O surto de infecções da bactéria "E. coli" que já causou 47 mortes na Alemanha e uma na Suécia poderá ter tido origem no Egipto, em sementes de feno-grego, uma planta também conhecida por alforva que é sobretudo usada como especiaria.
A pista que aponta para o Egipto foi avançada pela Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA), que adiantou em comunicado que, apesar de haver ainda “muita incerteza” quanto a este surto, as sementes de feno-grego importadas em 2009 e 2010 “estão implicadas” nas infecções registadas na Alemanha e também em Bordéus, França.
Mais de 4000 pessoas foram infectadas na Alemanha, e em Bordéus estão hospitalizadas dez pessoas. Os dois surtos estão relacionados com uma estirpe muito rara da "E. coli", designada por O104:H4, que foi detectada em casa de quatro das 16 pessoas infectadas em Bordéus e na maior parte dos casos registados na Alemanha, adiantou o “Le Figaro”.
O Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) sublinhou que a variante em causa da bactéria é de tal forma rara que dificilmente os surtos na Alemanha e em França poderiam ser incidentes isolados. A sequenciação do genoma da bactéria tinha já revelado que era composta por genes de duas estirpes, e que cerca de 80 por cento eram provenientes de uma bactéria detectada na República Centro-Africana.
Os dois organismos, ECDC e EFSA, começaram então a investigar os dois surtos e o relatório agora divulgado aponta para que os casos na Alemanha provenham de sementes importadas do Egipto em 2010 e os de Bordéus de sementes compradas também no Egipto, em 2009. Neste caso, as sementes terão sido primeiro levadas para o Reino Unido e posteriormente para França.
Podem ainda existir sementes e rebentos infectados no mercado, alertam estas entidades, que recomendam aos consumidores que não cultivem rebentos para comer em suas casas, nem os consumam, a não ser que sejam muito bem cozinhados.
Esta bactéria "E. coli" tem características que a tornam especialmente eficaz a aderir às paredes do intestino - e também às folhas dos vegetais, ou às sementes e outros elementos. Pode provocar diarreias com sangue e, em casos mais graves, uma insuficiência renal que pode levar à morte.
O surto começou em Maio e, inicialmente, a Alemanha apontou os pepinos importados de Espanha como a origem das infecções. Depois de uma investigação que durou semanas, foram identificados os rebentos de vegetais, normalmente consumidos em saladas, como a origem da epidemia. As agências europeias responsáveis pela segurança alimentar adiantam agora que “a investigação sobre a origem [do surto] está a avançar e mostrou que as sementes de feno-grego importadas do Egipto em 2009 e 2010 estão implicadas nos dois surtos”.
Fonte Publico 30-06-2011
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O Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) sublinhou que a variante em causa da bactéria é de tal forma rara que dificilmente os surtos na Alemanha e em França poderiam ser incidentes isolados. A sequenciação do genoma da bactéria tinha já revelado que era composta por genes de duas estirpes, e que cerca de 80 por cento eram provenientes de uma bactéria detectada na República Centro-Africana.
Os dois organismos, ECDC e EFSA, começaram então a investigar os dois surtos e o relatório agora divulgado aponta para que os casos na Alemanha provenham de sementes importadas do Egipto em 2010 e os de Bordéus de sementes compradas também no Egipto, em 2009. Neste caso, as sementes terão sido primeiro levadas para o Reino Unido e posteriormente para França.
Podem ainda existir sementes e rebentos infectados no mercado, alertam estas entidades, que recomendam aos consumidores que não cultivem rebentos para comer em suas casas, nem os consumam, a não ser que sejam muito bem cozinhados.
Esta bactéria "E. coli" tem características que a tornam especialmente eficaz a aderir às paredes do intestino - e também às folhas dos vegetais, ou às sementes e outros elementos. Pode provocar diarreias com sangue e, em casos mais graves, uma insuficiência renal que pode levar à morte.
O surto começou em Maio e, inicialmente, a Alemanha apontou os pepinos importados de Espanha como a origem das infecções. Depois de uma investigação que durou semanas, foram identificados os rebentos de vegetais, normalmente consumidos em saladas, como a origem da epidemia. As agências europeias responsáveis pela segurança alimentar adiantam agora que “a investigação sobre a origem [do surto] está a avançar e mostrou que as sementes de feno-grego importadas do Egipto em 2009 e 2010 estão implicadas nos dois surtos”.
Fonte Publico 30-06-2011
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