Nunca como este ano as instituições de solidariedade social (IPSS) do distrito de Braga tinham recebido tantos pedidos de cabazes de Natal.
As mais de 220 IPSS que, todos os anos, por esta altura, distribuem cabazes a famílias carenciadas, receberam este ano quase o dobro dos pedidos que tinham registado no ano passado.
As mais de 220 IPSS que, todos os anos, por esta altura, distribuem cabazes a famílias carenciadas, receberam este ano quase o dobro dos pedidos que tinham registado no ano passado.
Ao que o CM apurou, os pedidos de cabazes de Natal passou, no distrito de Braga, de três para cinco mil. A nível nacional, no ano passado foram entregues mais de 25 mil cabazes, prevendo-se que este ano o número aumente para 35 mil. No entanto, os pedidos que chegaram às IPSS ultrapassam os 50 mil.
No Grupo de Acção Social Cristã (GASC) de Barcelos, por exemplo, são 300 os cabazes a distribuir, mas as solicitações para esta ajuda duplicam este número.
"Todos os meses entregamos cabazes com géneros alimentícios a uma centena de famílias carenciadas. Pelo Natal, alargamos a ajuda e este ano vamos entregar 300", disse ao Correio da Manhã Constantino Lopes, o presidente da instituição.
O cabaz do GASC contém bacalhau, massa, farinha, açúcar, arroz, azeite, óleo, conservas, bolachas, cereais de pequeno-almoço, leite e croissants. Uma ajuda preciosa para quem não ganha o suficiente para ir ao supermercado.
"Só bacalhau, colocamos nestes cabazes de Natal 18 caixas de 30 quilos, o que representa um grande esforço da instituição, uma vez que nem sempre é fácil conseguir a doação deste produto, indispensável na época", diz Constantino Lopes.
De resto, o responsável, que leva quase três décadas de experiência na área do apoio social, não tem dúvidas de que o País atravessa grandes problemas sociais e sublinha que "a situação não tende a melhorar". "Há uns tempos que se nota um crescendo de pessoas a pedir auxílio, muitas vezes a pedir anonimato, com muita vergonha da situação em que caíram", diz. Constantino Lopes refere que "apesar da generosidade dos portugueses, as instituições estão a sentir cada vez mais dificuldade em dar resposta".
Fonte CM 14-12-2010
No Grupo de Acção Social Cristã (GASC) de Barcelos, por exemplo, são 300 os cabazes a distribuir, mas as solicitações para esta ajuda duplicam este número.
"Todos os meses entregamos cabazes com géneros alimentícios a uma centena de famílias carenciadas. Pelo Natal, alargamos a ajuda e este ano vamos entregar 300", disse ao Correio da Manhã Constantino Lopes, o presidente da instituição.
O cabaz do GASC contém bacalhau, massa, farinha, açúcar, arroz, azeite, óleo, conservas, bolachas, cereais de pequeno-almoço, leite e croissants. Uma ajuda preciosa para quem não ganha o suficiente para ir ao supermercado.
"Só bacalhau, colocamos nestes cabazes de Natal 18 caixas de 30 quilos, o que representa um grande esforço da instituição, uma vez que nem sempre é fácil conseguir a doação deste produto, indispensável na época", diz Constantino Lopes.
De resto, o responsável, que leva quase três décadas de experiência na área do apoio social, não tem dúvidas de que o País atravessa grandes problemas sociais e sublinha que "a situação não tende a melhorar". "Há uns tempos que se nota um crescendo de pessoas a pedir auxílio, muitas vezes a pedir anonimato, com muita vergonha da situação em que caíram", diz. Constantino Lopes refere que "apesar da generosidade dos portugueses, as instituições estão a sentir cada vez mais dificuldade em dar resposta".
Fonte CM 14-12-2010
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