A nova taxa para a saúde e segurança alimentar, aplicada ao sector da distribuição e que foi anunciada pela ministra da Agricultura, é inoportuna e vai ser paga pelos consumidores, alerta a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
"Não haverá alternativas a não ser reflectir no preço final dos bens alimentares e afectar o consumidor", admite a APED, que justifica a decisão com "a grande carga fiscal, quer na forma de impostos, quer em taxas e outras contribuições" aplicadas à distribuição, pelo que esta medida "carece de sentido de oportunidade". Perante as críticas, Assunção Cristas afirma que cabe à distribuição fazer contas e decidir como suportará o custo, e diz que a produção e indústria transformadora já contribuem.
A ministra garante que será "uma pequena taxa", mas não avança o valor nem a data de entrada em vigor. Ao CM, fonte do ministério diz apenas que será "seguramente este ano", mas, "uma vez que não há ainda estimativa da verba, não há um cálculo rigoroso" sobre quanto conta o Governo arrecadar com a taxa, que deverá reverter "na íntegra" para o Fundo de Saúde e Segurança Alimentar Mais.
Fonte cmjornal 12-05-2012
A ministra garante que será "uma pequena taxa", mas não avança o valor nem a data de entrada em vigor. Ao CM, fonte do ministério diz apenas que será "seguramente este ano", mas, "uma vez que não há ainda estimativa da verba, não há um cálculo rigoroso" sobre quanto conta o Governo arrecadar com a taxa, que deverá reverter "na íntegra" para o Fundo de Saúde e Segurança Alimentar Mais.
Fonte cmjornal 12-05-2012
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