Os riscos de comprar em lojas de produtos orientais são cada vez menores, segundo a Autoridade de Segurança Alimentar, que fiscalizou 575 estabelecimentos e apreendeu apenas quatro por cento do valor dos milhares de produtos controlados.
Preocupada com a aproximação do Natal e consequente aumento da procura de lojas de produtos orientais, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) decidiu desencadear uma mega operação em todo o país para fiscalizar este comércio e "garantir a segurança dos consumidores". Entre 17 de Outubro e hoje, a ASAE visitou 575 estabelecimentos comerciais e controlou produtos de valor superior a 60,6 milhões de euros. No total foram apreendidos pouco mais de 2,6 milhões euros em mercadorias, ou seja, cerca de quatro por cento do total do valor dos produtos fiscalizados.
Apesar disso, existem produtos que continuam a preocupar os responsáveis da ASAE, como "os brinquedos e os enfeites de natal que podem ser perigosos para a saúde pública, por não cumprirem um conjunto de regras", alertou o presidente da ASAE, António Nunes. Nos seis anos de existência, aquela polícia fiscalizou "mais de 260 mil operadores económicos", independente do sector, e realizou "mais de dez mil análises por ano". Actualmente "a taxa de produtos a nível nacional que não estão bem ronda os dois por cento", explicou à Lusa António Nunes, concluindo que "hoje é seguro consumir produtos em Portugal" e o comércio oriental não é exceção. Mas nem sempre foi assim: "Inicialmente, talvez por desconhecimento, estas lojas estavam na globalidade em situação ilegal ou irregular. Chegávamos a apreender todos os produtos. Hoje estes valores já não são significativos".
O presidente nota uma alteração no comportamento dos comerciantes, que tentam cumprir cada vez mais as regras, e acredita que as constantes acções de fiscalização desencadeadas pela ASAE podem ter ajudado a promover essa mudança. A operação que hoje terminou contou com a colaboração de inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Direcção Geral de Contribuição e Impostos (DGCI). As inspecções terminaram na detenção de sete pessoas que, segundo explicou António Nunes, eram "responsáveis por armazéns com toneladas de produtos alimentares estragados".
Na primeira fase de operações, que terminou na passada semana e envolveu apenas inspectores da ASAE, foram apreendidos 414.400 quilos de alimentos, no valor total de 1,2 milhões de euros. Já durante esta semana foram fiscalizados 515 agentes, suspensos 17 estabelecimentos e detidas "seis pessoas por abate clandestino, contrafação de produtos e géneros alimentícios corruptos e avariados". Foram instaurados 35 processos crime, 239 processos de contraordenação e a atividade em 19 estabelecimentos foi suspensa.
Fonte dn 11-11-2011
Apesar disso, existem produtos que continuam a preocupar os responsáveis da ASAE, como "os brinquedos e os enfeites de natal que podem ser perigosos para a saúde pública, por não cumprirem um conjunto de regras", alertou o presidente da ASAE, António Nunes. Nos seis anos de existência, aquela polícia fiscalizou "mais de 260 mil operadores económicos", independente do sector, e realizou "mais de dez mil análises por ano". Actualmente "a taxa de produtos a nível nacional que não estão bem ronda os dois por cento", explicou à Lusa António Nunes, concluindo que "hoje é seguro consumir produtos em Portugal" e o comércio oriental não é exceção. Mas nem sempre foi assim: "Inicialmente, talvez por desconhecimento, estas lojas estavam na globalidade em situação ilegal ou irregular. Chegávamos a apreender todos os produtos. Hoje estes valores já não são significativos".
O presidente nota uma alteração no comportamento dos comerciantes, que tentam cumprir cada vez mais as regras, e acredita que as constantes acções de fiscalização desencadeadas pela ASAE podem ter ajudado a promover essa mudança. A operação que hoje terminou contou com a colaboração de inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Direcção Geral de Contribuição e Impostos (DGCI). As inspecções terminaram na detenção de sete pessoas que, segundo explicou António Nunes, eram "responsáveis por armazéns com toneladas de produtos alimentares estragados".
Na primeira fase de operações, que terminou na passada semana e envolveu apenas inspectores da ASAE, foram apreendidos 414.400 quilos de alimentos, no valor total de 1,2 milhões de euros. Já durante esta semana foram fiscalizados 515 agentes, suspensos 17 estabelecimentos e detidas "seis pessoas por abate clandestino, contrafação de produtos e géneros alimentícios corruptos e avariados". Foram instaurados 35 processos crime, 239 processos de contraordenação e a atividade em 19 estabelecimentos foi suspensa.
Fonte dn 11-11-2011
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