Um recente relatório emitido por um painel de especialistas sobre o cancro alerta para o facto da passividade com que se encara a regulamentação pode trazer sérias consequências para a saúde.
Tradicionalmente, pensava-se que o risco de cancro era diminuído através de visitas regulares ao médico, auto-observações e exames como as mamografias. O presidente daquele painel de especialistas sugere formas alternativas de prevenção como dar preferência comida biológica, monitorização dos níveis de radão nas habitações e utilização de vidro em vez de plástico na confecção/preparação de alimentos no microondas.
Este relatório alerta com particular atenção para a exposição a químicos durante a gravidez, altura em que os riscos são maiores. De notar que foram detectados 300 contaminantes no sangue do cordão umbilical de recém-nascidos, denunciando de certa forma que os bebés nascem “pré-poluídos”.
Dois dos membros do painel que elaboraram este relatório são o Dr. LaSalle LeffallJr, oncologista e professor de cirurgia na Universidade de Howard e a Dra. Margaret Kripke, imunologista no M.D. Anderson Cancer em Houston. Ambos foram sugeridos pelo Presidente Gerorge W. Bush.
“Queremos que as pessoas saibam que estamos preocupados e que elas também se devem preocupar”, afirmou o Dr. Laffall.
O relatório denuncia leis leves, fraco comprometimento e autoridades fragmentadas, para além de levarem a presumir que os químicos são seguros a não ser que fortes evidências demonstrem o contrário.
O relatório refere que “Apenas poucas centenas de entre os 80.000 químicos em uso nos Estados Unidos foram testados em relação à segurança. Muitas substâncias carcinogénicas conhecidas ou suspeitas não foram regulamentadas”.
Na opinião do painel, deveria haver muita prudência nas decisões regulamentares referentes a substâncias que apresentem estudos com resultados ambíguos ou contraditórios, por forma a não serem aprovadas substâncias químicas de efeitos desconhecidos.
Um motivo de preocupação é o facto de certos tipos de cancro começarem a ser muito comuns, particularmente em crianças. Não se conhecem ao certo os motivos, mas a proliferação de químicos poluentes nas águas, alimentos ar e produtos domésticos são apontados como os principais suspeitos.
Não se pretende dar a noção de que todos os químicos são nefastos mas sim alertar as pessoas a agir com prudência. Para tal, o relatório possui uma secção de recomendações:
• Para grávidas e crianças pequenas – seleccionar alimentos, brinquedos com menos disruptores endócrinos ou outras toxinas;
• Para pessoas expostas a químicos no emprego – descalçar-se antes de entrar em casa e lavar as roupas de trabalho separadamente das outras;
• Filtrar a água antes de consumir;
• Acondicionar a água em frascos de vidro, inox ou plásticos que não contenham BPA (bisfenol-A) ou ftalatos;
• Usar recipientes de vidro ou de cerâmica no microondas, em vez de plásticos;
• Preferir alimentos isentos de pesticidas, fertilizantes químicos e hormonas de crescimento;
• Monitorizar os níveis de radão nas habitações. O radão é uma fonte natural de radiação muito ligada ao cancro.
QUALI.PT 15-05-2010
Este relatório alerta com particular atenção para a exposição a químicos durante a gravidez, altura em que os riscos são maiores. De notar que foram detectados 300 contaminantes no sangue do cordão umbilical de recém-nascidos, denunciando de certa forma que os bebés nascem “pré-poluídos”.
Dois dos membros do painel que elaboraram este relatório são o Dr. LaSalle LeffallJr, oncologista e professor de cirurgia na Universidade de Howard e a Dra. Margaret Kripke, imunologista no M.D. Anderson Cancer em Houston. Ambos foram sugeridos pelo Presidente Gerorge W. Bush.
“Queremos que as pessoas saibam que estamos preocupados e que elas também se devem preocupar”, afirmou o Dr. Laffall.
O relatório denuncia leis leves, fraco comprometimento e autoridades fragmentadas, para além de levarem a presumir que os químicos são seguros a não ser que fortes evidências demonstrem o contrário.
O relatório refere que “Apenas poucas centenas de entre os 80.000 químicos em uso nos Estados Unidos foram testados em relação à segurança. Muitas substâncias carcinogénicas conhecidas ou suspeitas não foram regulamentadas”.
Na opinião do painel, deveria haver muita prudência nas decisões regulamentares referentes a substâncias que apresentem estudos com resultados ambíguos ou contraditórios, por forma a não serem aprovadas substâncias químicas de efeitos desconhecidos.
Um motivo de preocupação é o facto de certos tipos de cancro começarem a ser muito comuns, particularmente em crianças. Não se conhecem ao certo os motivos, mas a proliferação de químicos poluentes nas águas, alimentos ar e produtos domésticos são apontados como os principais suspeitos.
Não se pretende dar a noção de que todos os químicos são nefastos mas sim alertar as pessoas a agir com prudência. Para tal, o relatório possui uma secção de recomendações:
• Para grávidas e crianças pequenas – seleccionar alimentos, brinquedos com menos disruptores endócrinos ou outras toxinas;
• Para pessoas expostas a químicos no emprego – descalçar-se antes de entrar em casa e lavar as roupas de trabalho separadamente das outras;
• Filtrar a água antes de consumir;
• Acondicionar a água em frascos de vidro, inox ou plásticos que não contenham BPA (bisfenol-A) ou ftalatos;
• Usar recipientes de vidro ou de cerâmica no microondas, em vez de plásticos;
• Preferir alimentos isentos de pesticidas, fertilizantes químicos e hormonas de crescimento;
• Monitorizar os níveis de radão nas habitações. O radão é uma fonte natural de radiação muito ligada ao cancro.
QUALI.PT 15-05-2010
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