A Comissão Europeia apresentou esta segunda-feira, em Bruxelas, medidas para reduzir a poluição no mar, que incluem a proibição do uso de plástico em produtos como cotonetes, talheres e palhinhas.
A proibição será aplicável aos cotonetes, talheres, pratos, palhinhas, agitadores de bebidas e suportes em plástico para balões, que terão de ser fabricados a partir de matérias-primas mais sustentáveis. Estes produtos representam 70% dos resíduos marítimos na União Europeia.
Por outro lado, as embalagens de bebidas descartáveis feitas de plástico só serão autorizadas no mercado se as respetivas tampas se mantiverem agarradas à embalagem.
A proposta de Bruxelas indica ainda que os Estados-membros terão de reduzir a utilização de plásticos em recipientes descartáveis para alimentos e bebidas, através da fixação de objetivos nacionais de redução, disponibilizando produtos alternativos nos pontos de venda ou garantindo que os produtos de plástico descartáveis não possam ser fornecidos gratuitamente. A Comissão apresentou ainda o objetivo de recolha de 90% das garrafas de bebidas de plástico descartáveis até 2025.
A Associação Sistema Terrestre Sustentável-Zero considera as medidas propostas interessantes, mas lamenta a falta de metas específicas. Segundo os ambientalistas, "Bruxelas finalmente acordou para o problema" dos plásticos, mas "ainda que promissora", a proposta "tem falhas importantes".
Em comunicado, a associação sublinhou que a "ausência de metas de redução aplicáveis a nível nacional para as embalagens descartáveis para alimentos e copos é uma falha grave, bem como a proposta de revisão sobre esta matéria seis anos após a entrada em vigor", já que "empurrará a revisão para 2027". Para a Zero, o período de revisão devia ser encurtado para três anos.
De acordo com a BBC, a Comissão Europeia estima que a proibição dos produtos referidos irá evitar 3,4 milhões de toneladas de emissão de carbono, evitar danos no meio ambiente que custariam cerca de 22 mil milhões de euros até 2030 e poupar aos consumidores 6,5 mil milhões de euros.
Em outubro de 2017, a Quercus emitiu um comunicado no qual revelava que, em Portugal, são consumidos anualmente 721 milhões de garrafas de plástico, 259 milhões de copos de café, mil milhões de palhinhas, 40 milhões de embalagens de "fast food" e 10 mil milhões de beatas de cigarro.
As propostas da Comissão serão agora transmitidas ao Parlamento Europeu e ao Conselho para aprovação.
Fonte: JN 28-05-2018
Por outro lado, as embalagens de bebidas descartáveis feitas de plástico só serão autorizadas no mercado se as respetivas tampas se mantiverem agarradas à embalagem.
A proposta de Bruxelas indica ainda que os Estados-membros terão de reduzir a utilização de plásticos em recipientes descartáveis para alimentos e bebidas, através da fixação de objetivos nacionais de redução, disponibilizando produtos alternativos nos pontos de venda ou garantindo que os produtos de plástico descartáveis não possam ser fornecidos gratuitamente. A Comissão apresentou ainda o objetivo de recolha de 90% das garrafas de bebidas de plástico descartáveis até 2025.
A Associação Sistema Terrestre Sustentável-Zero considera as medidas propostas interessantes, mas lamenta a falta de metas específicas. Segundo os ambientalistas, "Bruxelas finalmente acordou para o problema" dos plásticos, mas "ainda que promissora", a proposta "tem falhas importantes".
Em comunicado, a associação sublinhou que a "ausência de metas de redução aplicáveis a nível nacional para as embalagens descartáveis para alimentos e copos é uma falha grave, bem como a proposta de revisão sobre esta matéria seis anos após a entrada em vigor", já que "empurrará a revisão para 2027". Para a Zero, o período de revisão devia ser encurtado para três anos.
De acordo com a BBC, a Comissão Europeia estima que a proibição dos produtos referidos irá evitar 3,4 milhões de toneladas de emissão de carbono, evitar danos no meio ambiente que custariam cerca de 22 mil milhões de euros até 2030 e poupar aos consumidores 6,5 mil milhões de euros.
Em outubro de 2017, a Quercus emitiu um comunicado no qual revelava que, em Portugal, são consumidos anualmente 721 milhões de garrafas de plástico, 259 milhões de copos de café, mil milhões de palhinhas, 40 milhões de embalagens de "fast food" e 10 mil milhões de beatas de cigarro.
As propostas da Comissão serão agora transmitidas ao Parlamento Europeu e ao Conselho para aprovação.
Fonte: JN 28-05-2018
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