Entamoeba histolytica é
o protozoário responsável pela amebiase (disenteria amebiana), uma
doença grave no Homem. Este parasita é endémico em zonas com climas
quentes em que as condições de saneamento e de higiene pessoal são
precárias.
É considerada a principal causa de morte por infecção
parasitária. Estima-se que, em todo o mundo, 500 milhões de indivíduos
sejam anualmente infectados e que a taxa de mortalidade seja da ordem
dos 0,02%.
Características de Entamoeba
Entamoeba é um protozoário que pertence ao filo Sarcomastigophora, sub-filo Sarcodina onde se incluem as amibas. Várias amibas (Entamoeba histolytica, E. coli, E. hatmanni, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e Dientamoeba fragilis) podem colonizar o cego e o colón humano, no entanto apenas E. histolytica é patogénica para o Homem.
Transmissão de Entamoeba
A transmissão da infecção ocorre geralmente, por via fecal-oral, pela ingestão de água ou de alimentos contaminados por cistos de Entamoeba. Os cistos são redondos com cerca de 5 a 25 micrómetro. No intestino delgado, cada cisto dá origem a oito trofozoítos (6 a 40 micrómetro) que se deslocam para o intestino grosso por meio de pseudópodos, onde podem formar úlceras na mucosa do cólon, viver de forma comensal ou enquistar. E. histolytica pode ainda invadir e produzir lesões fora do intestino, especialmente no fígado. Estas são no entanto secundárias relativamente às formadas no cólon.
Alimentos em que a presença de Entamoeba é mais frequente
A amebiose é transmitida por contaminação fecal-oral essencialmente pelo consumo de água e de alimentos crus (frutos e vegetais) contaminados com cistos de Entamoeba.
Principais sintomas de infecção por Entamoeba
Os sintomas surgem após um período de incubação que pode durar entre 2, 3 dias até 1 a 4 semanas. São muito variados podendo incluir diarreia (frequentemente sanguinolenta e em alguns casos fulminante), dores abdominais, apendicite e abcessos no fígado, pulmões ou cérebro. A disenteria é uma manifestação severa de diarreia causada por alguns microrganismos, nomeadamente por E. histolytica.
A terapia é complexa dependendo da localização da infecção e do estado geral do hospedeiro. Aos portadores assintomáticos, que representam um importante reservatório do organismo na população, deve ser administrado paramomicina ou iodoquinol. No tratamento da amebiose intestinal, o metronidazol ou o iodoquinol são as drogas de eleição.
Grupos de risco
Entamoeba pode infectar todas as pessoas embora a evolução e as consequências da infecção sejam mais graves em indivíduos imunodeprimidos. Os pacientes infectados por HIV são extremamente sensíveis.
Prevenção da contaminação
Para o seu controlo na cadeia alimentar é necessário garantir práticas de higiene rigorosas na manipulação de alimentos, minimizar a disseminação de cistos ao nível da produção primária e no tratamento dos resíduos humanos. É ainda importante evitar o consumo de água (ou de gelo) não tratada e de alimentos crus potencialmente contaminados em zonas endémicas. Em água, os cistos são destruídos pela adição de cloro ou de iodo.
Características de Entamoeba
Entamoeba é um protozoário que pertence ao filo Sarcomastigophora, sub-filo Sarcodina onde se incluem as amibas. Várias amibas (Entamoeba histolytica, E. coli, E. hatmanni, Endolimax nana, Iodamoeba butschlii e Dientamoeba fragilis) podem colonizar o cego e o colón humano, no entanto apenas E. histolytica é patogénica para o Homem.
Transmissão de Entamoeba
A transmissão da infecção ocorre geralmente, por via fecal-oral, pela ingestão de água ou de alimentos contaminados por cistos de Entamoeba. Os cistos são redondos com cerca de 5 a 25 micrómetro. No intestino delgado, cada cisto dá origem a oito trofozoítos (6 a 40 micrómetro) que se deslocam para o intestino grosso por meio de pseudópodos, onde podem formar úlceras na mucosa do cólon, viver de forma comensal ou enquistar. E. histolytica pode ainda invadir e produzir lesões fora do intestino, especialmente no fígado. Estas são no entanto secundárias relativamente às formadas no cólon.
Alimentos em que a presença de Entamoeba é mais frequente
A amebiose é transmitida por contaminação fecal-oral essencialmente pelo consumo de água e de alimentos crus (frutos e vegetais) contaminados com cistos de Entamoeba.
Principais sintomas de infecção por Entamoeba
Os sintomas surgem após um período de incubação que pode durar entre 2, 3 dias até 1 a 4 semanas. São muito variados podendo incluir diarreia (frequentemente sanguinolenta e em alguns casos fulminante), dores abdominais, apendicite e abcessos no fígado, pulmões ou cérebro. A disenteria é uma manifestação severa de diarreia causada por alguns microrganismos, nomeadamente por E. histolytica.
A terapia é complexa dependendo da localização da infecção e do estado geral do hospedeiro. Aos portadores assintomáticos, que representam um importante reservatório do organismo na população, deve ser administrado paramomicina ou iodoquinol. No tratamento da amebiose intestinal, o metronidazol ou o iodoquinol são as drogas de eleição.
Grupos de risco
Entamoeba pode infectar todas as pessoas embora a evolução e as consequências da infecção sejam mais graves em indivíduos imunodeprimidos. Os pacientes infectados por HIV são extremamente sensíveis.
Prevenção da contaminação
Para o seu controlo na cadeia alimentar é necessário garantir práticas de higiene rigorosas na manipulação de alimentos, minimizar a disseminação de cistos ao nível da produção primária e no tratamento dos resíduos humanos. É ainda importante evitar o consumo de água (ou de gelo) não tratada e de alimentos crus potencialmente contaminados em zonas endémicas. Em água, os cistos são destruídos pela adição de cloro ou de iodo.