O Presidente brasileiro convocou uma reunião ministerial de emergência para domingo a propósito do escândalo sobre a segurança da carne vendida no país e no estrangeiro pelo principal fornecedor do país.
O chefe do Governo brasileiro reúne-se, primeiro, com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e depois com representantes das associações de produtores.
Na sexta-feira, a polícia federal do Brasil realizou a operação "Carne Fraca" para recolher provas contra uma organização criminosa liderada por fiscais, executivos de grandes empresas do setor alimentar e intermediários que estariam a vender carne ilegal e até mesmo produtos estragados para o estrangeiro.
No mesmo dia, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura do Brasil disse recear o encerramento de mercados estrangeiros aos alimentos exportados pelo país.
O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador, fornecendo mais de 150 países no ano passado.
As multinacionais apanhadas no escândalo insistiram este sábado que os seus produtos são seguros, mas a polémica fez disparar receios entre o público.
O caso surge num momento sensível, quando o Brasil e outros membros do Mercosul procuram um acordo de comércio com a União Europeia.
Temer deveria falar hoje por telefone com o Presidente norte-americano, Donald Trump, mas a agenda da conversa não foi revelada. Os Estados Unidos começaram a receber, no ano passado, importações de carne crua do Brasil.
Segundo as investigações, os agentes públicos, utilizando-se do poder de fiscalização do cargo, recebiam 'luvas' para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.
Aproximadamente 1.100 agentes federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva (sem tempo para a libertação do acusado), 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva (quando o acusado é preso e obrigado a depor para depois ser libertado) e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas alegadamente ligadas ao suposto grupo criminoso.
Um dos visados, o responsável de relações internacionais e governamentais da Brasil Foods (BRF) -- uma das empresas sob investigação -, Roney Nogueira dos Santos, foi detido no aeroporto de Guarulhos, São Paulo, depois de se entregar às autoridades, quando chegou de uma viagem ao exterior, noticiou a Agência Brasil.
Outros 21 estabelecimentos estão sob investigação e o Ministério da Agricultura afastou 33 funcionários por envolvimento no esquema.
Fonte MSN Notícias 19-03-2017
Na sexta-feira, a polícia federal do Brasil realizou a operação "Carne Fraca" para recolher provas contra uma organização criminosa liderada por fiscais, executivos de grandes empresas do setor alimentar e intermediários que estariam a vender carne ilegal e até mesmo produtos estragados para o estrangeiro.
No mesmo dia, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura do Brasil disse recear o encerramento de mercados estrangeiros aos alimentos exportados pelo país.
O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador, fornecendo mais de 150 países no ano passado.
As multinacionais apanhadas no escândalo insistiram este sábado que os seus produtos são seguros, mas a polémica fez disparar receios entre o público.
O caso surge num momento sensível, quando o Brasil e outros membros do Mercosul procuram um acordo de comércio com a União Europeia.
Temer deveria falar hoje por telefone com o Presidente norte-americano, Donald Trump, mas a agenda da conversa não foi revelada. Os Estados Unidos começaram a receber, no ano passado, importações de carne crua do Brasil.
Segundo as investigações, os agentes públicos, utilizando-se do poder de fiscalização do cargo, recebiam 'luvas' para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.
Aproximadamente 1.100 agentes federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva (sem tempo para a libertação do acusado), 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva (quando o acusado é preso e obrigado a depor para depois ser libertado) e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas alegadamente ligadas ao suposto grupo criminoso.
Um dos visados, o responsável de relações internacionais e governamentais da Brasil Foods (BRF) -- uma das empresas sob investigação -, Roney Nogueira dos Santos, foi detido no aeroporto de Guarulhos, São Paulo, depois de se entregar às autoridades, quando chegou de uma viagem ao exterior, noticiou a Agência Brasil.
Outros 21 estabelecimentos estão sob investigação e o Ministério da Agricultura afastou 33 funcionários por envolvimento no esquema.
Fonte MSN Notícias 19-03-2017
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