Equipa de especialistas liderada por portugueses fez estudo ao longo de seis anos com ratinhos. Os que ingeriam cafeína resistiam melhor às situações negativas.
Uma equipa de 14 investigadores da Alemanha, do Brasil, dos Estados Unidos (EUA) e de Portugal concluiu que o consumo de cafeína é eficaz no combate à depressão, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
Uma equipa de 14 investigadores da Alemanha, do Brasil, dos Estados Unidos (EUA) e de Portugal concluiu que o consumo de cafeína é eficaz no combate à depressão, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).
"O consumo de cafeína é eficaz tanto na prevenção como no tratamento da depressão", revela um estudo internacional acabado de publicar na revista da Academia Americana de Ciências 'Proceedings of the National Academy of Sciences' (PNAS), afirma a UC numa nota hoje divulgada.
A equipa de especialistas dos quatro países, que foi coordenada por Rodrigo Cunha, investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e docente da Faculdade de Medicina da UC, chegou a esta conclusão depois de, durante seis anos, ter efetuado "estudos e experiências em modelos animais (ratinhos) para avaliar em que medida a cafeína interfere na depressão".
A depressão é a doença com "maiores custos socioeconómicos do mundo ocidental".
Os animais que consumiram cafeína, em doses equivalentes a quatro/cinco chávenas de café por dia em humanos, "apesar de todas as situações negativas a que foram sujeitos", apresentaram "menos sintomas" de depressão do que aqueles aos quais não foi ministrada cafeína, que registaram "as cinco alterações comportamentais típicas da depressão", sublinha Rodrigo Cunha.
Lusa, 06/06/2015
A equipa de especialistas dos quatro países, que foi coordenada por Rodrigo Cunha, investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e docente da Faculdade de Medicina da UC, chegou a esta conclusão depois de, durante seis anos, ter efetuado "estudos e experiências em modelos animais (ratinhos) para avaliar em que medida a cafeína interfere na depressão".
A depressão é a doença com "maiores custos socioeconómicos do mundo ocidental".
Os animais que consumiram cafeína, em doses equivalentes a quatro/cinco chávenas de café por dia em humanos, "apesar de todas as situações negativas a que foram sujeitos", apresentaram "menos sintomas" de depressão do que aqueles aos quais não foi ministrada cafeína, que registaram "as cinco alterações comportamentais típicas da depressão", sublinha Rodrigo Cunha.
Lusa, 06/06/2015
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