Uma equipa britânica de cientistas informou nesta quinta-feira ter realizado um "esboço do sequenciamento" do genoma do trigo, etapa para melhorar a produção deste cereal básico para a alimentação mundial.
A notícia foi publicada no jornal britânico The Independent. O estudo foi feito em laboratórios nas universidades de Bristol e de Liverpool. De acordo com os pesquisadores, a descoberta pode resultar em variedades de trigo mais resistentes a doenças ou a clima desfavorável.
As sequências do genoma divulgadas dão aos pesquisadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma o comunicado do Conselho britânico responsável pela pesquisa em biotecnologia e em ciências biológicas (BBSRC), que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes maior que o genoma humano e apresenta um desafio enorme para os cientistas. As sequências do genoma representam um instrumento importante para pesquisadores e produtores", comentou o Professor Keith Edwards, da Universidade de Bristol, em comunicado.
Os genomas do arroz, da soja, do milho já foram sequenciados, mas não o do trigo.
A descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo, e também servir de referencial a características consideradas interessantes (resistência à seca, a doenças...).
Os genes poderão, no final, ser utilizados seja para a selecção assistida, como melhorar a variedades, seja para a transgénese - criar organismos geneticamente modificados (OGM).
Os resultados da pesquisa financiada com recursos públicos foram divulgados para permitir ao maior número de cientistas trabalhar num campo que poderia, segundo os autores, melhorar a termo os rendimentos e a resistência das culturas a doenças, à seca e aos insectos.
Essas variedades estariam disponíveis a partir de 2015. Os cientistas acreditam que as pesquisas feitas a partir do genoma do trigo podem resultar ainda em derivados mais baratos, como a farinha e até o pão.
"Compreendendo as diferenças genéticas entre variedades com características diferentes, poderemos começar a desenvolver novos tipos de trigo com possibilidade de melhor rendimento. Isto contribuiria para nossa segurança alimentar, além de proporcionar a produtores britânicos uma vantagem competitiva", afirma o Professor Neil Hall, da Universidade de Liverpool.
A equipa trabalhou com a variedade chamada Chinese Spring, segundo um dos pesquisadores, Mike Bevan.
A descoberta representa uma etapa no caminho do sequenciamento completo do trigo.
Fonte AFP / CANAL RURAL 27-08-2010
As sequências do genoma divulgadas dão aos pesquisadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma o comunicado do Conselho britânico responsável pela pesquisa em biotecnologia e em ciências biológicas (BBSRC), que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes maior que o genoma humano e apresenta um desafio enorme para os cientistas. As sequências do genoma representam um instrumento importante para pesquisadores e produtores", comentou o Professor Keith Edwards, da Universidade de Bristol, em comunicado.
Os genomas do arroz, da soja, do milho já foram sequenciados, mas não o do trigo.
A descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo, e também servir de referencial a características consideradas interessantes (resistência à seca, a doenças...).
Os genes poderão, no final, ser utilizados seja para a selecção assistida, como melhorar a variedades, seja para a transgénese - criar organismos geneticamente modificados (OGM).
Os resultados da pesquisa financiada com recursos públicos foram divulgados para permitir ao maior número de cientistas trabalhar num campo que poderia, segundo os autores, melhorar a termo os rendimentos e a resistência das culturas a doenças, à seca e aos insectos.
Essas variedades estariam disponíveis a partir de 2015. Os cientistas acreditam que as pesquisas feitas a partir do genoma do trigo podem resultar ainda em derivados mais baratos, como a farinha e até o pão.
"Compreendendo as diferenças genéticas entre variedades com características diferentes, poderemos começar a desenvolver novos tipos de trigo com possibilidade de melhor rendimento. Isto contribuiria para nossa segurança alimentar, além de proporcionar a produtores britânicos uma vantagem competitiva", afirma o Professor Neil Hall, da Universidade de Liverpool.
A equipa trabalhou com a variedade chamada Chinese Spring, segundo um dos pesquisadores, Mike Bevan.
A descoberta representa uma etapa no caminho do sequenciamento completo do trigo.
Fonte AFP / CANAL RURAL 27-08-2010
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