Os industriais da carne defendem que a doença depende de uma combinação de muitos fatores, tais como: idade, genética, dieta, ambiente e estilo de vida.
Associação considera inapropriado atribuir a um único fator um risco aumentado de cancro
Os industriais da carne consideram impróprio atribuir a um único fator um risco aumentado de cancro, rejeitando "firmemente" a classificação feita pela agência da Organização Mundial da Saúde que estuda esta doença.
A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes decidiu subscrever a posição da associação europeia sobre a classificação feita pela Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC, na sigla em inglês) que considerou que a carne processada - como bacon, salsichas ou presunto - é cancerígena para os seres humanos.
Num comentário enviado à agência Lusa, a associação dos industriais de carnes "considera inapropriado atribuir a um único fator um risco aumentado de cancro", uma vez que se trata de um "assunto muito complexo que pode ser dependente de uma combinação de muitos fatores, tais como: idade, genética, dieta, ambiente e estilo de vida".
"Não é apenas um grupo específico de alimentos por si só que define os riscos associados à saúde, mas a dieta como um todo, em conjunto com qualquer um dos outros fatores", refere a nota da Associação Portuguesa, que cita a posição assumida pela Associação Europeia dos Industriais da Carne.
Segundo esta posição, a classificação da IARC seguiu um programa de identificação de perigos que "não incluiu a avaliação de risco": "isso significa que este estudo não teve em consideração a real exposição à substância ligada ao seu potencial de causar cancro".
A associação frisa ainda que o risco relativo de cancro resultante do consumo de produtos à base de carne é mais baixo do que o risco produzido por outros fatores, tais como índice de massa corporal, falta de atividade física e tabagismo.
Além disso, a posição assumida pela Associação Europeia dos Industriais de Carne refere que os fatores ambientais (ar exterior, poluentes, contaminantes do solo e água) apresentam valores de risco "muito mais elevados".
O estudo divulgado na segunda-feira pela IARC indicou que a carne processada -- como bacon, salsichas ou presunto -- é cancerígena para os seres humanos.
O mesmo documento da agência da Organização Mundial de Saúde avisou ainda que a carne vermelha também é "provavelmente" cancerígena.
O relatório refere que a ingestão diária de 50 gramas de carne processada -- menos de duas fatias de bacon -- aumenta a probabilidade de desenvolver cancro colorretal (também conhecido como cancro do intestino) em 18%.
Fonte: DN 27-10-2015
Os industriais da carne consideram impróprio atribuir a um único fator um risco aumentado de cancro, rejeitando "firmemente" a classificação feita pela agência da Organização Mundial da Saúde que estuda esta doença.
A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes decidiu subscrever a posição da associação europeia sobre a classificação feita pela Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC, na sigla em inglês) que considerou que a carne processada - como bacon, salsichas ou presunto - é cancerígena para os seres humanos.
Num comentário enviado à agência Lusa, a associação dos industriais de carnes "considera inapropriado atribuir a um único fator um risco aumentado de cancro", uma vez que se trata de um "assunto muito complexo que pode ser dependente de uma combinação de muitos fatores, tais como: idade, genética, dieta, ambiente e estilo de vida".
"Não é apenas um grupo específico de alimentos por si só que define os riscos associados à saúde, mas a dieta como um todo, em conjunto com qualquer um dos outros fatores", refere a nota da Associação Portuguesa, que cita a posição assumida pela Associação Europeia dos Industriais da Carne.
Segundo esta posição, a classificação da IARC seguiu um programa de identificação de perigos que "não incluiu a avaliação de risco": "isso significa que este estudo não teve em consideração a real exposição à substância ligada ao seu potencial de causar cancro".
A associação frisa ainda que o risco relativo de cancro resultante do consumo de produtos à base de carne é mais baixo do que o risco produzido por outros fatores, tais como índice de massa corporal, falta de atividade física e tabagismo.
Além disso, a posição assumida pela Associação Europeia dos Industriais de Carne refere que os fatores ambientais (ar exterior, poluentes, contaminantes do solo e água) apresentam valores de risco "muito mais elevados".
O estudo divulgado na segunda-feira pela IARC indicou que a carne processada -- como bacon, salsichas ou presunto -- é cancerígena para os seres humanos.
O mesmo documento da agência da Organização Mundial de Saúde avisou ainda que a carne vermelha também é "provavelmente" cancerígena.
O relatório refere que a ingestão diária de 50 gramas de carne processada -- menos de duas fatias de bacon -- aumenta a probabilidade de desenvolver cancro colorretal (também conhecido como cancro do intestino) em 18%.
Fonte: DN 27-10-2015
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