Espanha vai pedir à UE ajuda para o setor hortofrutícola, cujas perdas semanais ascendem a 200 milhões de euros na sequência das acusações alemãs de que pepinos espanhóis contaminados terão causado a morte a 10 pessoas.
Espanha vai pedir à UE ajuda para o setor hortofrutícola, cujas perdas semanais ascendem a 200 milhões de euros na sequência das acusações alemãs de que pepinos espanhóis contaminados terão causado a morte a 10 pessoas.
O anúncio foi feito pela ministra do Ambiente, Meio Rural e Marinho, Rosa Aguilar, que considera não haver razões para bloquear a produção espanhola no mercado europeu, especialmente porque não há qualquer prova de que Espanha esteja na origem do problema.
Aguilar reuniu-se hoje em Madrid com representantes das cooperativas agroalimentares, das organizações agrárias COAG e UPA e da Federação Espanhola de Produtores e Exportadores de Frutas e Hortaliças (FEPEX).
Explicando que o Governo tem uma comissão que acompanhará diariamente a crise, insistiu que Espanha "não consentirá que se continue a causar danos gratuitos ao setor" e que "em 48 horas" estarão prontas as análises feitas em Espanha a produtos hortícolas.
Até domingo, uma perigosa variante da bactéria Escherichia coli (EHEC), que pode causar graves danos intestinais, renais e do sistema nervoso central, já matou dez pessoas, nove mulheres e um homem, todos no norte da Alemanha.
Centenas de pessoas foram contaminadas, registando-se na Alemanha um total de 1.200 casos, entre suspeitos e confirmados.
A Alemanha afirmou quando a crise surgiu que os pepinos que terão causado a infeção terão tido origem em Espanha o que levou a Áustria a fechar a porta a vários produtos espanhóis.
Clara Aguilera, conselheira andaluza da Agricultura, afirmou hoje que o dano causado pela crise ao setor é "incalculável" e "irrecuperável", estando a ser estudados eventuais pedidos de compensação à UE.
Aguilera considera que as desculpas do Governo alemão chegam "tarde" e "não servem para nada" porque "os danos já estão feitos".
Espanha insiste que alguns dos pepinos do mesmo lote foram vendidos em Espanha, onde não há registo de qualquer caso da infeção e argumenta que a contaminação se produziu no destino e não na origem.
Fonte ASP 30-05-2011
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Aguilar reuniu-se hoje em Madrid com representantes das cooperativas agroalimentares, das organizações agrárias COAG e UPA e da Federação Espanhola de Produtores e Exportadores de Frutas e Hortaliças (FEPEX).
Explicando que o Governo tem uma comissão que acompanhará diariamente a crise, insistiu que Espanha "não consentirá que se continue a causar danos gratuitos ao setor" e que "em 48 horas" estarão prontas as análises feitas em Espanha a produtos hortícolas.
Até domingo, uma perigosa variante da bactéria Escherichia coli (EHEC), que pode causar graves danos intestinais, renais e do sistema nervoso central, já matou dez pessoas, nove mulheres e um homem, todos no norte da Alemanha.
Centenas de pessoas foram contaminadas, registando-se na Alemanha um total de 1.200 casos, entre suspeitos e confirmados.
A Alemanha afirmou quando a crise surgiu que os pepinos que terão causado a infeção terão tido origem em Espanha o que levou a Áustria a fechar a porta a vários produtos espanhóis.
Clara Aguilera, conselheira andaluza da Agricultura, afirmou hoje que o dano causado pela crise ao setor é "incalculável" e "irrecuperável", estando a ser estudados eventuais pedidos de compensação à UE.
Aguilera considera que as desculpas do Governo alemão chegam "tarde" e "não servem para nada" porque "os danos já estão feitos".
Espanha insiste que alguns dos pepinos do mesmo lote foram vendidos em Espanha, onde não há registo de qualquer caso da infeção e argumenta que a contaminação se produziu no destino e não na origem.
Fonte ASP 30-05-2011
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