O país que já proibiu o milho MON 810 da Monsanto pode agora vetar a batata transgénica recém autorizada para cultivo em solo europeu. O ministério do Meio Ambiente da França classificou como parcial a avaliação feita pelo Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) por não levar em consideração os impactos ecológicos da variedade geneticamente modificada.
"A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar usou evidência parcial para aprovar culturas geneticamente modificadas, incluindo a batata desenvolvida pela BASF, e deveriam reformular seus métodos, afirmou ministro do ambiente francês.A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar usou evidência parcial para aprovar culturas geneticamente modificadas, incluindo a batata desenvolvida pela BASF, e deveriam reformular seus métodos.
A França já havia invocado os riscos ambientais para suspender o plantio do milho MON 810 da Monsanto, o qual foi a única cultura OGM aprovada para plantio na União Europeia antes da aprovação desta semana da batata Amflora da BASF.
O Secretário de Estado do governo francês, Chantal Jouanno, disse que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA), cujas opiniões são usadas por executivos da União Europeia, têm igonorado os efeitos ambientais dos organismos geneticamente modificados (GMO).
O Jornal Francês Le Parisien informou: "Nós não reconhecemos eles [a comissão europeia] como especialistas [em impactos causados pelos OGM] porque as suas opiniões são incompletas" e continua "eles [a comissão europeia] estão somente interessados nas consequências dos OGM ao nível da saúde, não tomam em consideração os impactos ambientais a longo prazo" e citou como exemplos a contaminação do solo e os efeitos adversos em outras espécies."
O Comité Nacional de Biotecnologia (HCB) foi requisitado a se pronunciar sobre a biosegurança da batata Amflora. Em jogo também está a autonomia dos países integrantes do bloco europeu traçarem suas próprias políticas sobre o uso de organismos transgénicos. A Comissão Europeia deve pronunciar-se esta semana propondo autonomia decisória para os Estados.
Fonte: Reuters 05-03-2010
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