Director geral da Saúde garante que não há mais casos e que programa de vigilância continua activo.
O director geral da Saúde, Francisco George, garantiu hoje que não há mais casos notificados da variante da doença de Creutzfeldt-Jacob e que continua activo o programa de vigilância.
O director geral da Saúde, Francisco George, garantiu hoje que não há mais casos notificados da variante da doença de Creutzfeldt-Jacob e que continua activo o programa de vigilância.
Morreu quinta-feira a segunda das duas pessoas a quem fora diagnosticada a variante da doença de Creutzfeldt-Jacob, relacionada com o consumo de carne contaminada com BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina), doença conhecida como das ?vacas loucas?.
Em declarações à agência Lusa, Francisco George disse que "não há mais casos notificados" e acrescentou: "não acredito que os médicos, perante uma presunção de diagnóstico desta doença, não notifiquem as autoridades, até por razões de segurança".
"Eles notificam e procuram saber as normas e procedimentos, quer nacionais quer europeus, desta doença que é muito rara", referiu.
Sobre a possibilidade de virem a aparecer mais casos da doença, o director geral limitou-se a dizer que as autoridades estão "atentas" e que está activo o programa de vigilância para o problema.
Francisco George explicou que a doença que causou a morte dos dois jovens em Portugal é uma variante da doença Creutzfeldt-Jacob, "mais frequente e conhecida há muitas dezenas de anos".
"É variante porque surge em idades mais jovens do que a forma esporádica clássica", precisou, adiantando que "tudo indica que a variante tem uma relação causa efeito com o consumo de carne contaminada com BSE".
O director-geral referiu também que os dois jovens falecidos terão consumido carne contaminada antes dos programas sanitários de vigilância para evitar esse consumo, lembrando que o período de incubação da doença é muito longo.
O responsável da Direcção Geral da Saúde lembrou que houve "um período cego em que a doença existia e não foi controlada".
Francisco George recordou que a doença surgiu na Inglaterra e que, até agora, no total, se registaram 164 óbitos no Reino Unido, 23 em França, um em Itália, três na Holanda e cinco em Espanha.
"Os óbitos não chegam [no total] a 200 no mundo inteiro", o que, para o director-geral, significa tratar-se de uma doença rara.
A morte do primeiro jovem com a variante da Creutzfeldt-Jacob ocorreu em Abril de 2007, tinha 14 anos.
Quinta-feira faleceu a segunda vítima da doença, uma adolescente de 16 anos.
Quando estes dois casos foram divulgados, em Fevereiro de 2007, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, admitiu a possibilidade de virem a aparecer "mais dois ou três casos" da doença.
Cinco meses depois, o também o neurologista Cortez Pimentel admitiu a possibilidade de novos casos, estimando, contudo, que a doença venha a desaparecer.
2009.02.13
Fonte: Agroportal
Em declarações à agência Lusa, Francisco George disse que "não há mais casos notificados" e acrescentou: "não acredito que os médicos, perante uma presunção de diagnóstico desta doença, não notifiquem as autoridades, até por razões de segurança".
"Eles notificam e procuram saber as normas e procedimentos, quer nacionais quer europeus, desta doença que é muito rara", referiu.
Sobre a possibilidade de virem a aparecer mais casos da doença, o director geral limitou-se a dizer que as autoridades estão "atentas" e que está activo o programa de vigilância para o problema.
Francisco George explicou que a doença que causou a morte dos dois jovens em Portugal é uma variante da doença Creutzfeldt-Jacob, "mais frequente e conhecida há muitas dezenas de anos".
"É variante porque surge em idades mais jovens do que a forma esporádica clássica", precisou, adiantando que "tudo indica que a variante tem uma relação causa efeito com o consumo de carne contaminada com BSE".
O director-geral referiu também que os dois jovens falecidos terão consumido carne contaminada antes dos programas sanitários de vigilância para evitar esse consumo, lembrando que o período de incubação da doença é muito longo.
O responsável da Direcção Geral da Saúde lembrou que houve "um período cego em que a doença existia e não foi controlada".
Francisco George recordou que a doença surgiu na Inglaterra e que, até agora, no total, se registaram 164 óbitos no Reino Unido, 23 em França, um em Itália, três na Holanda e cinco em Espanha.
"Os óbitos não chegam [no total] a 200 no mundo inteiro", o que, para o director-geral, significa tratar-se de uma doença rara.
A morte do primeiro jovem com a variante da Creutzfeldt-Jacob ocorreu em Abril de 2007, tinha 14 anos.
Quinta-feira faleceu a segunda vítima da doença, uma adolescente de 16 anos.
Quando estes dois casos foram divulgados, em Fevereiro de 2007, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, admitiu a possibilidade de virem a aparecer "mais dois ou três casos" da doença.
Cinco meses depois, o também o neurologista Cortez Pimentel admitiu a possibilidade de novos casos, estimando, contudo, que a doença venha a desaparecer.
2009.02.13
Fonte: Agroportal
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