que está sendo trabalhada para representar uma alternativa de produção na Bolívia; é uma iniciativa muito saudável, porque tem a ver com a industrialização e comercialização da folha de coca", afirmou o vice-ministro Vásquez a agência de notícias EFE.
O nome com som familiar e a embalagem poderão irritar a fabricante de refrigerantes baseada em Atlanta, mas a Coca-Colla também poderá gerar reclamações em Washington.
O produto é feito da folha da coca, um estimulante suave que evita a fadiga e a fome e vem sendo usado nos Andes há milhares de anos em culinária, medicina e ritos religiosos. No entanto, a planta também é matéria-prima da cocaína, droga que é o principal alvo da guerra ao narcotráfico liderada pelos Estados Unidos.
Os Estados Unidos advertiram que a maior parte da safra de coca seria desviada para a produção de cocaína, e acusou a Bolívia de não cooperar no combate às drogas. O governo de Morales anunciou que a produção de Coca-Colla poderá ajudar a criar uma política de industrialização da coca excedente, para evitar seu uso na fabricação de cocaína.
O primeiro lote de 12 mil garrafas, com preço de US$ 1,50 (10,50 pesos bolivianos) por meio litro, foi distribuído na capital, La Paz, e também nas cidades de Santa Cruz e Cochabamba.
A iniciativa conta com o apoio do governo do presidente Evo Morales, que começou a sua vida política sendo líder dos cultivadores de coca na zona do Chapare, no centro do país.
"Esta é uma iniciativa privada que está sendo trabalhada para representar uma alternativa de produção na Bolívia; é uma iniciativa muito saudável, porque tem a ver com a industrialização e comercialização da folha de coca", afirmou o vice-ministro Vásquez a agência de notícias EFE.
O nome com som familiar e a embalagem poderão irritar a fabricante de refrigerantes baseada em Atlanta, mas a Coca-Colla também poderá gerar reclamações em Washington.
O produto é feito da folha da coca, um estimulante suave que evita a fadiga e a fome e vem sendo usado nos Andes há milhares de anos em culinária, medicina e ritos religiosos. No entanto, a planta também é matéria-prima da cocaína, droga que é o principal alvo da guerra ao narcotráfico liderada pelos Estados Unidos.
Os Estados Unidos advertiram que a maior parte da safra de coca seria desviada para a produção de cocaína, e acusou a Bolívia de não cooperar no combate às drogas. O governo de Morales anunciou que a produção de Coca-Colla poderá ajudar a criar uma política de industrialização da coca excedente, para evitar seu uso na fabricação de cocaína.
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