Especialistas da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) reconfirmaram as avaliações DE 2014 relativamente à potencialidade da acrilamida, presente em alguns alimentos, aumentar o risco de cancro nos consumidores de todos os grupos etários.
A acrilamida é um produto químico que se forma naturalmente em alimentos ricos em amido durante a confeção a altas temperaturas (como no caso da fritura das batatas). O principal processo químico responsável é conhecido como a reação de Maillard, que resulta num sabor típico agradável.
A acrilamida é um produto químico que se forma naturalmente em alimentos ricos em amido durante a confeção a altas temperaturas (como no caso da fritura das batatas). O principal processo químico responsável é conhecido como a reação de Maillard, que resulta num sabor típico agradável.
A acrilamida é formada pelos açucares e aminoácidos (principalmente a asparagina) naturalmente presentes em muitos alimentos.
Evidências de estudos realizados com animais mostra que a acrilamida e o seu metabolito, glicidamida, são genotóxicos e carcinogénicos (danificam o DNA e causam cancro). Após a ingestão, a acrilamida é absorvida pelo trato gastrointestinal, distribuída por todos os órgãos e extensamente metabolizada. A glicidamida é um dos principais metabolitos resultantes desse processo e é tida como a causa mais provável das mutações de genes e tumores observados em estudos com animais.
Para além do cancro, os especialistas também consideraram possíveis efeitos nocivos da acrilamida no sistema nervoso, no desenvolvimento pré e pós-natal e na reprodução masculina. Contudo, estes efeitos não foram considerados significativos, tendo em conta os níveis atuais de consumo.
Nos estudos com seres humanos a evidência de que a exposição dietética à acrilamida causa cancro é ainda limitada e não conclusiva.
Dado que a acrilamida está presente numa ampla gama de alimentos de ingestão diária, este problema de saúde aplica-se a todos os consumidores, sendo as crianças o grupo etário mais exposto numa base de peso corporal. Os grupos de alimentos mais importantes que contribuem para a exposição à acrilamida são as batatas fritas, outros produtos fritos à base de batatas, café, biscoitos, bolachas, pão torrado e pão macio.
Os pareceres científicos da EFSA servirão de informação à UE e decisores nacionais na ponderação de possíveis medidas para reduzir a exposição do consumidor à acrilamida através dos alimentos.
Quali 05-06-2015
Evidências de estudos realizados com animais mostra que a acrilamida e o seu metabolito, glicidamida, são genotóxicos e carcinogénicos (danificam o DNA e causam cancro). Após a ingestão, a acrilamida é absorvida pelo trato gastrointestinal, distribuída por todos os órgãos e extensamente metabolizada. A glicidamida é um dos principais metabolitos resultantes desse processo e é tida como a causa mais provável das mutações de genes e tumores observados em estudos com animais.
Para além do cancro, os especialistas também consideraram possíveis efeitos nocivos da acrilamida no sistema nervoso, no desenvolvimento pré e pós-natal e na reprodução masculina. Contudo, estes efeitos não foram considerados significativos, tendo em conta os níveis atuais de consumo.
Nos estudos com seres humanos a evidência de que a exposição dietética à acrilamida causa cancro é ainda limitada e não conclusiva.
Dado que a acrilamida está presente numa ampla gama de alimentos de ingestão diária, este problema de saúde aplica-se a todos os consumidores, sendo as crianças o grupo etário mais exposto numa base de peso corporal. Os grupos de alimentos mais importantes que contribuem para a exposição à acrilamida são as batatas fritas, outros produtos fritos à base de batatas, café, biscoitos, bolachas, pão torrado e pão macio.
Os pareceres científicos da EFSA servirão de informação à UE e decisores nacionais na ponderação de possíveis medidas para reduzir a exposição do consumidor à acrilamida através dos alimentos.
Quali 05-06-2015
Comentários: