Os governos francês e alemão querem ver reforçada a rotulagem sobre a origem da carne nos pratos industriais ao nível europeu e estão a preparar um memorando conjunto para apresentar a Bruxelas, avançou na quarta-feira a AFP.
"A partir do momento em que a carne é um ingrediente [que representa] menos de 50% [do produto], não há nenhuma obrigação de dizer de onde vem e isso é o que deve ser mudado", defendeu quarta-feira o ministro francês da Agricultura, Stéphane Le Fol.
O ministro francês referiu estar em permanente contacto com a sua homóloga alemã, Ilse Aigner, que partilha da mesma opinião, pelo que os dois irão preparar um "memorando comum a ser apresentado no próximo conselho agrícola".
Le Fol espera assim levar o debate sobre a etiquetagem os pratos de carne a Bruxelas "na próxima semana", quando decorrerá a próxima reunião de ministros de Agricultura da União Europeia.
A 08 de fevereiro, a descoberta de que a marca de lasanha de vaca Findus (sueca) continha até 100% de carne de cavalo agitou o Reino Unido e parte da Europa.
Dias mais tarde, a 12 de fevereiro, foi a vez de uma marca francesa de refeições ultracongeladas (Picard) ter confirmado ter sido detetada carne de cavalo em dois lotes de lasanha à bolonhesa.
Até então, os vestígios de carne de cavalo só tinham sido detetados em produtos comercializados no Reino Unido pela marca sueca Findus cujo fornecedor (Spanghero) trabalhava com um matadouro na Roménia onde se abatem bovinos e cavalos.
A 14 de fevereiro, as descobertas chegaram à cadeia de supermercados alemã Real, que encontrou restos de carne de cavalo numa lasanha pré-cozinhada, depois de fazer testes aleatórios em vários produtos da marca 'TIP Lasagne Bolognese', que já foram retirados do mercado.
No dia seguinte, o maior retalhista alimentar norueguês, o NorgesGruppen, confirmou ter detetado carne de cavalo nas lasanhas congeladas vendidas nas suas lojas, o primeiro caso confirmado naquele país.
Também a 15 de fevereiro, a Áustria encontrou carne de cavalo em produtos da alemã Gusto cujo rótulo informava serem de vitela.
Na terça-feira, a multinacional suíça Nestlé anunciou a retirada dos mercados italiano e espanhol dos seus produtos de massas com carne, depois de ter descoberto vestígios de ADN de cavalo superiores a 1 por cento.
Entretanto, e em Portugal, a ASAE detetou vestígios de carne de cavalo em produtos à base de carne que já foram retirados do mercado.
Fonte DN 21-02-2013
O ministro francês referiu estar em permanente contacto com a sua homóloga alemã, Ilse Aigner, que partilha da mesma opinião, pelo que os dois irão preparar um "memorando comum a ser apresentado no próximo conselho agrícola".
Le Fol espera assim levar o debate sobre a etiquetagem os pratos de carne a Bruxelas "na próxima semana", quando decorrerá a próxima reunião de ministros de Agricultura da União Europeia.
A 08 de fevereiro, a descoberta de que a marca de lasanha de vaca Findus (sueca) continha até 100% de carne de cavalo agitou o Reino Unido e parte da Europa.
Dias mais tarde, a 12 de fevereiro, foi a vez de uma marca francesa de refeições ultracongeladas (Picard) ter confirmado ter sido detetada carne de cavalo em dois lotes de lasanha à bolonhesa.
Até então, os vestígios de carne de cavalo só tinham sido detetados em produtos comercializados no Reino Unido pela marca sueca Findus cujo fornecedor (Spanghero) trabalhava com um matadouro na Roménia onde se abatem bovinos e cavalos.
A 14 de fevereiro, as descobertas chegaram à cadeia de supermercados alemã Real, que encontrou restos de carne de cavalo numa lasanha pré-cozinhada, depois de fazer testes aleatórios em vários produtos da marca 'TIP Lasagne Bolognese', que já foram retirados do mercado.
No dia seguinte, o maior retalhista alimentar norueguês, o NorgesGruppen, confirmou ter detetado carne de cavalo nas lasanhas congeladas vendidas nas suas lojas, o primeiro caso confirmado naquele país.
Também a 15 de fevereiro, a Áustria encontrou carne de cavalo em produtos da alemã Gusto cujo rótulo informava serem de vitela.
Na terça-feira, a multinacional suíça Nestlé anunciou a retirada dos mercados italiano e espanhol dos seus produtos de massas com carne, depois de ter descoberto vestígios de ADN de cavalo superiores a 1 por cento.
Entretanto, e em Portugal, a ASAE detetou vestígios de carne de cavalo em produtos à base de carne que já foram retirados do mercado.
Fonte DN 21-02-2013
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