
O Corega Super Creme, usado como creme para fixar próteses dentárias, vai ser retirado do mercado por "potenciais riscos para a saúde do uso em quantidades excessivas a longo prazo" por conter zinco.
A informação é da própria empresa GlaxoSmithKline (GSK), que "tomou voluntariamente a precaução" de interromper a produção, distribuição e publicidade do produto.
Em Portugal, o produto com zinco corresponde a 28 por cento das vendas e "confirma que a maioria dos produtos de fixação Corega não é afectada". Em resposta à agência Lusa, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) refere ter sido informada da decisão da GSK e esclarece que, "até à data, nenhuma outra empresa comunicou a intenção de descontinuar a produção, distribuição e publicidade deste tipo de produtos".
O organismo refere ainda que o "zinco é uma substância que existe em inúmeros produtos e fundamental para a saúde do organismo". "Apenas se usado durante longos períodos de tempo (vários anos) e em quantidades excessivas, o zinco poderá acumular-se no organismo e por essa via provocar algumas perturbações. Se usados de acordo com as instruções de utilização, estes produtos não apresentam riscos significativos", acrescenta.
A GSK cita, por seu lado, um dos responsáveis da empresa, Howard Marsh, para sublinhar que a decisão foi tomada depois de se conhecerem "potenciais problemas para a saúde associados ao uso de quantidades excessivas a longo prazo dos cremes fixativos para próteses dentárias com zinco".
"Estes casos são muito raros, atendendo a que vários milhões de pessoas utilizam estes produtos a nível mundial. Se alguém estiver preocupado porque pode ter utilizado o produto em excesso deverá parar de usá-lo, falar com o seu médico e substituir por um fixativo para próteses sem zinco", alertou.
No ano passado, a empresa recebeu internacionalmente um número maior de notificações de acontecimentos adversos. "Em conjunto com a literatura publicada, estes sugerem que o uso excessivo destes produtos, habitualmente ao longo de vários anos, podem levar ao desenvolvimento de elevados níveis de zinco no organismo", refere a empresa, em comunicado.
Esse uso pode estar associado a sintomas neurológicos como dormência, formigueiro ou fraqueza dos braços e pernas, dificuldades em andar e de equilíbrio e perturbações sanguíneas tais como anemia. O zinco é apenas absorvido quando engolido.
A empresa refere que quem utiliza o creme em causa correctamente o continue a "fazer em segurança" e como recomendado na embalagem.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Em Portugal, o produto com zinco corresponde a 28 por cento das vendas e "confirma que a maioria dos produtos de fixação Corega não é afectada". Em resposta à agência Lusa, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) refere ter sido informada da decisão da GSK e esclarece que, "até à data, nenhuma outra empresa comunicou a intenção de descontinuar a produção, distribuição e publicidade deste tipo de produtos".
O organismo refere ainda que o "zinco é uma substância que existe em inúmeros produtos e fundamental para a saúde do organismo". "Apenas se usado durante longos períodos de tempo (vários anos) e em quantidades excessivas, o zinco poderá acumular-se no organismo e por essa via provocar algumas perturbações. Se usados de acordo com as instruções de utilização, estes produtos não apresentam riscos significativos", acrescenta.
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A GSK cita, por seu lado, um dos responsáveis da empresa, Howard Marsh, para sublinhar que a decisão foi tomada depois de se conhecerem "potenciais problemas para a saúde associados ao uso de quantidades excessivas a longo prazo dos cremes fixativos para próteses dentárias com zinco".
"Estes casos são muito raros, atendendo a que vários milhões de pessoas utilizam estes produtos a nível mundial. Se alguém estiver preocupado porque pode ter utilizado o produto em excesso deverá parar de usá-lo, falar com o seu médico e substituir por um fixativo para próteses sem zinco", alertou.
No ano passado, a empresa recebeu internacionalmente um número maior de notificações de acontecimentos adversos. "Em conjunto com a literatura publicada, estes sugerem que o uso excessivo destes produtos, habitualmente ao longo de vários anos, podem levar ao desenvolvimento de elevados níveis de zinco no organismo", refere a empresa, em comunicado.
Esse uso pode estar associado a sintomas neurológicos como dormência, formigueiro ou fraqueza dos braços e pernas, dificuldades em andar e de equilíbrio e perturbações sanguíneas tais como anemia. O zinco é apenas absorvido quando engolido.
A empresa refere que quem utiliza o creme em causa correctamente o continue a "fazer em segurança" e como recomendado na embalagem.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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