Portugal não tem qualquer foco de gripe das aves e a proibição de comercialização destes animais em alguns mercados é uma medida de prevenção, afirmou hoje o diretor-geral de Alimentação e Veterinária, garantindo não existir risco para os humanos.
"Não temos gripe das aves em Portugal, as medidas são exclusivamente de precaução dado a gravidade económica que a doença representa" para os produtores, disse à agência Lusa Álvaro Mendonça.
Em termos de segurança para as pessoas, "o risco é mínimo, é reduzidíssimo porque não há nenhum foco em Portugal", referiu.
"A transmissão do H5N1 para os seres humanos, para além de ser baixa, neste momento, por comunicação das autoridades francesas, sabemos que os marcadores de risco para a espécie humana não existem neste estirpe de vírus", salientou ainda o responsável.
No final de dezembro, depois de surgirem vários focos em França, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária proibiu a comercialização de aves em feiras e mercados em alguns concelhos, sobretudo na zona centro e Alentejo e na zona da Ria Formosa, no Algarve, onde há mais migrações conhecidas de aves selvagens.
A proibição da venda de animais vivos em mercados e da importação de galinhas, perus, patos ou gansos de França devido à gripe das aves é hoje noticiada no Diário de Notícias, que aponta 139 zonas classificadas como de maior risco, distribuídas por 58 concelhos, referindo que há oito anos não era emitido um aviso sobre esta doença.
"Logo que haja a possibilidade de reduzir o nível de vigilância em França, nós reduzimos também proporcionalmente ou anulando mesmo as medidas, sobretudo as das feiras e mercados", disse ainda o responsável.
Álvaro Mendonça apontou ainda que o consumo de produtos com origem nas aves "não tem risco também" e lembrou que é uma medida prática de segurança alimentar os alimentos serem cozinhados bem passados, mas não especificamente pela gripe das aves.
As autoridades portuguesas têm acompanhado a situação desde o primeiro alerta vindo de França, nomeadamente através de uma "divulgação personalizada aos operadores, às empresas que trabalham com este tipo de animais importados, para aumentarem os níveis de biosegurança nas suas explorações", mas também de realização de análises aos animais.
"Temos feito a todas as aves e bandos importados de França análises à saída" daquele país, através de colheitas enviadas a um laboratório em Portugal, e "todos os resultados, sem exceção, deram negativos", esclareceu o diretor geral da Alimentação e Veterinária (DGAV).
A gripe das aves transmite-se entre estes animais, nomeadamente entre domésticos, mas também entre os pássaros selvagens e os domésticos, por isso, as medidas de prevenção relacionadas com as aves vivas dos mercados, feiras e explorações, de modo a evitar o contacto entre eles.
A questão começa no fim de novembro, com o primeiro alerta nas redes europeias para a existência de gripe de alta patogeneidade, para as aves e não para as pessoas, em França, em alguns pontos do centro, descendo depois para o sudoeste do país, chegando a atingir 67 focos, como relatou Álvaro Mendonça.
Perante a situação, no final de dezembro, Portugal optou por suspender a entrada de aves domésticas que se destinassem a feiras ao ar livre de modo a evitar qualquer eventual contágio, e a proibir feiras e mercados nos locais de risco, zonas húmidas, ribeiros, charcos por terem migração de pássaros.
"Isto vigorará não sabemos exatamente até quando e, por nós, será levantado o mais rapidamente possível, mas temos de esperar que França possa reduzir o nível de alerta", disse Álvaro Mendonça.
Fonte: Lusa 13-01-2016
Em termos de segurança para as pessoas, "o risco é mínimo, é reduzidíssimo porque não há nenhum foco em Portugal", referiu.
"A transmissão do H5N1 para os seres humanos, para além de ser baixa, neste momento, por comunicação das autoridades francesas, sabemos que os marcadores de risco para a espécie humana não existem neste estirpe de vírus", salientou ainda o responsável.
No final de dezembro, depois de surgirem vários focos em França, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária proibiu a comercialização de aves em feiras e mercados em alguns concelhos, sobretudo na zona centro e Alentejo e na zona da Ria Formosa, no Algarve, onde há mais migrações conhecidas de aves selvagens.
A proibição da venda de animais vivos em mercados e da importação de galinhas, perus, patos ou gansos de França devido à gripe das aves é hoje noticiada no Diário de Notícias, que aponta 139 zonas classificadas como de maior risco, distribuídas por 58 concelhos, referindo que há oito anos não era emitido um aviso sobre esta doença.
"Logo que haja a possibilidade de reduzir o nível de vigilância em França, nós reduzimos também proporcionalmente ou anulando mesmo as medidas, sobretudo as das feiras e mercados", disse ainda o responsável.
Álvaro Mendonça apontou ainda que o consumo de produtos com origem nas aves "não tem risco também" e lembrou que é uma medida prática de segurança alimentar os alimentos serem cozinhados bem passados, mas não especificamente pela gripe das aves.
As autoridades portuguesas têm acompanhado a situação desde o primeiro alerta vindo de França, nomeadamente através de uma "divulgação personalizada aos operadores, às empresas que trabalham com este tipo de animais importados, para aumentarem os níveis de biosegurança nas suas explorações", mas também de realização de análises aos animais.
"Temos feito a todas as aves e bandos importados de França análises à saída" daquele país, através de colheitas enviadas a um laboratório em Portugal, e "todos os resultados, sem exceção, deram negativos", esclareceu o diretor geral da Alimentação e Veterinária (DGAV).
A gripe das aves transmite-se entre estes animais, nomeadamente entre domésticos, mas também entre os pássaros selvagens e os domésticos, por isso, as medidas de prevenção relacionadas com as aves vivas dos mercados, feiras e explorações, de modo a evitar o contacto entre eles.
A questão começa no fim de novembro, com o primeiro alerta nas redes europeias para a existência de gripe de alta patogeneidade, para as aves e não para as pessoas, em França, em alguns pontos do centro, descendo depois para o sudoeste do país, chegando a atingir 67 focos, como relatou Álvaro Mendonça.
Perante a situação, no final de dezembro, Portugal optou por suspender a entrada de aves domésticas que se destinassem a feiras ao ar livre de modo a evitar qualquer eventual contágio, e a proibir feiras e mercados nos locais de risco, zonas húmidas, ribeiros, charcos por terem migração de pássaros.
"Isto vigorará não sabemos exatamente até quando e, por nós, será levantado o mais rapidamente possível, mas temos de esperar que França possa reduzir o nível de alerta", disse Álvaro Mendonça.
Fonte: Lusa 13-01-2016
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