contrabando de meixão
Três cidadãos chineses foram detidos, esta terça-feira de manhã, no Aeroporto de Faro, por contrabando de meixão. As crias de enguia, também conhecidas como ‘ouro branco’, estavam acondicionadas, vivas, em nove malas e tinham como destino final Hanói, no Vietname.

As detenções aconteceram por volta das 11h00. Os três chineses, com idades entre os 41 e os 55 anos, tinham despachado as malas como bagagem de porão. Mas, ao passarem no raio-X, foi detetada a presença de material orgânico. Um técnico do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) foi chamado e confirmou que se tratava de meixão.

Os três proprietários das malas foram detidos pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com apoio da PSP, uma vez que o transporte desta espécie é considerada contrabando. Devem ser hoje presentes a tribunal para aplicação de medidas de coação.

Esta espécie é especialmente apreciada na Ásia, onde os restaurantes chegam a pagar 20 mil euros por cada quilo. Valores que motivam a captura ilegal - em Portugal e outros países europeus - e posterior envio para aquele continente.

Há cerca de duas semanas, Miquelina Bebiano, diretora da Alfândega do Aeroporto de Lisboa afirmou que, nos últimos três meses, foram apreendidos quase 700 kg de meixão vivo nos aeroportos da capital e do Porto, todos em bagagem de cidadãos chineses e com a Ásia como destino final.

No caso de ontem, em Faro, a quantidade total de meixão apreendido não foi revelada, mas foi entregue ao ICNF para ser devolvido à natureza.

Fonte: CM 28-02-2018

Nove malas de meixão apreendidas no aeroporto de Faro

Nove malas de viagem com dezenas de quilos de meixão vivo foram apreendidas no aeroporto de Faro na manhã desta terça-feira, originando a detenção de três homens de nacionalidade chinesa.

A apreensão ocorreu quando os passageiros já tinham feito o check-in e preparavam-se para embarcar num voo da TAP para Lisboa, apurou o JN, e o destino final seria o Vietname.

A bagagem que despacharam para o porão levantou suspeitas. Os funcionários do aeroporto que operavam as máquinas de raio-x aperceberam-se de que as malas continham matéria orgânica de origem que consideraram duvidosa e pediram aos homens que as abrissem. Foi nessa altura que se depararam com o meixão vivo guardado em vários sacos de plástico acondicionados em água.

Os três passageiros, com idades entre os 41 e os 55 anos, acabaram detidos pela Alfândega, numa operação que contou com o apoio da PSP de Faro. O meixão apreendido foi devolvido à natureza, ao Rio Guadiana, na zona de Vila Real de Santo António, no Algarve.

O meixão é uma enguia europeia juvenil, na fase larvar e uma espécie protegida e de captura e comercialização proibidas, com valor comercial elevado.

Esta espécie é uma das mais traficadas e pode ser um negócio altamente lucrativo. No mercado negro, um quilo pode chegar aos mil euros. É muito apreciado no continente asiático para fins alimentares sobretudo em países como a China e Vietname.

Em janeiro, 317 quilos de meixão vivo foram encontrados no aeroporto de Lisboa em dezasseis malas de porão transportadas por oito passageiros. Estavam acondicionados da mesma forma e também tinham como destino final o Vietname.

Fonte JN 28-02-2018

 

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