Aspergillus é um gênero de fungos que apresenta coloração branca amarelada com formação de pedúnculos e uma ponta colorida. São importantes agentes decompositores de alimentos.
São utilizados na produção de alimentos e produção comercial de ácido cítrico, glucônico e gálico. Existem mais de 200 espécies encontradas na natureza. O Aspergillus foi catalogado em 1729 pelo padre italiano e biólogo Pietro Antonio Micheli. Observando o fungo no microscópio, Micheli lembrou-se da forma de um aspergillum (borrifador de água santa), e nomeou a espécie de acordo com o objeto.
As espécies de Aspergillus são aeróbicas e encontradas em ambientes ricos em oxigênio, onde geralmente crescem na superfície onde vivem. As espécies de Aspergillus contaminam restos de comidas (como pães e batatas), e crescem em muitas plantas e árvores.
Doenças
Cerca de 16-20 espécies podem infectar o homem causando Aspergilose, sendo as mais comuns A. fumigatus, A. flavus e A. niger. As manifestações clínicas vão desde reações de hipersensibilidade (aspergilose alérgica) até formas pulmonares e cerebrais (aspergiloma ou bola fúngica).
Utilizações
Aspergillus é um patógeno comum que é disseminado pelo mundo através do ar na forma de esporos. Embora usualmente inofensivo, a espécie Aspergillus fumigatus foi identificada como uma causa de infecção em 1848, e é agora a principal causa de morte em pacientes vulneráveis com leucemia e transplante de medula óssea. Aspergillus nidulans tem sido um dos principais sistemas modelo, ajudando nos últimos 50 anos na descoberta de diversos processos celulares fundamentais. Aspergillus oryzae tem sido usado no Oriente por 2000 anos para a produção de sake (vinho de arroz), miso (pasta de soja) e shoyu (molho de soja).
Genoma
Os pesquisadores descobriram que as três espécies possuem somente em torno de 68 % das mesmas proteínas, uma percentagem semelhante aquela encontrada entre mamíferos e peixes que divergiram a 450 milhões de anos. Eles também diferem consideravelmente no tamanho do genoma, com Aspergillus oryzae sendo 31% maior que Aspergillus fumigatus e 24% maior que Aspergillus nidulans. Curiosamente, mais que 30 % dos 9500 a 14000 genes identificados são novos para a ciência e possuem função e estrutura desconhecidas.
Os resultados estão sendo relatados em três artigos diferentes na Nature e refletem os esforços de uma colaboração internacional de cientistas e centros de sequenciamento. O coordenador do projeto, o Professor David Denning da Universidade de Manchester disse que "Os fungos (incluindo Aspergillus) representam um papel crítico nos ecossistemas da Terra, sendo responsáveis pela quase totalidade da degradação de resíduos vegetais e pela reciclagem de nitrogênio.
Aspergillus fumigatus é o maior constituinte dos processos de compostagem e fungos filamentosos têm sido importantes fontes de drogas, incluindo a penicilina e a ciclosporina (para transplantes)".
"Contudo, eles sao como Jekyll e Hyde e também produzem toxinas conhecidas como micotoxinas, tais como aflatoxina, que podem causar cancro (câncer) de fígado. Aspergillus causa uma infecção com risco de vida para pacientes leucêmicos e transplantados, sendo também um grande alergênico para asmáticos".
"A identificação desses genomas transformará a compreensão científica do porque este grupo de fungos é tão letal e alergênico. Novas drogas e testes diagnósticos, ajudará na compreensão e prevenção de alergias e doenças tais como a pneumonia e a sinusite. A informação obtida também ajudará na compreensão da compostagem e da produção de micotoxinas, e assim proporcionará benefícios para muitas áreas da ciência e da medicina".
Aquele fungo verdinho que fica sobre queijos e frutas e solta aqueles "pelinhos" (filamentos), são os Aspergillus sp, que são disseminados pelo ar.
As espécies de Aspergillus são aeróbicas e encontradas em ambientes ricos em oxigênio, onde geralmente crescem na superfície onde vivem. As espécies de Aspergillus contaminam restos de comidas (como pães e batatas), e crescem em muitas plantas e árvores.
Doenças
Cerca de 16-20 espécies podem infectar o homem causando Aspergilose, sendo as mais comuns A. fumigatus, A. flavus e A. niger. As manifestações clínicas vão desde reações de hipersensibilidade (aspergilose alérgica) até formas pulmonares e cerebrais (aspergiloma ou bola fúngica).
Utilizações
Aspergillus é um patógeno comum que é disseminado pelo mundo através do ar na forma de esporos. Embora usualmente inofensivo, a espécie Aspergillus fumigatus foi identificada como uma causa de infecção em 1848, e é agora a principal causa de morte em pacientes vulneráveis com leucemia e transplante de medula óssea. Aspergillus nidulans tem sido um dos principais sistemas modelo, ajudando nos últimos 50 anos na descoberta de diversos processos celulares fundamentais. Aspergillus oryzae tem sido usado no Oriente por 2000 anos para a produção de sake (vinho de arroz), miso (pasta de soja) e shoyu (molho de soja).
Genoma
Os pesquisadores descobriram que as três espécies possuem somente em torno de 68 % das mesmas proteínas, uma percentagem semelhante aquela encontrada entre mamíferos e peixes que divergiram a 450 milhões de anos. Eles também diferem consideravelmente no tamanho do genoma, com Aspergillus oryzae sendo 31% maior que Aspergillus fumigatus e 24% maior que Aspergillus nidulans. Curiosamente, mais que 30 % dos 9500 a 14000 genes identificados são novos para a ciência e possuem função e estrutura desconhecidas.
Os resultados estão sendo relatados em três artigos diferentes na Nature e refletem os esforços de uma colaboração internacional de cientistas e centros de sequenciamento. O coordenador do projeto, o Professor David Denning da Universidade de Manchester disse que "Os fungos (incluindo Aspergillus) representam um papel crítico nos ecossistemas da Terra, sendo responsáveis pela quase totalidade da degradação de resíduos vegetais e pela reciclagem de nitrogênio.
Aspergillus fumigatus é o maior constituinte dos processos de compostagem e fungos filamentosos têm sido importantes fontes de drogas, incluindo a penicilina e a ciclosporina (para transplantes)".
"Contudo, eles sao como Jekyll e Hyde e também produzem toxinas conhecidas como micotoxinas, tais como aflatoxina, que podem causar cancro (câncer) de fígado. Aspergillus causa uma infecção com risco de vida para pacientes leucêmicos e transplantados, sendo também um grande alergênico para asmáticos".
"A identificação desses genomas transformará a compreensão científica do porque este grupo de fungos é tão letal e alergênico. Novas drogas e testes diagnósticos, ajudará na compreensão e prevenção de alergias e doenças tais como a pneumonia e a sinusite. A informação obtida também ajudará na compreensão da compostagem e da produção de micotoxinas, e assim proporcionará benefícios para muitas áreas da ciência e da medicina".
Aquele fungo verdinho que fica sobre queijos e frutas e solta aqueles "pelinhos" (filamentos), são os Aspergillus sp, que são disseminados pelo ar.