A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) deteve uma pessoa e apreendeu quatro toneladas de cebolas espanholas num armazenista em Mafra, por suspeita de estarem a ser embaladas como tendo origem portuguesa. E não foi caso único: Para 'conquistar' os clientes, multiplicam-se os casos de empresas que recorrem a estratégias para 'puxar' pela 'portugalidade' dos produtos.
A 21 de Outubro, em Arruda dos Vinhos, num armazenista grossista de fruta, uma pessoa foi detida e foram apreendidos 11 mil quilos de uvas com indicação de origem Portugal, quando se verificou que eram de Itália. Figos e amêndoas tradicionais do Algarve também já terão sido alvo da deturpação da origem: nas embalagens lia-se que vinham da Turquia e dos EUA.
Houve ainda uma apreensão de vestuário importado na Alfândega, uma vez que a embalagem já trazia – ilegalmente – o selo do Compro o que Nosso. «Foi interceptado um número considerável de contentores. Obrigámos a empresa a retirar o logótipo e só depois é que o produto foi despachado», diz Paulo Nunes Almeida.
«O Governo, os agentes económicos e os cidadãos estão empenhados em defender a produção nacional. Este tipo de actividade ilegal só merece a mais rigorosa e apertada acção fiscalizadora por parte da ASAE», sublinha ao SOL o Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. «A ASAE e o Ministério da Economia, enquanto tutela, vão manter todos os esforços para acabar com estes comportamentos ilegais.
Assim se garante que a produção nacional está a salvo e que os consumidores podem confiar no que compram», continua Carlos Oliveira, que anunciou ontem a criação de um programa, a lançar em Dezembro, «para valorizar o que é produzido em Portugal e incentivar o consumo de produtos nacionais».
Numa altura em que ganha força a ideia de que consumir português permite ajudar a economia, reduzindo as importações e o endividamento externo e criando emprego, também a ministra da Agricultura tem frisado que «já passámos a fase de que aquilo que vem de fora é melhor. A origem portuguesa é algo que é valorizado». «Queremos fazer com que os consumidores possam chegar ao supermercado e saber o que é português e tem origem protegida, o que é sinal de qualidade e diferenciação. E queremos que também lá fora, no estrangeiro, se possa saber o que é a nossa marca e a nossa produção», afirmou recentemente Assunção Cristas.
Fonte sol 13-11-2011
Houve ainda uma apreensão de vestuário importado na Alfândega, uma vez que a embalagem já trazia – ilegalmente – o selo do Compro o que Nosso. «Foi interceptado um número considerável de contentores. Obrigámos a empresa a retirar o logótipo e só depois é que o produto foi despachado», diz Paulo Nunes Almeida.
«O Governo, os agentes económicos e os cidadãos estão empenhados em defender a produção nacional. Este tipo de actividade ilegal só merece a mais rigorosa e apertada acção fiscalizadora por parte da ASAE», sublinha ao SOL o Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. «A ASAE e o Ministério da Economia, enquanto tutela, vão manter todos os esforços para acabar com estes comportamentos ilegais.
Assim se garante que a produção nacional está a salvo e que os consumidores podem confiar no que compram», continua Carlos Oliveira, que anunciou ontem a criação de um programa, a lançar em Dezembro, «para valorizar o que é produzido em Portugal e incentivar o consumo de produtos nacionais».
Numa altura em que ganha força a ideia de que consumir português permite ajudar a economia, reduzindo as importações e o endividamento externo e criando emprego, também a ministra da Agricultura tem frisado que «já passámos a fase de que aquilo que vem de fora é melhor. A origem portuguesa é algo que é valorizado». «Queremos fazer com que os consumidores possam chegar ao supermercado e saber o que é português e tem origem protegida, o que é sinal de qualidade e diferenciação. E queremos que também lá fora, no estrangeiro, se possa saber o que é a nossa marca e a nossa produção», afirmou recentemente Assunção Cristas.
Fonte sol 13-11-2011
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