Lima, 6 Maio (Prensa Latina) O renomado cozinheiro e empresário peruano Gastón Acurio criticou um decreto que autoriza a importação e o uso de sementes transgénicas e disse que se trata de uma tentativa frustrada de interesses empresariais.
Em um diálogo com repórteres estrangeiros, Acurio criticou o decreto governamental ao considerá-lo influenciado pelos interesses económicos que pretendem lucrar com os transgénicos.
Estimou que a lei, que não se aplica por não estar regulamentada, está destinada ao fracasso, pela rejeição nacional e porque os dois candidatos que disputarão no dia 5 de junho a Presidência, Ollanta Humala e Keiko Fujimori, asseguraram que o anularão.
Acurio criticou o ministro da Agricultura, Rafael Quevedo, por afirmar que os opositores ao decreto recusam os ganhos ao país de produtos transgénicos inócuos, que considerou aceitáveis, e ocultar que o repudio é à entrada de sementes.
"O Peru é grande, entre outras coisas, por sua cultura e por sua biodiversidade", o que torna desnecessários os transgénicos e que permite que o Peru tenha autossuficiência alimentária e seja exportador de produtos altamente valorizados, assinalou o chef.
Considerado impulsionador da internacionalização da gastronomia peruana, Acurio tem uma rede de restaurantes no Peru, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Panamá, Espanha, México, Argentina, Estados Unidos e outros países, nos quais usa produtos agrícolas típicos peruanos.
Sobre o argumento de Quevedo de que os cultivos transgénicos são necessários, porque em 30 anos o Peru não terá alimentos, respondeu que este país é autossuficiente para alimentar o triplo de sua população atual, mas o problema está na distribuição.
O decreto questionado motiva contradições no próprio governo, pois o ministro do Ambiente, Antonio Brack, compartilha da posição de Acurio e das organizações agrárias, camponesas e indígenas.
Brack acrescenta que o Estado peruano carece de possibilidades de controle sobre o uso de sementes transgénicas e de impedir que sua eventual generalização por interesses empresariais atente contra a biodiversidade.
Fonte Prensa Latina 06-05-2011
Estimou que a lei, que não se aplica por não estar regulamentada, está destinada ao fracasso, pela rejeição nacional e porque os dois candidatos que disputarão no dia 5 de junho a Presidência, Ollanta Humala e Keiko Fujimori, asseguraram que o anularão.
Acurio criticou o ministro da Agricultura, Rafael Quevedo, por afirmar que os opositores ao decreto recusam os ganhos ao país de produtos transgénicos inócuos, que considerou aceitáveis, e ocultar que o repudio é à entrada de sementes.
"O Peru é grande, entre outras coisas, por sua cultura e por sua biodiversidade", o que torna desnecessários os transgénicos e que permite que o Peru tenha autossuficiência alimentária e seja exportador de produtos altamente valorizados, assinalou o chef.
Considerado impulsionador da internacionalização da gastronomia peruana, Acurio tem uma rede de restaurantes no Peru, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Panamá, Espanha, México, Argentina, Estados Unidos e outros países, nos quais usa produtos agrícolas típicos peruanos.
Sobre o argumento de Quevedo de que os cultivos transgénicos são necessários, porque em 30 anos o Peru não terá alimentos, respondeu que este país é autossuficiente para alimentar o triplo de sua população atual, mas o problema está na distribuição.
O decreto questionado motiva contradições no próprio governo, pois o ministro do Ambiente, Antonio Brack, compartilha da posição de Acurio e das organizações agrárias, camponesas e indígenas.
Brack acrescenta que o Estado peruano carece de possibilidades de controle sobre o uso de sementes transgénicas e de impedir que sua eventual generalização por interesses empresariais atente contra a biodiversidade.
Fonte Prensa Latina 06-05-2011
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