Diphyllobothrium latum é
um Platelminta (verme de corpo achatado) do grupo dos Céstodos (corpo
multisegmentado), genericamente designados Ténias. São hermafroditas
que possuem uma cabeça arredondada (escólex) que permite ao verme a sua
fixação à mucosa intestinal dos animais parasitados por meio de ganchos
e/ou ventosas altamente musculadas.
Todos os estádios do ciclo de vida
do parasita são parasitários, encontrando-se as formas adultas no
intestino enquanto as formas larvares se desenvolvem nos tecidos de
vários hospedeiros intermediários. Diphhylobothrium latum, Taenia
saginata, Taenia solium, Hymenolepsis nana e Echinococcus granulosos
são espécies de Céstodos com importância clínica.
A parasitose causada por D. latum é encontrada principalmente em regiões onde o consumo de peixes de água doce, cru ou mal cozinhado, é elevado. Por exemplo, no Norte da América onde existem focos endémicos em populações de esquimós provenientes do Alasca e do Canadá, no Japão, na Rússia e na Escandinávia.
Características de Diphhylobothrium latum
D. latum, Ténia dos peixes ou Botrocéfalo apresenta-se como o maior verme adulto de todas as ténias podendo atingir mais de 10 m de comprimento com mais de 4000 segmentos (proglótides). Estes possuem sistema reprodutor masculino e feminino, um sistema nervoso e um canal excretor.
Não existe tubo digestivo, sendo os nutrientes absorvidos através da superfície do corpo do parasita. O escoléx mede 1 a 5 mm e tem a forma de uma moca com duas fendas alongadas que funcionam como ventosas. Têm um pescoço delgado e no corpo (estróbilo) encontram-se os proglótides, mais largos do que altos. O seu ciclo de vida é complexo.
Transmissão de Diphhylobothrium latum
A transmissão directa pessoa-pessoa não se verifica. O principal reservatório do parasita é os seres humanos infectados, que libertam ovos nas fezes, bem como os cães, os ursos e outros mamíferos piscívoros.
A libertação de ovos ocorre enquanto a ténia estiver presente no intestino dos hospedeiros. O proglótide maduro contendo o útero em forma de espiral onde se encontram vários ovos do parasita desintegra-se no intestino sendo libertados nas fezes ovos com cerca de 56 a 76 micrómetro por 40 a 56 micrómetro de dimensão.
No ambiente aquático, o ovo segmenta-se e evolui, embrionando-se em 10 a 14 dias. Quando o desenvolvimento se completa, liberta-se um embrião rodeado de cílios vibráteis que lhe permite nadar na água (coracídeo).
Na água, o coracídeo é ingerido por um hospedeiro intermediário, normalmente um crustáceo, e transforma-se em larva procercóide que pode ser ingerida por peixes de água doce (segundo hospedeiro), transformando-se em larva plerocercóide que pode ser encontrada nos músculos e vísceras do peixe para consumo humano.
Alimentos em que a presença de Diphyllobothrium latum é mais frequente
A infecção em humanos ocorre quando é consumido peixe cru ou mal cozinhado contaminado com a larva infectante que, uma vez no intestino, vai atingir o estado adulto. O consumo de peixe fumado a frio e de pratos como sushi, shashimi e ceviche têm estado na origem de alguns casos.
Principais sintomas de infecção por Diphyllobothrium latum
As larvas ingeridas pelo consumo de peixe contaminado fixam-se às paredes do intestino delgado onde maturam. Os ovos começam a ser excretados nas fezes 5 a 6 semanas após a ingestão das larvas. A maioria das infecções é assintomática. As infecções sintomáticas caracterizam-se por desconforto abdominal, flatulência, diarreia, vómitos e perda de peso.
O consumo de vitamina B12 pelo verme deixa-a indisponível para o hospedeiro que pode, eventualmente, apresentar anemia megaloblástica. Em casos severos, pode ocorrer obstrução intestinal. O paraziquantel é a droga de eleição no tratamento da infecção. A administração de vitamina B12 pode ser necessária para o tratamento da anemia.
Prevenção da contaminação
A instalação de redes de saneamento que previnam a contaminação dos cursos de água doce com esgotos contaminados e a ingestão de peixe cozinhado por tempo/temperaturas suficientes são formas importantes de prevenção da infecção. O peixe fumado a baixa temperatura deve ser considerado um alimento de risco. A congelação do peixe durante 24 horas a -18ºC e a irradiação inactivam o parasita.
A parasitose causada por D. latum é encontrada principalmente em regiões onde o consumo de peixes de água doce, cru ou mal cozinhado, é elevado. Por exemplo, no Norte da América onde existem focos endémicos em populações de esquimós provenientes do Alasca e do Canadá, no Japão, na Rússia e na Escandinávia.
Características de Diphhylobothrium latum
D. latum, Ténia dos peixes ou Botrocéfalo apresenta-se como o maior verme adulto de todas as ténias podendo atingir mais de 10 m de comprimento com mais de 4000 segmentos (proglótides). Estes possuem sistema reprodutor masculino e feminino, um sistema nervoso e um canal excretor.
Não existe tubo digestivo, sendo os nutrientes absorvidos através da superfície do corpo do parasita. O escoléx mede 1 a 5 mm e tem a forma de uma moca com duas fendas alongadas que funcionam como ventosas. Têm um pescoço delgado e no corpo (estróbilo) encontram-se os proglótides, mais largos do que altos. O seu ciclo de vida é complexo.
Transmissão de Diphhylobothrium latum
A transmissão directa pessoa-pessoa não se verifica. O principal reservatório do parasita é os seres humanos infectados, que libertam ovos nas fezes, bem como os cães, os ursos e outros mamíferos piscívoros.
A libertação de ovos ocorre enquanto a ténia estiver presente no intestino dos hospedeiros. O proglótide maduro contendo o útero em forma de espiral onde se encontram vários ovos do parasita desintegra-se no intestino sendo libertados nas fezes ovos com cerca de 56 a 76 micrómetro por 40 a 56 micrómetro de dimensão.
No ambiente aquático, o ovo segmenta-se e evolui, embrionando-se em 10 a 14 dias. Quando o desenvolvimento se completa, liberta-se um embrião rodeado de cílios vibráteis que lhe permite nadar na água (coracídeo).
Na água, o coracídeo é ingerido por um hospedeiro intermediário, normalmente um crustáceo, e transforma-se em larva procercóide que pode ser ingerida por peixes de água doce (segundo hospedeiro), transformando-se em larva plerocercóide que pode ser encontrada nos músculos e vísceras do peixe para consumo humano.
Alimentos em que a presença de Diphyllobothrium latum é mais frequente
A infecção em humanos ocorre quando é consumido peixe cru ou mal cozinhado contaminado com a larva infectante que, uma vez no intestino, vai atingir o estado adulto. O consumo de peixe fumado a frio e de pratos como sushi, shashimi e ceviche têm estado na origem de alguns casos.
Principais sintomas de infecção por Diphyllobothrium latum
As larvas ingeridas pelo consumo de peixe contaminado fixam-se às paredes do intestino delgado onde maturam. Os ovos começam a ser excretados nas fezes 5 a 6 semanas após a ingestão das larvas. A maioria das infecções é assintomática. As infecções sintomáticas caracterizam-se por desconforto abdominal, flatulência, diarreia, vómitos e perda de peso.
O consumo de vitamina B12 pelo verme deixa-a indisponível para o hospedeiro que pode, eventualmente, apresentar anemia megaloblástica. Em casos severos, pode ocorrer obstrução intestinal. O paraziquantel é a droga de eleição no tratamento da infecção. A administração de vitamina B12 pode ser necessária para o tratamento da anemia.
Prevenção da contaminação
A instalação de redes de saneamento que previnam a contaminação dos cursos de água doce com esgotos contaminados e a ingestão de peixe cozinhado por tempo/temperaturas suficientes são formas importantes de prevenção da infecção. O peixe fumado a baixa temperatura deve ser considerado um alimento de risco. A congelação do peixe durante 24 horas a -18ºC e a irradiação inactivam o parasita.