O Painel dos
Contaminantes na Cadeia Alimentar da Autoridade Europeia para a
Segurança dos Alimentos publicou um parecer sobre os possíveis riscos
para a saúde associados à presença de arsénio como um contaminante nos
alimentos.
O Painel comparou os teores de arsénio que
as pessoas poderão consumir através dos alimentos e bebidas, com os
níveis susceptíveis causar de problemas de saúde. Como a diferença
encontrada foi pequena ou nula, não foi possível eliminar a
possibilidade de risco para a saúde em algumas pessoas.
No entanto, o Painel também assinalou incertezas consideráveis no que se refere à sua avaliação de risco. Apontou a necessidade de mais dados relativos a teores de arsénico orgânico e inorgânico em diferentes alimentos, assim como relativos à relação entre os níveis de ingestão de arsénio e os possíveis efeitos para a saúde.
O arsénio é um contaminante que está amplamente distribuído, ocorrendo quer naturalmente quer em resultado da actividade humana. Surge em muitas formas diferentes, orgânicas (i.e. contendo carbono) e inorgânicas. Os alimentos constituem a principal fonte de exposição ao arsénio para a generalidade da população Europeia.
As principais fontes de exposição por via alimentar ao arsénio inorgânico, de acordo com o Painel, são os cereais em grão e os produtos derivado de cereais, alimentos para usos especiais (como algas), água engarrafada, café e cerveja, arroz e produtos derivados de arroz, peixe e vegetais.
A Comissão Europeia solicitou à EFSA que avaliação dos riscos para a saúde relativos à presença de arsénio como um contaminante dos alimentos, sendo que presentemente não existem para o arsénio níveis máximos harmonizados nos alimentos. O parecer científico da EFSA irá ajudar a informar qualquer medida de seguimento a ser tomada pela CE e/ou Estado membro.
O Painel do Contaminantes está actualmente a trabalhar numa série de pareceres relativos a metais, como o arsénio, que ocorrem como contaminantes nos alimentos. Neste ano já foram publicados pareceres sobre cádmio e urânio, devendo um parecer sobre o chumbo ainda ser adoptado nos próximos meses.
2009.10.23
Fonte: ASAE
No entanto, o Painel também assinalou incertezas consideráveis no que se refere à sua avaliação de risco. Apontou a necessidade de mais dados relativos a teores de arsénico orgânico e inorgânico em diferentes alimentos, assim como relativos à relação entre os níveis de ingestão de arsénio e os possíveis efeitos para a saúde.
O arsénio é um contaminante que está amplamente distribuído, ocorrendo quer naturalmente quer em resultado da actividade humana. Surge em muitas formas diferentes, orgânicas (i.e. contendo carbono) e inorgânicas. Os alimentos constituem a principal fonte de exposição ao arsénio para a generalidade da população Europeia.
As principais fontes de exposição por via alimentar ao arsénio inorgânico, de acordo com o Painel, são os cereais em grão e os produtos derivado de cereais, alimentos para usos especiais (como algas), água engarrafada, café e cerveja, arroz e produtos derivados de arroz, peixe e vegetais.
A Comissão Europeia solicitou à EFSA que avaliação dos riscos para a saúde relativos à presença de arsénio como um contaminante dos alimentos, sendo que presentemente não existem para o arsénio níveis máximos harmonizados nos alimentos. O parecer científico da EFSA irá ajudar a informar qualquer medida de seguimento a ser tomada pela CE e/ou Estado membro.
O Painel do Contaminantes está actualmente a trabalhar numa série de pareceres relativos a metais, como o arsénio, que ocorrem como contaminantes nos alimentos. Neste ano já foram publicados pareceres sobre cádmio e urânio, devendo um parecer sobre o chumbo ainda ser adoptado nos próximos meses.
2009.10.23
Fonte: ASAE
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