
O presidente da Confederação de Agricultores incitou hoje os produtores a candidatarem-se a tempo às ajudas comunitárias por causa dos estragos provocados pela bactéria E.coli, remetendo para depois a avaliação sobre a necessidade de mais apoios.
"O que é importante agora é que os produtores portugueses se candidatem às ajudas, têm até ao final do mês para o fazer. Depois veremos se esta verba é suficiente para todos os produtores", afirmou à Lusa João Machado.
"É absolutamente necessário que a União Europeia indemnize os produtores portugueses uma vez que não tiveram qualquer responsabilidade naquilo que ocorreu e os produtos portugueses sempre foram seguros e de qualidade", defendeu, lembrando que a União Europeia (UE) "deixou entreaberta uma porta para reforçar a verba".
Os 27 Estados-membros da UE estão hoje reunidos em Bruxelas numa reunião dos ministros da Agricultura e Pescas dominada por uma discussão sobre os apoios aos produtores afetados pela bactéria E.coli.
Na reunião será discutida a ajuda de 210 milhões de euros aos produtores hortícolas afetados pelo surto de E. coli, considerada escassa por países como Portugal e Espanha e amplamente suficiente pelos países menos afetados, como os nórdicos.
A Comissão Europeia parece disposta a aceitar apoios suplementares aos produtores que apresentem a documentação necessária para comprovar o volume da sua produção e o valor das suas perdas.
Os ministros europeus também irão dar a sua opinião sobre uma proposta polémica da Comissão Europeia que defende a utilização de um novo método na fixação dos limites anuais autorizados de pesca, nomeadamente através da redução em 25 por cento dos níveis permitidos de captura sempre que os dados científicos sejam insuficientes.
Na sua estreia, a nova ministra da Agricultura, Assunção Cristas, definiu como prioridade a reestruturação dos serviços que tutela de forma a minimizar as devoluções a Bruxelas, através do pagamento de multas, de dinheiros destinados aos agricultores portugueses.
Fonte DN 28-06-2011
"É absolutamente necessário que a União Europeia indemnize os produtores portugueses uma vez que não tiveram qualquer responsabilidade naquilo que ocorreu e os produtos portugueses sempre foram seguros e de qualidade", defendeu, lembrando que a União Europeia (UE) "deixou entreaberta uma porta para reforçar a verba".
Os 27 Estados-membros da UE estão hoje reunidos em Bruxelas numa reunião dos ministros da Agricultura e Pescas dominada por uma discussão sobre os apoios aos produtores afetados pela bactéria E.coli.
Na reunião será discutida a ajuda de 210 milhões de euros aos produtores hortícolas afetados pelo surto de E. coli, considerada escassa por países como Portugal e Espanha e amplamente suficiente pelos países menos afetados, como os nórdicos.
A Comissão Europeia parece disposta a aceitar apoios suplementares aos produtores que apresentem a documentação necessária para comprovar o volume da sua produção e o valor das suas perdas.
Os ministros europeus também irão dar a sua opinião sobre uma proposta polémica da Comissão Europeia que defende a utilização de um novo método na fixação dos limites anuais autorizados de pesca, nomeadamente através da redução em 25 por cento dos níveis permitidos de captura sempre que os dados científicos sejam insuficientes.
Na sua estreia, a nova ministra da Agricultura, Assunção Cristas, definiu como prioridade a reestruturação dos serviços que tutela de forma a minimizar as devoluções a Bruxelas, através do pagamento de multas, de dinheiros destinados aos agricultores portugueses.
Fonte DN 28-06-2011
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