Embora muita gente não dê o devido valor ao olfato, o sentido é mais do que importante para a nossa sobrevivência. Afinal, é apenas cheirando um alimento que se pode descobrir se ele está ou não estragado.
Só que ninguém quer submeter-se ao cheiro de carne podre e nem ficar cheirando cada pedaço de comida. Pensando nisso, a C2Sense criou um pequeno chip que faz esse trabalho ingrato.
A ideia da empresa é criar uma espécie de nariz artificial capaz de identificar quando algo não vai bem na cozinha. Para isso, ele possui quatro componentes especiais que identificam os gases que vão resultar no mau cheiro e, a partir disso, alerta a pessoa de que aquele produto não está próprio para consumo. Conforme revelado pela sua criadora, a invenção é capaz de reconhecer a presença de etileno nas frutas e amina biogénica em carnes, além da humidade e da quantidade de dióxido de carbono em cada ingrediente testado.
O que chama a atenção mesmo é a precisão do chip. De acordo com a C2Sense, a tecnologia consegue identificar esses gases em quantidades em que o nariz humano não é capaz de reconhecer. Isso significa que ela consegue determinar o frescor de uma maçã mesmo quando os seus olhos dizem o contrário e fazer com que você retire a fruta podre antes que os gases de etileno emitidos acelerem o processo de apodrecimento daquelas que ainda estão saudáveis. Mais do que isso, a invenção pode ainda mostrar que aquela carne que você estava pensando em comer no almoço já não está mais tão boa assim e salvá-lo daquela intoxicação alimentar que estava por vir.
O funcionamento do chip é o mesmo de outros sensores parecidos, ou seja, ele utiliza as partículas emitidas pelos alimentos e faz com que isso cause uma reação química que gera eletricidade e, em decorrência disso, faz com que o alarme seja ativado. No entanto, segundo o cofundador da C2Sense, Jan Schnorr, o diferencial da criação da empresa é o seu alto grau de precisão aliado à acessibilidade que outros sensores do género nunca ofereceram. De acordo com ele, sistemas capazes de identificar a frescura de uma fruta já existem há algum tempo, mas não do mesmo modo que o nariz artificial feito pela sua companhia.
O segredo para isso está exatamente nos materiais utilizados na criação do chip. Schnorr conta que se trata de um componente de baixo custo de produção criado pela equipe de pesquisa e desenvolvimento da C2Sense. Assim, a companhia usou esse novo material como uma resistência que, ao reagir com esses gases, acaba criando um pequeno circuito elétrico. Quanto mais moléculas ele identificar, mais intenso isso tudo fica, o que permite à criação mensurar a quantidade presente no ambiente.
Para o executivo, o objetivo da C2Sense é criar sensores wireless que sejam baratos o suficiente para se tornarem populares. A ideia é colocar em sacolas de mercado e em outras embalagens para que as pessoas saibam da qualidade dos produtos que estão adquirindo sem que isso traga um impacto no preço daquele alimento. Assim, bastaria fazer uma leitura do chip a partir de um aplicativo para smartphone para que qualquer pessoa tivesse uma visão bem mais clara daquilo que está prestes a comer.
Fonte: Canal tech / Wired 19-11-2015
A ideia da empresa é criar uma espécie de nariz artificial capaz de identificar quando algo não vai bem na cozinha. Para isso, ele possui quatro componentes especiais que identificam os gases que vão resultar no mau cheiro e, a partir disso, alerta a pessoa de que aquele produto não está próprio para consumo. Conforme revelado pela sua criadora, a invenção é capaz de reconhecer a presença de etileno nas frutas e amina biogénica em carnes, além da humidade e da quantidade de dióxido de carbono em cada ingrediente testado.
O que chama a atenção mesmo é a precisão do chip. De acordo com a C2Sense, a tecnologia consegue identificar esses gases em quantidades em que o nariz humano não é capaz de reconhecer. Isso significa que ela consegue determinar o frescor de uma maçã mesmo quando os seus olhos dizem o contrário e fazer com que você retire a fruta podre antes que os gases de etileno emitidos acelerem o processo de apodrecimento daquelas que ainda estão saudáveis. Mais do que isso, a invenção pode ainda mostrar que aquela carne que você estava pensando em comer no almoço já não está mais tão boa assim e salvá-lo daquela intoxicação alimentar que estava por vir.
O funcionamento do chip é o mesmo de outros sensores parecidos, ou seja, ele utiliza as partículas emitidas pelos alimentos e faz com que isso cause uma reação química que gera eletricidade e, em decorrência disso, faz com que o alarme seja ativado. No entanto, segundo o cofundador da C2Sense, Jan Schnorr, o diferencial da criação da empresa é o seu alto grau de precisão aliado à acessibilidade que outros sensores do género nunca ofereceram. De acordo com ele, sistemas capazes de identificar a frescura de uma fruta já existem há algum tempo, mas não do mesmo modo que o nariz artificial feito pela sua companhia.
O segredo para isso está exatamente nos materiais utilizados na criação do chip. Schnorr conta que se trata de um componente de baixo custo de produção criado pela equipe de pesquisa e desenvolvimento da C2Sense. Assim, a companhia usou esse novo material como uma resistência que, ao reagir com esses gases, acaba criando um pequeno circuito elétrico. Quanto mais moléculas ele identificar, mais intenso isso tudo fica, o que permite à criação mensurar a quantidade presente no ambiente.
Para o executivo, o objetivo da C2Sense é criar sensores wireless que sejam baratos o suficiente para se tornarem populares. A ideia é colocar em sacolas de mercado e em outras embalagens para que as pessoas saibam da qualidade dos produtos que estão adquirindo sem que isso traga um impacto no preço daquele alimento. Assim, bastaria fazer uma leitura do chip a partir de um aplicativo para smartphone para que qualquer pessoa tivesse uma visão bem mais clara daquilo que está prestes a comer.
Fonte: Canal tech / Wired 19-11-2015
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