A batata Amflora destina-se à produção de amido para a indústria do papel, mas poderá ser utilizada como complemento alimentar para animais e não há garantias de que não seja introduzida na alimentação humana
A Amflora é um OGM (organismo geneticamente modificado) da empresa alemã BASF que tinha ameaçado deslocalizar as suas empresas da Europa, caso esta não fosse autorizada na União Europeia até finais de Fevereiro 2010. BASF pensa assim obter lucros anuais de 40 milhões de Euros.
Amflora, a batata da discórdia
O presidente da Comissão Europeia tinha uma tarefa difícil, depois de uma votação no ano passado, ter obtido a não autorização de novas culturas OGM com votos de 22 países. Com efeito os governos europeus não queriam opor-se à opinião pública que vê com muita apreensão os produtos OGM. A saída do comissário Stavros Dimas, opositor da cultura de OGM na Europa, facilitou a tarefa de Durão Barroso.
A batata OGM Amflora permite a obtenção de uma taxa de amido mais elevada sob a forma de amilopectina. Esta tem uma enorme aplicação na indústria do papel, têxtil e sector agro-alimentar. Também está autorizada para a alimentação animal.
Esta batata OGM contém um gene que lhe confere resistência a dois antibióticos, a kanamicina e a neomicina. Estes antibióticos poderão não ser eficazes quando for necessário a sua utilização para o tratamento de doenças como a tuberculose.
Opinião contrária tem a Europabio – Organização dos Industriais das Biotecnologias Agrícolas.
Um representante afirma que há uma enorme confusão sobre este assunto. “O gene em causa”, explica, “só tem resistência a antibióticos de uma velha geração que já não têm uma utilização significativa nas pessoas”. “Na verdade”, acrescenta, “este gene pode ser encontrado em qualquer pedaço de terra que se escave no jardim”.
"Super Batata", a possível alternativa
Na Alemanha, um projeto do Emsland Group e do Europlant conseguiu criar pelo método de TILLING (Targeting Induced Local Lesions in Genomes) uma batata com o mesmo teor de amilopectina, sem os riscos do OGM (segundo dizem eles). Entretanto já "felicitaram" a BASF pela vitória da Amflora.
QUALI.PT 18-03-2010
Amflora, a batata da discórdia
O presidente da Comissão Europeia tinha uma tarefa difícil, depois de uma votação no ano passado, ter obtido a não autorização de novas culturas OGM com votos de 22 países. Com efeito os governos europeus não queriam opor-se à opinião pública que vê com muita apreensão os produtos OGM. A saída do comissário Stavros Dimas, opositor da cultura de OGM na Europa, facilitou a tarefa de Durão Barroso.
A batata OGM Amflora permite a obtenção de uma taxa de amido mais elevada sob a forma de amilopectina. Esta tem uma enorme aplicação na indústria do papel, têxtil e sector agro-alimentar. Também está autorizada para a alimentação animal.
Esta batata OGM contém um gene que lhe confere resistência a dois antibióticos, a kanamicina e a neomicina. Estes antibióticos poderão não ser eficazes quando for necessário a sua utilização para o tratamento de doenças como a tuberculose.
Opinião contrária tem a Europabio – Organização dos Industriais das Biotecnologias Agrícolas.
Um representante afirma que há uma enorme confusão sobre este assunto. “O gene em causa”, explica, “só tem resistência a antibióticos de uma velha geração que já não têm uma utilização significativa nas pessoas”. “Na verdade”, acrescenta, “este gene pode ser encontrado em qualquer pedaço de terra que se escave no jardim”.
"Super Batata", a possível alternativa
Na Alemanha, um projeto do Emsland Group e do Europlant conseguiu criar pelo método de TILLING (Targeting Induced Local Lesions in Genomes) uma batata com o mesmo teor de amilopectina, sem os riscos do OGM (segundo dizem eles). Entretanto já "felicitaram" a BASF pela vitória da Amflora.
QUALI.PT 18-03-2010
{hwdvs-player}id=170|height=262|width=350{/hwdvs-player} {hwdvs-player}id=171|height=262|width=350{/hwdvs-player} {hwdvs-player}id=172|height=262|width=350{/hwdvs-player}
Comentários: