Um relatório da Agência Internacional para a Investigação em Cancro da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado esta segunda feira, concluiu que o consumo de carne vermelha, como vaca, porco, borrego, cavalo, cabra foi consideradao como "provavelmente carcinogénico para humanos" e o consumo de carne processada como bacon, salsichas, fiambre, presunto e todo o tipo de charcutaria como "carcinogénico para humanos".
As carnes processadas, foram colocadas no grupo 1 de elementos cancerígenos, que já inclui o tabaco, o amianto ou os escapes dos motores a gasóleo. No entanto, isto não quer dizer que o risco seja equivalente mas sim que a força da demonstração científica sobre o potencial de causar cancro é idêntica. A carne vermelha foi colocada no grupo 2A "com base em provas limitadas" de que o consumo deste tipo de carne provocava cancro em humanos, carecendo de mais investigações científicas sobre o assunto.
“O relatório da OMS reuniu provas de cientistas de todo o mundo, que examinaram toda a informação recolhida. Tudo indica que a comida processada e a carne vermelha estão muito ligadas a certos tipos de cancro”, diz a nutricionista Linda Johnston.
Segundo o comunicado de imprensa, os especialistas concluem que por cada 50g de carne processada ingerida diariamente, o risco de desenvolver cancro colorretal aumenta 18%. Em relação à carne vermelha, um consumo diário de 100g aumenta o risco em 17%.
"Para um indivíduo, o risco de desenvolver cancro colorretal devido ao consumo de carne processada mantém-se pequeno, mas o risco aumenta com a quantidade de carne consumida”, disse Kurt Starif, diretor do Programa de Monografia do IARC, citado em comunicado. “Tendo em conta o elevado número de pessoas que consome carne processada, o impacto global da incidência do cancro tem importância para a saúde pública.”
Os especialistas não deixam contudo de lembrar que “a carne vermelha contém proteínas de alto valor biológico e importantes micronutrientes, como vitamina B, ferro (...) e zinco". No entanto, os processos aos quais as carnes são submetidas (fumagem, elevadas temperaturas) podem resultar na formação de compostos químicos cancerígenos.
De acordo com o relatório, a carne processada e a carne vermelha não deve deixar de ser consumida, contudo, deverá prestar-se uma maior atenção à quantidade e frequência do seu consumo.
QUALI, 26/10/2015
“O relatório da OMS reuniu provas de cientistas de todo o mundo, que examinaram toda a informação recolhida. Tudo indica que a comida processada e a carne vermelha estão muito ligadas a certos tipos de cancro”, diz a nutricionista Linda Johnston.
Segundo o comunicado de imprensa, os especialistas concluem que por cada 50g de carne processada ingerida diariamente, o risco de desenvolver cancro colorretal aumenta 18%. Em relação à carne vermelha, um consumo diário de 100g aumenta o risco em 17%.
"Para um indivíduo, o risco de desenvolver cancro colorretal devido ao consumo de carne processada mantém-se pequeno, mas o risco aumenta com a quantidade de carne consumida”, disse Kurt Starif, diretor do Programa de Monografia do IARC, citado em comunicado. “Tendo em conta o elevado número de pessoas que consome carne processada, o impacto global da incidência do cancro tem importância para a saúde pública.”
Os especialistas não deixam contudo de lembrar que “a carne vermelha contém proteínas de alto valor biológico e importantes micronutrientes, como vitamina B, ferro (...) e zinco". No entanto, os processos aos quais as carnes são submetidas (fumagem, elevadas temperaturas) podem resultar na formação de compostos químicos cancerígenos.
De acordo com o relatório, a carne processada e a carne vermelha não deve deixar de ser consumida, contudo, deverá prestar-se uma maior atenção à quantidade e frequência do seu consumo.
QUALI, 26/10/2015
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