Cientistas britânicos aperfeiçoaram uma enzima natural que pode digerir alguns dos plásticos mais poluentes do mundo. O tipo PET, mais comum em garrafas plásticas, leva centenas de anos para se decompor no meio ambiente.
A enzima modificada, conhecida como PETase, pode começar a desintegrar o mesmo material em apenas alguns dias.
Isso poderia revolucionar o processo de reciclagem, permitindo que os plásticos sejam reutilizados de forma mais eficaz.
O Reino Unido usa cerca de 13 bilhões de garrafas plásticas por ano, das quais três bilhões não são recicladas.
Originalmente descoberta no Japão, a enzima é produzida por uma bactéria que "come" o PET.
A Ideonella sakaiensis usa o plástico como sua principal fonte de energia.
Pesquisadores relataram em 2016 que encontraram a cepa vivendo em sedimentos em um local de reciclagem de garrafas na cidade portuária de Sakai, no sul do Japão.
“O PET passou a existir em grandes quantidades nos últimos 50 anos, então não se trata de uma escala de tempo muito longa para uma bactéria evoluir para comer algo criado pelo homem”, diz o professor John McGeehan, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, que participou do estudo.
Poliésteres, o grupo de plásticos a que o PET (também chamado polietileno tereftalato) pertence, existem na natureza.
"Eles protegem as folhas das plantas", explica McGeehan. "As bactérias estão evoluindo há milhões de anos para comê-los".
Fonte: terra 17-04-2018
Isso poderia revolucionar o processo de reciclagem, permitindo que os plásticos sejam reutilizados de forma mais eficaz.
O Reino Unido usa cerca de 13 bilhões de garrafas plásticas por ano, das quais três bilhões não são recicladas.
Originalmente descoberta no Japão, a enzima é produzida por uma bactéria que "come" o PET.
A Ideonella sakaiensis usa o plástico como sua principal fonte de energia.
Pesquisadores relataram em 2016 que encontraram a cepa vivendo em sedimentos em um local de reciclagem de garrafas na cidade portuária de Sakai, no sul do Japão.
“O PET passou a existir em grandes quantidades nos últimos 50 anos, então não se trata de uma escala de tempo muito longa para uma bactéria evoluir para comer algo criado pelo homem”, diz o professor John McGeehan, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, que participou do estudo.
Poliésteres, o grupo de plásticos a que o PET (também chamado polietileno tereftalato) pertence, existem na natureza.
"Eles protegem as folhas das plantas", explica McGeehan. "As bactérias estão evoluindo há milhões de anos para comê-los".
Fonte: terra 17-04-2018
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