No primeiro semestre do ano, os consumidores registaram quase 100 mil queixas nos livros de reclamações, a maioria das quais relacionadas com entidades abrangidas pela Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Neste caso, as 58.496 queixas correspondem a um aumento de 0,8% face ao período homólogo. Aqui, foi o "atendimento deficiente" que gerou grande parte das reclamações (25.472).
Os dados dizem respeito a 20 entidades e, em segundo lugar, surge a ANACOM, com 21.622 queixas, abaixo das 22.696 apresentadas no período homólogo. As comunicações electrónicas lideram o grupo das reivindicações e, aqui, o equipamento gerou 3.837 protestos.
Ainda em destaque está o Banco de Portugal, com 4.623 reclamações (abaixo do período homólogo), das quais 1.200 estão relacionadas com contas de depósito e produtos de poupança.
Os dados foram apresentados hoje pelo Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, e pela Directora-Geral da Direcção-Geral do Consumo, Teresa Moreira.
Almeida Henriques quis "sensibilizar os cidadãos" para a ideia de que o Livro de Reclamações deve ser usado "de forma consciente", nomeadamente quando há a percepção de que os direitos do consumidor não estão a ser observados. E tal como Teresa Moreira, salientou que muitas vezes, este instrumento é utilizado indevidamente. "Se o cidadão sentiu que a pessoa que o estava a atender estava num dia mau e o atendeu de uma forma menos correcta, só por si, talvez não consubstancie o exercício de direito de utilizar o livro de reclamações", explicou o secretário de Estado. E acrescentou que, quando o cidadão utiliza esta via, "está a desencadear todo um conjunto de mecanismos que vão alocar recursos humanos" salientando que "também é um exercício de cidadania saber se estamos a desencadear uma boa alocação de recursos".
Fonte economico 27-10-2011
Ainda em destaque está o Banco de Portugal, com 4.623 reclamações (abaixo do período homólogo), das quais 1.200 estão relacionadas com contas de depósito e produtos de poupança.
Os dados foram apresentados hoje pelo Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, e pela Directora-Geral da Direcção-Geral do Consumo, Teresa Moreira.
Almeida Henriques quis "sensibilizar os cidadãos" para a ideia de que o Livro de Reclamações deve ser usado "de forma consciente", nomeadamente quando há a percepção de que os direitos do consumidor não estão a ser observados. E tal como Teresa Moreira, salientou que muitas vezes, este instrumento é utilizado indevidamente. "Se o cidadão sentiu que a pessoa que o estava a atender estava num dia mau e o atendeu de uma forma menos correcta, só por si, talvez não consubstancie o exercício de direito de utilizar o livro de reclamações", explicou o secretário de Estado. E acrescentou que, quando o cidadão utiliza esta via, "está a desencadear todo um conjunto de mecanismos que vão alocar recursos humanos" salientando que "também é um exercício de cidadania saber se estamos a desencadear uma boa alocação de recursos".
Fonte economico 27-10-2011
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