Os portugueses consumiram menos 5.600 toneladas de açúcar em 2017 devido à taxa das bebidas açucaradas e o governo prepara-se para acordar com a indústria a reformulação de produtos como cereais, tostas ou batatas fritas.
Bruxelas congratula-se com medidas na área da promoção da saúde e prevenção da doença em geral. Comissão Europeia Bruxelas destaca medidas como a tributação das bebidas açucaradas, cujo impacto, diz o Governo, se traduziu na redução do consumo de açúcar, além de levar a indústria a produzir bebidas com menos açúcar.
Os portugueses consumiram menos 5.600 toneladas de açúcar no último ano, devido à taxa das bebidas açucaradas. O número é avançado pelo Ministério da Saúde, que dá conta que está a discutir com a indústria e a distribuição a reformulação de produtos alimentares com vista à redução dos teores de sal e açúcar. Bruxelas elogia Portugal na promoção da saúde e prevenção da doença em geral, destacando o exemplo da tributação do açúcar.
Dois meses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS), é agora a Comissão Europeia a reconhecer o conjunto de iniciativas que têm vindo a ser adotadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença. Entre as quais está a tributação do açúcar cujos resultados superaram as melhores expectativas do Governo, levando a uma redução do consumo calculada em 5.600 toneladas de açúcar, revela um comunicado do ministério da Saúde que dá conta de uma carta endereçada ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, onde são feitos os elogios.
O responsável da Comissão Europeia pela área da Saúde Pública, John F. Ryan, destaca, com “apreço”, as políticas vanguardistas que o Governo português tem implementado na área da saúde pública e prevenção da doença em geral. É ainda dado “destaque positivo” à atuação nos campos da nutrição e atividade física.
Depois da implementação de medidas como a tributação das bebidas açucaradas ou a alteração da disponibilidade alimentar nas instituições do SNS, o responsável da Comissão Europeia vem sublinhar que Portugal adotou e implementou políticas, em benefício dos cidadãos, “fortemente suportadas pela evidência científica” e identificadas pela OMS.
De facto, segundo o Executivo, os resultados da tributação sobre as bebidas açucaradas superaram as melhores expectativas do Governo, levando à redução para metade do consumo das bebidas mais açucaradas (com mais de oito gramas por 100 mililitros). Além de se traduzir num encaixe de 80 milhões de euros para o pagamento das dívidas do Serviço Nacional da Saúde (SNS) e de levar a indústria a produzir bebidas com menos açúcar.
O aplauso de Bruxelas surge numa altura em que o Governo já sinalizou que o objetivo de tornar a alimentação dos portugueses mais saudável vai agora ser retomado através de um acordo que o Ministério da Saúde está a preparar com a indústria agroalimentar, com vista à reformulação de produtos.
Alimentos como cereais, refrigerantes, batatas fritas, sopas prontas a consumir, bolachas, iogurtes, leite com chocolate ou tostas deverão ser reformulados no seguimento deste acordo, explicou Fernando Araújo, adiantando que no acordo ficarão definidas as responsabilidades das partes que, no caso da indústria, será produzir alimentos com menos quantidades de sal e açúcar.
Fonte: JE 05-03-2018
Os portugueses consumiram menos 5.600 toneladas de açúcar no último ano, devido à taxa das bebidas açucaradas. O número é avançado pelo Ministério da Saúde, que dá conta que está a discutir com a indústria e a distribuição a reformulação de produtos alimentares com vista à redução dos teores de sal e açúcar. Bruxelas elogia Portugal na promoção da saúde e prevenção da doença em geral, destacando o exemplo da tributação do açúcar.
Dois meses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS), é agora a Comissão Europeia a reconhecer o conjunto de iniciativas que têm vindo a ser adotadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença. Entre as quais está a tributação do açúcar cujos resultados superaram as melhores expectativas do Governo, levando a uma redução do consumo calculada em 5.600 toneladas de açúcar, revela um comunicado do ministério da Saúde que dá conta de uma carta endereçada ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, onde são feitos os elogios.
O responsável da Comissão Europeia pela área da Saúde Pública, John F. Ryan, destaca, com “apreço”, as políticas vanguardistas que o Governo português tem implementado na área da saúde pública e prevenção da doença em geral. É ainda dado “destaque positivo” à atuação nos campos da nutrição e atividade física.
Depois da implementação de medidas como a tributação das bebidas açucaradas ou a alteração da disponibilidade alimentar nas instituições do SNS, o responsável da Comissão Europeia vem sublinhar que Portugal adotou e implementou políticas, em benefício dos cidadãos, “fortemente suportadas pela evidência científica” e identificadas pela OMS.
De facto, segundo o Executivo, os resultados da tributação sobre as bebidas açucaradas superaram as melhores expectativas do Governo, levando à redução para metade do consumo das bebidas mais açucaradas (com mais de oito gramas por 100 mililitros). Além de se traduzir num encaixe de 80 milhões de euros para o pagamento das dívidas do Serviço Nacional da Saúde (SNS) e de levar a indústria a produzir bebidas com menos açúcar.
O aplauso de Bruxelas surge numa altura em que o Governo já sinalizou que o objetivo de tornar a alimentação dos portugueses mais saudável vai agora ser retomado através de um acordo que o Ministério da Saúde está a preparar com a indústria agroalimentar, com vista à reformulação de produtos.
Alimentos como cereais, refrigerantes, batatas fritas, sopas prontas a consumir, bolachas, iogurtes, leite com chocolate ou tostas deverão ser reformulados no seguimento deste acordo, explicou Fernando Araújo, adiantando que no acordo ficarão definidas as responsabilidades das partes que, no caso da indústria, será produzir alimentos com menos quantidades de sal e açúcar.
Fonte: JE 05-03-2018
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